Os responsáveis pela associação que representa os alunos de medicina da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo), campus de Guarulhos, tiveram de assinar ontem (21) com o MP (Ministério Público) de São Paulo um TAC (Termo de Ajuste de Conduta).
Pelo firmado no documento, eles vão ter de se retratar às ofensas aos negros e às mulheres publicadas ao final de agosto de 2008 no boletim “O Menisco-Intermed 2008”.
O boletim da Associação Atlética Acadêmica Pereira Barreto vai ter de publicar que não houve intenção de promover a discriminação. Também terá de divulgar texto sobre a história do negro e da mulher na medicina. Essas informações são do serviço de imprensa do MP.
No ano passado, entidades de defesa dos negros e das mulheres denunciaram as ofensas ao Ministério Público, que abriu um inquérito civil.
Ontem, Tiago Cyrillo Devitte, presidente da associação, foi advertido de que, se houver descumprimento do TAC, haverá a aplicação de multa diária de R$ 500.
> Acusado de racismo é condenado a pagar R$ 20,7 mil a copeira. (janeiro de 2009)
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