Taxa de morte é maior entre médicos que cometem erro |
Outra aparente contradição é que os cirurgiões acometidos por impulsos de autodestruição resistem em procurar ajuda de psiquiatra ou psicólogo. Pessoas de variadas profissões fazem o mesmo, mas, para os médicos, há um significado dramático: o desencanto com as ciências médicas.
O que leva médicos a ver a sua vida pela perspectiva mais pessimista é o stress deflagrado por jornada exaustiva, medo de perder emprego e os erros (muitas vezes fatais para os pacientes).
O estudo – publicado na revista Archives of Surgery – foi feito por Tait Shanafelt, da Clínica Mayo, sob encomenda da American College of Surgeons.
Trata-se, portanto, de uma abordagem extraída da realidade dos Estados Unidos, mas é de se supor que algo semelhante ocorra no Brasil por decorrência da precariedade do salário dos cirurgiões e a dos hospitais.
O certo é que no Brasil, a exemplo de outros países, a taxa de suicídios de médicos, incluindo estudantes de medicina e de enfermagem, se coloca acima da apresentada pela população.
Como cerca de 50% das pessoas com pensamentos suicidas acabam de fato se matando, um paciente a caminho da sala de operação poderá ter uma dúvida: "Qual será o caso mais grave, o meu ou o do cirurgião?".
Com informação da Archives of Surgery.
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Kerrie toma veneno e pede para não ser salva. E os médicos aceitam
outubro de 2009
O CVV É UM SERVIÇO DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.
TEL: 141. Atende também por e-mail e on-line.
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