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Mulher manda fabricar diamante com cinzas mortuárias do marido

Leroy Gaspar da Silva
Viúva mostra foto do marido e o diamante
A curitibana Leroy Gaspar da Silva (foto), 73, mandou fabricar um diamante de 0,25 quilate e de 4,1 milímetros de diâmetro – do tamanho de uma ervilha – com cinzas dos restos mortais de seu marido.
O militar de reserva Jorge Gaspar da Silva, o marido, morreu em maio de 1994 aos 61 anos de idade por problemas cardíacos. 

O casal se conheceu no dia 7 de setembro de 1956, em um baile no Círculo Militar de Curitiba. Um ano e pouco depois houve o casamento. Leroy afirma que sempre foi apaixonada pelo marido.

Ela visitava o túmulo dele toda a semana, percorrendo uma distância de 20 km a partir de sua casa. A família vinha sugerindo que o corpo fosse cremado de modo que ele não tivesse de ir tanto ao cemitério. Depois de resistir por algum tempo, Leroy concordou.

No final do ano passado, após a cremação, ela foi informada pelo Crematório Vaticano, de Curitiba, de que poderia aproveitar parte das cinzas do marido para fabricar um diamante em uma empresa suíça, a Algordanza.

“Eu nem sabia que isso era possível”, disse Leroy. Mas ela topou na hora.

Ela pagou R$ 12,6 mil, enviou 500 gramas de cinzas à Suíça e nesta quinta (9) recebeu o diamante.

Se tivesse optado por um diamante de 1 quilate com diâmetro de 6,5 milímetros, o preço seria de R$ 52,3 mil. Nesse caso haveria necessidade de mais cinzas. O que não seria problema: um corpo de 70 quilos produz 2,5 quilos de cinzas. Dá, portanto, para vários diamantes.

Leroy está feliz com a sua preciosidade. “Ele [o diamante] tem um tom cinza, é bonito, não é igual a nada que já vi”, disse ela à Agência Estado.

Mylena Cooper, sócia do crematório que é representante da empresa suíça, informa que esse é o primeiro diamante fabricado com cinzas de “um falecido” a chegar no Brasil.

Leroy vai dar de presente o diamante a sua filha Lígia, 50, para que esta guarde para o neto Leandro, 23. “Jorge e Leandro tinham uma ligação muito forte”.

Lançado no Brasil em novembro do ano passado, o serviço despertava o interesse de dez pessoas por mês, em média. Mas agora, com a divulgação do caso de Leroy, Mylena acredita que vai fechar muitos contratos.
Ainda mais porque existe a possibilidade de o futuro fornecedor de cinzas deixar a encomenda do diamante paga.

A empresária garante que não há risco de fraude, ou seja, de o parente do morto receber um diamante de uma cinza qualquer.

“A Algordanza tem certificação de qualidade, o IS0 9001”, diz.

Empresa cria um Orkut para pessoas mortas.
setembro de 2008

Comentários

Anônimo disse…
Pura vaidade! A alma do falecido ficaria mais contente se ela utilisasse esse dinheiro para caridade.
NEU disse…
o,0 locura kra. Véinha ando ouvindo muito
Misfits.....
Nat Valarini disse…
Olá!

(Conheci o seu blog através da Linklandia).

Sobre a matéria, acredito que cada um tem seu diheiro e faz dele o que quiser, não é verdade?

Eu, sinceramente, não faria o que esta senhora fez, não sou apegada a esta coisa do corpo, acho que isto é apenas uma casca que envolve a alma, ao morrer tudo apodrece, né?

Mas respeito a decisão dela, isto é uma opinião pessoal.

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