Perito da família Nardoni, Sanguinetti apresenta provas segundo as quais o pai e mãe da menina assassinada seriam inocentes
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Livro usa uma boneca para contestar as provas da polícia |
Na madrugada de 27 de março deste ano, a Justiça condenou Alexandre Nardoni, 31, pai de Isabella, 5, e Ana Carolina Jatobá, 26, a madrasta, pela morte de Isabella, atirada pela janela de um apartamento de sexto andar na noite de 9 de março de 2008. O pai foi condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão em regime fechado. A madrasta, a 26 anos e 8 meses, pelo mesmo regime.
Sanguinetti foi o perito contratado pela família de Nardoni para defender a tese de que o autor do crime pode ter sido uma pessoa que invadiu naquela noite o prédio onde o casal Nardoni morava. Esse invasor seria um pedófilo, na tese do perito.
O argumento de Sanguinetti tomou como principal ponto de apoio os ferimentos encontrados na região genital de Isabella. Para a polícia, tais lesões foram causadas quando a menina foi jogada no assoalho do apartamento pela madrasta ou pelo pai, antes de ser lançada pela janela.
No livro, Sanguinetti lembra que um dos primeiros PMs vistos no local, após um vizinho ter chamado a polícia, foi o tenente Fernando Neves Braz, 34, que poucas semanas depois se matou por ter sido encontrado em sua casa material de pornografia infantil. A polícia garante que o tenente não estava na região no momento em que a menina foi assassinada.
Entre outros pontos, o perito contesta que a menina tenha sido esganada e agredida na boca e na cabeça antes de ser arremessada pela janela. Para ele, os indícios dessa violência se devem à queda do edifício.
Foi Ana Carolina de Oliveira, 26, mãe de Isabella, que moveu a Justiça para o livro ser proibido. Ela também queria que o perito fosse proibido de dar entrevista sobre o caso — pedido negado pelo juiz.
Trecho do livro:
“A provável e talvez única motivação para o crime, para que ela fosse jogada do 6º andar do Edifício London foi desviar o foco do atentado sexual. Para que não fosse descoberta as lesões na genitália de Isabella e também impedir o reconhecimento do pedófilo. Acredito que a menor estava adormecida na cama, quando o infrator baixou a calça e a calcinha e a vulnerou com toques impúdicos, dedos, manuseios, etc. Ela acorda e grita papai...papai...papai e para...para..para, como foi descrito por testemunhas que ouviram os gritos de Isabella, audíveis até no 1º andar e no edifício vizinho. Os depoentes que ouviram os gritos, testemunharam que foram minutos antes da precipitação. Na tentativa de silenciá-la, de ocultar a tentativa de abuso sexual, a menor é jogada para a morte. Quando iniciei meus trabalhos, relatei meus primeiros achados e divulguei: ‘procurem o pedófilo, procurem o pedófilo,’ mostrando a causa real da morte de Isabella. No prédio ou nas cercanias, havia alguém com antecedentes de pedofilia? Os que trabalharam anteriormente foram investigados sob esta ótica? Repito: ‘Procurem o pedófilo! Procurem o pedófilo.’”
Sanguinetti foi o perito contratado pela família de Nardoni para defender a tese de que o autor do crime pode ter sido uma pessoa que invadiu naquela noite o prédio onde o casal Nardoni morava. Esse invasor seria um pedófilo, na tese do perito.
O argumento de Sanguinetti tomou como principal ponto de apoio os ferimentos encontrados na região genital de Isabella. Para a polícia, tais lesões foram causadas quando a menina foi jogada no assoalho do apartamento pela madrasta ou pelo pai, antes de ser lançada pela janela.
No livro, Sanguinetti lembra que um dos primeiros PMs vistos no local, após um vizinho ter chamado a polícia, foi o tenente Fernando Neves Braz, 34, que poucas semanas depois se matou por ter sido encontrado em sua casa material de pornografia infantil. A polícia garante que o tenente não estava na região no momento em que a menina foi assassinada.
Entre outros pontos, o perito contesta que a menina tenha sido esganada e agredida na boca e na cabeça antes de ser arremessada pela janela. Para ele, os indícios dessa violência se devem à queda do edifício.
Foi Ana Carolina de Oliveira, 26, mãe de Isabella, que moveu a Justiça para o livro ser proibido. Ela também queria que o perito fosse proibido de dar entrevista sobre o caso — pedido negado pelo juiz.
Trecho do livro:
“A provável e talvez única motivação para o crime, para que ela fosse jogada do 6º andar do Edifício London foi desviar o foco do atentado sexual. Para que não fosse descoberta as lesões na genitália de Isabella e também impedir o reconhecimento do pedófilo. Acredito que a menor estava adormecida na cama, quando o infrator baixou a calça e a calcinha e a vulnerou com toques impúdicos, dedos, manuseios, etc. Ela acorda e grita papai...papai...papai e para...para..para, como foi descrito por testemunhas que ouviram os gritos de Isabella, audíveis até no 1º andar e no edifício vizinho. Os depoentes que ouviram os gritos, testemunharam que foram minutos antes da precipitação. Na tentativa de silenciá-la, de ocultar a tentativa de abuso sexual, a menor é jogada para a morte. Quando iniciei meus trabalhos, relatei meus primeiros achados e divulguei: ‘procurem o pedófilo, procurem o pedófilo,’ mostrando a causa real da morte de Isabella. No prédio ou nas cercanias, havia alguém com antecedentes de pedofilia? Os que trabalharam anteriormente foram investigados sob esta ótica? Repito: ‘Procurem o pedófilo! Procurem o pedófilo.’”
>Com informação do site Consultor Jurídico.
Comentários
E o advogado dos Nardoni que permitiu quatro mulheres como juradas, além de liberar a mãe de Isabela, não mandou isolar o fórum, que foi cercado por populares direcionados pela mídia,tinha até um imbecíl com uma cruz e o arrombamento da obra no fundo do prédio.
frise bem isso.
Antes de liberdade de expressäo deve-se vizar a dor e o respeito aos familiares desta garotinha.
Näo pode existir liberdade sem respeito!
``olha nós tivemos uma discussão terrivel por causa de ciumes da minha exposa atual com a menina , as coisas foram piorando , ela agrediu a menina e eu no desespero acabei fazendo uma poucura e a joguei da janela´´
Mas eu não estava bem , na hora , eu tive um acesso de loucura etc etc
Me perdoem etc...
Com certeza estaria solto
Wander
Nada justifica a censura! CONCORDO!!!
E pergunto: por que a mídia não se manifesta contra essa agressão aos direitos e a liberdade de imprensa??
Sanguinetti foi pago por Antono Nardoni para escrever esse troço aí. Esse homem não tem crédito.
Ademais, Sanguinetti não é perito e não viu o corpo da menina. É uma figura risível. Ele e a inesquecível DELMA GAMA - oh, grandes especialistas em Picaretologia!
Bem feito.
Em que mundo vc vive? O cara é professor da faculdade de medicina legal. Vc acha que perito é o quê? Muitos só têm o Ensino Médio. Procure se informar para não falar bobagens.
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