Carla, 17, contou hoje (15) à polícia como conseguiu sobreviver ao ataque de D.F., 16, o Maníaco da Cruz. “Não demonstrei medo, não entrei em pânico e deixei ele faltar”, disse ela com voz pausada em rápida entrevista à imprensa de Campo Grande. “Durante todo o momento achei que não sairia viva”.
Foi a mãe dela que passou à imprensa detalhes da abordagem do adolescente.
No dia 25 de setembro, quinta, Carla voltava sozinha para casa, vinda de um show de música, quando apareceu um jovem bem aparentado, de cabelos longos e encarolados e com uma faca pontiaguda na mão com luva.
Não demorou muito para Carla se dar conta de que estava diante do maníaco que já tinha matado duas pessoas em Rio Brilhante, deixando os corpos em forma de cruz (braços abertos e pés juntos).
Mais tarde, ela viria saber que o rapaz matava as pessoas que ele consideradas pecadoras, mas naquele instante, ao ser ‘entrevistada” pelo maníaco, ela intuiu o que se passava pela cabeça maluca dele. Foi o que a salvou.
Por quase duas horas Carla ficou sob a mira da faca. Ela se concentrou para se manter calma e responder as perguntas do maníaco de forma a não desencadear a sua fúria assassina. Qualquer vacilo, seria o fim dela. O rapaz tinha saído de casa para matar.
A primeira pergunta que D.F. fez foi se ela acreditava em Deus. Ela disse que sim e devolveu a pergunta, numa tentativa de estabelecer um diálogo amigável: “E você, acredita em Deus?”. Ele disse que não.
O rapaz também quis saber se ela era virgem e a resposta foi sim. Perguntou várias vezes se ela tinha namorado e Carla sempre respondeu que não. Ela perguntou o mesmo para o rapaz e ele disse: “Você acha que alguém namoraria comigo?”. Ela: “Acho que sim”. A esperteza de demonstrar interesse por ele estava funcionando.
Enquanto os dois conversavam, o telefone dela tocou várias meses, e o rapaz permitiu que ela atendesse somente um, o da mãe, mas no “viva voz”.
Carla precisava saber o que dizer para a mãe. Qualquer palavra que indicasse que estava sob a ameaça poderia ser fatal. “Já estou indo, mãe”, falou. A mãe desconfiou que havia algo de estranho na voz da menina e pediu para que o irmão saísse para encontrá-la.
Mas antes que Carla fosse localizada, D.F. setenciou: “Você é realmente ingênua”. Ele quis dizer que a garota era pura, uma não-pecadora, e, portanto, merecia continuar viva. E se mostrou frustrado: “Saí para matar uma vadia e encontrei você.”
Carla falou à imprensa coberta
por um colete da polícia
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Três dias depois, 28 de setembro, sábado, o adolescente ligou para a garota para reforçar a advertência de que ela ficasse quieta. E ela de fato não procurou a polícia, apenas contou o que ocorrera à mãe.
No dia 7 de outubro, o jornal de Rio Brilhante informou que foi encontrado o corpo da terceira vítima do Maníaco da Cruz, a estudante Gleice Kelly da Silva, 13.
D.F. foi preso em sua casa na madrugada do dia 9, quinta. Em seu quarto, entre outras tantas provas, havia uma lista com os nomes de três pessoas. Na frente de dois deles estava escrito "morta" e na do terceiro, 'salva". Era a Carla.
Ela e a família mudaram-se. Querem distância de Rio Brilhante. Suspeitam que, lá, existam mais satânicos.
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Maníaco diz que sua namorada sabia dos crimes
outubro de 2008
Caso do Maníaco da Cruz.
Comentários
ELE NÃO AGIA SOZINHOOOOOOOO
TEM MAS GENTE POR TRÁS,
A 1º VITIMA, ERA BEM MAS FORTE DO Q ELE,
O 2º ERA UM HOMEM, MAS VELHO,
E ELE UM GAROTO DE PORTE PEQUENO NÃO IA DA CONTA.
OS AMIGUINHOS SATANICOS DELES CONCERTEZA, SABEMM QUEM É E AJUDARAM ELE, ISSO TA NA CARA!
Ele usava luvas de procedimento para matar,, entao ate ele calçar as luvas dava para as vitimas ao menos tentarem fugir neh?????? Ow ele ja aboradava as pessoas com luva?????????
Acredito eu, que ele nao agiu sozinho, tanto que segundos indicios mais seis pessoas +/- sabiam dos crimes, e outra gente a arma dele era uuma faca, ou um canivete acho, se ele estivesse sozinho dava para as vitimas fugir, ou lutar com ele ei la, soh sei que este rapaz não conseguiria cometer esses homicidios sozinho.......
Pq c ela pudesse ela teria falado e isso não faz dela cumplice deles ou dele.
N descartando essa possibilidade de os amiguinhos ajudarem.Tudo mt mal resolvido ainda.
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