Quando Joseph Ratzinger foi eleito papa, em 2005, o Vaticano informou que a beatificação do antecessor, o carismático João Paulo 2º, o polonês Karol Wojtyla, ia ocorrer em tempo recorde. Mas agora o processo de beatificação está emperrado por conta de uma volumosa correspondência entre Wojtyla e a polonesa Wanda Poltawska, hoje com 88 anos.
Wanda (foto) foi “a amiga do coração” de Wojtyla, conforme destacam sites que cobrem religião e jornais italianos, como o La Stampa.
A polonesa repudia qualquer insinuação sobre seu “relacionamento espiritual” com o seu conterrâneo. “O que há de errado na amizade de um padre com uma mulher? O padre não é um ser humano?”
O Vaticano afirma que as insinuações maliciosas partem da imprensa sensacionalista, mas declarações de sacerdotes da própria hierarquia da Igreja Católica têm mantido sob questionamento o tipo de ligação afetiva entre os dois.
Declarações como a do cardeal Saraiva Martins segundo as quais as cartas enviadas por Wojtyla deveriam ser minuciosamente examinadas, para “evitar possíveis problemas futuros”. Martins é o presidente emérito do escritório de canonizações.
Wanda e Wojtyla, um ano mais velho do que ela, se tornaram amigos após a Segunda Guerra Mundial, em 1950. Ela tinha passado por um campo de concentração onde serviu de cobaia a médicos nazistas. Na época, o futuro papa era capelão. “Ele [Wojtyla] se tornou o meu confessor e me ajudou a sair da dor do confinamento”, relata.
Ela fez carreira na área de psiquiatria infantil, casou-se com um médico com quem teve três filhos e nunca perdeu contato com Wojtyla – ambos mantiveram intensa correspondência. “Tenho uma mala cheia de suas cartas”, disse. Ela afirma que foi curada em 1962 de um tumor com orações do padre Pio as quais foram pedidas por Wojtyla.
Wanda visitava o papa com frequência, em Roma (foto). Ia acompanhada do marido e de um dos filhos.
João Paulo 2º teria deixado em testamento instruções para que todas as cartas recebidas de sua amiga fossem queimadas.
Wanda cedeu um punhado de cartas que recebeu Wojtyla aos responsáveis pelo processo de canonização. “Não posso dizer qual foi a parte da correspondência que eu entreguei”, diz.
O cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário particular de João Paulo 2º, acusa Wanda de reivindicar um ‘relacionamento especial’ com o papa que nunca existiu.
Mas quando o papa sofreu em 1981 o atentado na Praça de São Paulo, Wanda ficou ao lado dele, até que se recuperasse. E quando ele morreu, no dia 2 de abril de 2005, ela estava lá, no quarto papal. “Passei metade do último ano de vida dele em Roma”, disse a “caríssima Dusia”, como era chamada pelo papa. Dusia é o apelido dela.
Wanda pretende publicar em livro parte das cartas que recebeu do papa. Ela garante que se trata de “meditações religiosas”.
Não se acredita que ela possa divulgar algo que dificulte a canonização, mas mesmo assim o Vaticano tenta impedir a publicação do livro e quer que Wanda lhe entregue toda a correspondência do Wojtyla.
Diário secreto de Wanda: 'Entre eu e Wojtyla, amizade pura'.
fevereiro de 2010
Processo de beatificação do papa João Paulo 2º
Wanda (foto) foi “a amiga do coração” de Wojtyla, conforme destacam sites que cobrem religião e jornais italianos, como o La Stampa.
A polonesa repudia qualquer insinuação sobre seu “relacionamento espiritual” com o seu conterrâneo. “O que há de errado na amizade de um padre com uma mulher? O padre não é um ser humano?”
O Vaticano afirma que as insinuações maliciosas partem da imprensa sensacionalista, mas declarações de sacerdotes da própria hierarquia da Igreja Católica têm mantido sob questionamento o tipo de ligação afetiva entre os dois.
Declarações como a do cardeal Saraiva Martins segundo as quais as cartas enviadas por Wojtyla deveriam ser minuciosamente examinadas, para “evitar possíveis problemas futuros”. Martins é o presidente emérito do escritório de canonizações.
Wanda e Wojtyla, um ano mais velho do que ela, se tornaram amigos após a Segunda Guerra Mundial, em 1950. Ela tinha passado por um campo de concentração onde serviu de cobaia a médicos nazistas. Na época, o futuro papa era capelão. “Ele [Wojtyla] se tornou o meu confessor e me ajudou a sair da dor do confinamento”, relata.
Ela fez carreira na área de psiquiatria infantil, casou-se com um médico com quem teve três filhos e nunca perdeu contato com Wojtyla – ambos mantiveram intensa correspondência. “Tenho uma mala cheia de suas cartas”, disse. Ela afirma que foi curada em 1962 de um tumor com orações do padre Pio as quais foram pedidas por Wojtyla.
Wanda visitava o papa com frequência, em Roma (foto). Ia acompanhada do marido e de um dos filhos.
João Paulo 2º teria deixado em testamento instruções para que todas as cartas recebidas de sua amiga fossem queimadas.
Wanda cedeu um punhado de cartas que recebeu Wojtyla aos responsáveis pelo processo de canonização. “Não posso dizer qual foi a parte da correspondência que eu entreguei”, diz.
O cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário particular de João Paulo 2º, acusa Wanda de reivindicar um ‘relacionamento especial’ com o papa que nunca existiu.
Mas quando o papa sofreu em 1981 o atentado na Praça de São Paulo, Wanda ficou ao lado dele, até que se recuperasse. E quando ele morreu, no dia 2 de abril de 2005, ela estava lá, no quarto papal. “Passei metade do último ano de vida dele em Roma”, disse a “caríssima Dusia”, como era chamada pelo papa. Dusia é o apelido dela.
Wanda pretende publicar em livro parte das cartas que recebeu do papa. Ela garante que se trata de “meditações religiosas”.
Não se acredita que ela possa divulgar algo que dificulte a canonização, mas mesmo assim o Vaticano tenta impedir a publicação do livro e quer que Wanda lhe entregue toda a correspondência do Wojtyla.
Joelho com joelho: Wojtyla com Wanda, já casada |
fevereiro de 2010
Processo de beatificação do papa João Paulo 2º
Comentários
A maldade está na cabeça de algumas pessoas que só pensam naquilo, o Papa não deu "nenhum pega" ou teve qualquer relação, é um absurdo dizer isso. Esse Papa é um santo, com certeza, só falta a Igreja Católica oficializar.
Este mesmo papa foi conivente com o massacre de Ruanda, tanto que não tomou nenhuma atitude contra seus sacerdotes envolvidos. Pior: mandou esconder os sacerdotes procurados pela justiça e tentou livrar a cara dos sacerdotes que estavam sendo julgados e presos. O mesmo papa livrou Pinochet da justiça em 1998. o mesmo papa madnou proteger padres envolvivos em pedofilia. Ele mandou proteger padres envolvidos no escândalo do Ambrosiano.. inclusive o cardeal Marcinkus. O mesmo papa beatificou fascistas que nem o cardeal Schuster(aliado de Mussolini); o pai da Opus Dei, monsenhor Escrivá (lacaio de Franco) ; o cardeal Stepinac (lacaio de Ante Pavelic, nazi-ustasha). Este mesmo papa promoveu seus núncios que cooperaram com ditaduras.Ex: Pio Laghi, núncio na Argentina de Videla.
Recado ao defensores do papa... continuem se iludindo!
Se algum dia ele sentiu amor, que bom. Isso prova que ele era humano.
Hipocrisia e ignorância é pensar que todos os santos que a igreja nunca amaram.
Penso que o fato de ele ter envolvimento sentimental com outra pessoa deveria ser um ponto a favor da canonização.
Ildemar
Que descanse em paz.
É O AMOOOOOOOOOOORRRR!!!
QUE MEXE COM MINHA CABEÇA E O MEU CORAÇÃO!!
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