O juiz Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior (foto), da 1ª Vara da Fazenda Pública, condenou na semana passada a prefeitura de Natal (RN) a indenizar Cristovão José de Oliveira com R$ 30 mil por danos morais.
Esta história começou no dia 22 de julho de 2002 com a ida de Oliveira a um posto municipal de saúde porque estava com problemas intestinais. Quem lhe atendeu foi Aurivan Duarte Barbosa, que se apresentou como médico.
Barbosa levou Oliveira para uma sala de consulta e trancou a porta. Ele apalpou a barriga do paciente, examinou suas pernas e braços. Pediu que abaixasse a calça e enfiou várias vezes em seu ânus algo para, segundo ele, verificar como estava a próstata.
O paciente não sabe o que lhe foi introduzido porque estava de costas, mas se lembra das dores.
O pior, contudo, para Oliveira, viria depois: ele soube que Barbosa não era médico, mas um simples funcionário de outra repartição que estava emprestado por algum tempo ao posto de saúde.
Ele descobriu que tinha sido examinado por um falso proctologista ao término da “consulta”, quando uma nutricionista lhe disse que não havia médicos no posto.
Oliveira afirma, no processo judicial, que se sentiu desmoralizado porque as pessoas de seu bairro ficaram sabendo do falso exame de toque da próstata, o qual, aliás, é feito com o dedo do médico, e não com algum instrumento.
Ele teve depressão, síndrome do pânico e se separou de sua mulher.
Até hoje não se recuperou do trauma.
Com informação da Tribuna do Norte.
Esta história começou no dia 22 de julho de 2002 com a ida de Oliveira a um posto municipal de saúde porque estava com problemas intestinais. Quem lhe atendeu foi Aurivan Duarte Barbosa, que se apresentou como médico.
Barbosa levou Oliveira para uma sala de consulta e trancou a porta. Ele apalpou a barriga do paciente, examinou suas pernas e braços. Pediu que abaixasse a calça e enfiou várias vezes em seu ânus algo para, segundo ele, verificar como estava a próstata.
O paciente não sabe o que lhe foi introduzido porque estava de costas, mas se lembra das dores.
O pior, contudo, para Oliveira, viria depois: ele soube que Barbosa não era médico, mas um simples funcionário de outra repartição que estava emprestado por algum tempo ao posto de saúde.
Ele descobriu que tinha sido examinado por um falso proctologista ao término da “consulta”, quando uma nutricionista lhe disse que não havia médicos no posto.
Oliveira afirma, no processo judicial, que se sentiu desmoralizado porque as pessoas de seu bairro ficaram sabendo do falso exame de toque da próstata, o qual, aliás, é feito com o dedo do médico, e não com algum instrumento.
Ele teve depressão, síndrome do pânico e se separou de sua mulher.
Até hoje não se recuperou do trauma.
Com informação da Tribuna do Norte.