Um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas a dois anos, oito meses e 12 dias de prisão em regime semi-aberto por ter demolido em 2005 em Belo Horizonte três casas da década de 40 que estavam em tombamento histórico.
Mas a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade e pelo pagamento de multa (o valor não foi ainda decidido).
Ou seja, no fim, o pastor saiu no lucro porque dinheiro não falta à Iurd para pagar a multa, e a prestação de serviços à comunidade o pastor pode alegar que se trata do seu trabalho cotidiano.
No lugar das casas, foi construído um estacionamento para carros de fiéis da Universal.
O pastor disse à Justiça que não sabia que as casas estavam sob a proteção do departamento do patrimônio histórico da cidade. Não é verdade.
Ele sabia muito bem da situação dos imóveis, como ficou provado nos autos do processo, porque representantes da Universal compareceram por diversas vezes em reuniões da prefeitura realizadas para a discussão do tombamento.
Veja só: 16 dias antes de sair uma decisão da prefeitura, a pastor, em um final de semana de agosto, providenciou a derrubada das casas na calada da noite, de madrugada. Cometeu um crime.
O Ministério Público está movendo contra Universal outra ação, agora civil pública, que é destinada a proteger interesses coletivos de bens tutelados. A ação que foi julgada pelo TJ, depois de passar pela primeira instância, é penal.
Ainda que o valor da multa não esteja definido – o que ocorrerá só com o julgamento da ação civil pública – a pena substitutiva ao pastor é branda. Na prática, é uma absolvição, porque o pastor não vai ficar sequer um dia na cadeia.
Esse não é o primeiro caso em que a Igreja Universal destrói patrimônio histórico para construir templos. Portanto, a punição teria de ser exemplar, para que a igreja não mais cometa o crime.
Moradores de Belo Horizonte que acompanham o caso acham que a prefeitura deveria desapropriar o estacionamento da Universal para construir no local um parque.
Pastor da Universal queima imagens sacras do século 17.
outubro de 2007
Mas a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade e pelo pagamento de multa (o valor não foi ainda decidido).
Ou seja, no fim, o pastor saiu no lucro porque dinheiro não falta à Iurd para pagar a multa, e a prestação de serviços à comunidade o pastor pode alegar que se trata do seu trabalho cotidiano.
No lugar das casas, foi construído um estacionamento para carros de fiéis da Universal.
O pastor disse à Justiça que não sabia que as casas estavam sob a proteção do departamento do patrimônio histórico da cidade. Não é verdade.
Ele sabia muito bem da situação dos imóveis, como ficou provado nos autos do processo, porque representantes da Universal compareceram por diversas vezes em reuniões da prefeitura realizadas para a discussão do tombamento.
Veja só: 16 dias antes de sair uma decisão da prefeitura, a pastor, em um final de semana de agosto, providenciou a derrubada das casas na calada da noite, de madrugada. Cometeu um crime.
O Ministério Público está movendo contra Universal outra ação, agora civil pública, que é destinada a proteger interesses coletivos de bens tutelados. A ação que foi julgada pelo TJ, depois de passar pela primeira instância, é penal.
Ainda que o valor da multa não esteja definido – o que ocorrerá só com o julgamento da ação civil pública – a pena substitutiva ao pastor é branda. Na prática, é uma absolvição, porque o pastor não vai ficar sequer um dia na cadeia.
Esse não é o primeiro caso em que a Igreja Universal destrói patrimônio histórico para construir templos. Portanto, a punição teria de ser exemplar, para que a igreja não mais cometa o crime.
Moradores de Belo Horizonte que acompanham o caso acham que a prefeitura deveria desapropriar o estacionamento da Universal para construir no local um parque.
Pastor da Universal queima imagens sacras do século 17.
outubro de 2007
Comentários
Onde está o aparato do Estado:Polícias Federal,militar,civil,municipal.Promotores,fiscais federais,estaduais,municipais.
Qualquer investigação colocaria estes autodenominados bispos e pastores na cadeia por muitos anos.Ou acabamos com esta quadrilha ou ela vai tomarconta do Brasil.
Obviamente que dinheiro não falta para esses "pastores" hipócritas.
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