Ainda repercute em jornais da Europa, como o La Reppublica e o II Messaggero (ambos da Itália) e o El País (Espanha), a notícia de que o bispo de Viterbo, Lorenzo Chiarinelli, negou o casamento a um jovem porque este, em consequência de um acidente, tornou-se portador de "impotência copulativa".
Com 26 anos, o jovem (seu nome tem sido omitido pela imprensa) sofreu um acidente de carro quando faltava menos de um mês para casar-se. Ele perdeu os movimentos das duas pernas e ficou impotente. É de Tuscia, região central da Itália.
Pelas normas canônicas, não pode haver união religiosa quando o casal está impossibilitado de procriar, de constituir uma família.
Antes do acidente, o jovem se indispôs contra a igreja ao não participar do curso de preparação para o o casamento e ao se declarar ateu. Os jornais especulam que tal atitude teria influenciado a decisão do bispo.
Na Itália, as opiniões estão divididas. Há quem afirme que o bispo não pode passar por cima das normas canônicas e há quem critique duramente a igreja por desconsiderar o amor que une o casal.
No final de semana, os jovens se casaram no civil, no hospital onde o rapaz está hospitalizado.
Convidado por familiares dos noivos, um padre abençoou as alianças e disse que ele gostaria de casar os dois, caso o jovem se cure da impotência, uma possibilidade aventada pelos médicos.
As normas canônicas que impedem o casamento do homem impotente, sob a alegação de que ele não pode constituir família, são mais um anacronismo da religião católica. Pois um casal, mesmo com “impotência copulativa”, pode ter uma numerosa prole por intermédio da adoção de crianças.
Há também as modernas técnicas de inseminação, mas, para a igreja, tais avanços científicos são pecados.
Um dia, um papa ainda vai se desculpar por isso, da mesma forma que João Paulo II pediu perdão pelo fato de a igreja ter condenado Nicolau Copérnico (1473-1543) pela 'ousadia" dele afirmar que a Terra não era o centro do universo, contrariando as escrituras.
Padre holandês recusa funeral a corpo de homem que morreu por eutanásia.
agosto de 2011
Vaticano recusa funeral a paciente terminal que pediu antecipação da morte.
dezembro de 2006
Com 26 anos, o jovem (seu nome tem sido omitido pela imprensa) sofreu um acidente de carro quando faltava menos de um mês para casar-se. Ele perdeu os movimentos das duas pernas e ficou impotente. É de Tuscia, região central da Itália.
Pelas normas canônicas, não pode haver união religiosa quando o casal está impossibilitado de procriar, de constituir uma família.
Antes do acidente, o jovem se indispôs contra a igreja ao não participar do curso de preparação para o o casamento e ao se declarar ateu. Os jornais especulam que tal atitude teria influenciado a decisão do bispo.
Na Itália, as opiniões estão divididas. Há quem afirme que o bispo não pode passar por cima das normas canônicas e há quem critique duramente a igreja por desconsiderar o amor que une o casal.
No final de semana, os jovens se casaram no civil, no hospital onde o rapaz está hospitalizado.
Convidado por familiares dos noivos, um padre abençoou as alianças e disse que ele gostaria de casar os dois, caso o jovem se cure da impotência, uma possibilidade aventada pelos médicos.
As normas canônicas que impedem o casamento do homem impotente, sob a alegação de que ele não pode constituir família, são mais um anacronismo da religião católica. Pois um casal, mesmo com “impotência copulativa”, pode ter uma numerosa prole por intermédio da adoção de crianças.
Há também as modernas técnicas de inseminação, mas, para a igreja, tais avanços científicos são pecados.
Um dia, um papa ainda vai se desculpar por isso, da mesma forma que João Paulo II pediu perdão pelo fato de a igreja ter condenado Nicolau Copérnico (1473-1543) pela 'ousadia" dele afirmar que a Terra não era o centro do universo, contrariando as escrituras.
Padre holandês recusa funeral a corpo de homem que morreu por eutanásia.
agosto de 2011
Vaticano recusa funeral a paciente terminal que pediu antecipação da morte.
dezembro de 2006
Comentários
Esta atitude é absolutamente estúpida e ridícula.
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