Centenas de jornais norte-americanos, entre os quais o influente Washington Post, deixaram de publicar um cartoon de Wiley Miller por temer represália com violência de muçulmanos.
O desenho censurado [ao lado] foi uma tira vertical que faz referência ao popular livro de criança “Onde está o Wally?” que desafia o leitor a achar o personagem em um cenário cheio de detalhes.
Miller desenhou um parque onde há crianças que compram sorvete, bichos que brincam e adultos que passeiam e tomam sol. A legenda do cartoon é “Onde está Maomé?”
Trata-se de uma brincadeira porque o profeta não aparece no desenho.
A rigor, os muçulmanos não teriam do que revidar porque inexiste, ali, a representação gráfica de Maomé, a qual eles consideram ofensa.
Mesmo assim os jornais optaram pela censura, publicando outro cartoon de Miller que já era conhecido pelos leitores. Foi mais uma derrota da liberdade de imprensa e de opinião diante do fundamentalismo islâmico ou da autocensura de jornais e jornalistas que têm se rendido, cada vez mais, à ameaça do terror religioso. Muitos leitores reclamaram da censura.
A informação sobre o veto ao cartoon foi dada por Andrew Alexander, ombudsman do Post.
Miller disse a Alexander que a sua intenção, com a tira, foi satirizar “a insanidade de um grupo de pessoas preocupada em criar uma lista negra de cartoons”.
Ele lamentou o fato de a imprensa deixar de publicar qualquer cartoon que tenha a palavra ‘Maomé’. "Trata-se de um acovardamento."
Ele lamentou o fato de a imprensa deixar de publicar qualquer cartoon que tenha a palavra ‘Maomé’. "Trata-se de um acovardamento."
Com informação das agências internacionais.
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Game de Jesus versus Maomé é acusado de ofensivo
abril de 2009
Casos de fanatismo religioso.
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