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Arcebispo afirma que padres denunciados pertencem a uma minoria

“Não se deve falar em pedofilia, mas de homossexuais atraídos por adolescentes”, disse o arcebispo Silvano Tomasi (foto), representante do Vaticano nas Nações Unidas, em resposta à UIHE (União Internacional Humanística e Ética).

Keith Porteous Wood, representante da UIHE, tinha criticado no Conselho dos Direitos Humanos da ONU a Igreja Católica por não comunicar às autoridades policiais as denúncias contra padres pedófilos. Disse que, geralmente, os sacerdotes acusados de crime sexual são transferidos de paróquia sem que sejam punidos.


Tomassi falou que os padres denunciados pertencem, entre 80% a 90%, a uma minoria que pratica a ebofilia. “Ou seja, eles têm relações com rapazes entre os 11 e os 17 anos.” As informações são do Correio da Manhã, de Portugal.

O arcebispo citou estudo do Christian Science Monitor segundo o qual nos Estados Unidos as congregações protestantes são as mais afetadas pela pedofilia, e não as católicas. Mas ele não disse que, naquele país, há muito mais fiéis protestantes (e consequentemente congregações) do que católicos.

No Canadá, depois de ter sido expedida a ordem de prisão, o bispo Raymond Lahey (foto), 69, se entregou hoje à polícia.

No dia 15 de setembro, ao desembarcar no aeroporto de Ottawa, Lahey foi flagrado com pornografia infantil em seu laptop, conforme relatam as agências internacionais.

No dia 10 de setembro, a Justiça aprovou acordo pelo qual a Igreja Católica se compromete a pagar a vítimas de padres pedófilos indenização no total de 15 milhões canadenses, o equivalente a cerca de R$ 24,6 milhões.

O negociador do acordo foi Lahey.

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