A fabricante de Coca-Cola Renosa, em Várzea Grande (Mato Grosso), foi condenada pela Justiça do Trabalho a indenizar o ex-funcionário e vendedor Ivaldo Vicente da Silva em R$ 80 mil por submetê-lo a assédio moral.
Nas semanas em que Silva vendia abaixo da meta fixada pela chefia, a empresa lhe concedia o Troféu Tartaruga. Para agravar o constrangimento, a “cerimônia” de entrega ocorria diante dos demais funcionários do departamento de vendas.
“Alguns gritavam e tiravam sarro, chamando o vencedor de lanterninha ou segunda divisão. O troféu ficava sobre a mesa durante a semana, e o "vencedor" o levava consigo para as reuniões", disse Silva na ação que moveu contra a empresa.
Ele trabalhou na Renosa de fevereiro de 1998 a janeiro de 2009. Começou como repositor e quando saiu era coordenador de vendas.
A empresa terá de pagar também um prêmio por resultado de trabalho referente a 2008, horas extras, entre outras pendências. O total dá cerca de R$ 300 mil.
O juiz disse que hoje em dia “certas empresas tentam aumentar as vendas à custa de submissão de seus empregados a tratamento humilhante”. Para ele, "sob vestes de brincadeira o que se quer mesmo é envergonhar o empregado pelo desempenho insuficiente."
A empresa reconheceu a existência do Troféu Tartaruga, mas com o objetivo de “incentivar” os vendedores. Ainda assim, alegou, a “premiação” durou apenas de 60 dias, como se isso servisse de atenuante.
Gelenon Carlo Venturini Silva, do departamento jurídico da empresa, disse que recorreu ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) contra a condenação.
Nas semanas em que Silva vendia abaixo da meta fixada pela chefia, a empresa lhe concedia o Troféu Tartaruga. Para agravar o constrangimento, a “cerimônia” de entrega ocorria diante dos demais funcionários do departamento de vendas.
“Alguns gritavam e tiravam sarro, chamando o vencedor de lanterninha ou segunda divisão. O troféu ficava sobre a mesa durante a semana, e o "vencedor" o levava consigo para as reuniões", disse Silva na ação que moveu contra a empresa.
Ele trabalhou na Renosa de fevereiro de 1998 a janeiro de 2009. Começou como repositor e quando saiu era coordenador de vendas.
A empresa terá de pagar também um prêmio por resultado de trabalho referente a 2008, horas extras, entre outras pendências. O total dá cerca de R$ 300 mil.
O juiz disse que hoje em dia “certas empresas tentam aumentar as vendas à custa de submissão de seus empregados a tratamento humilhante”. Para ele, "sob vestes de brincadeira o que se quer mesmo é envergonhar o empregado pelo desempenho insuficiente."
A empresa reconheceu a existência do Troféu Tartaruga, mas com o objetivo de “incentivar” os vendedores. Ainda assim, alegou, a “premiação” durou apenas de 60 dias, como se isso servisse de atenuante.
Gelenon Carlo Venturini Silva, do departamento jurídico da empresa, disse que recorreu ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) contra a condenação.
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