No Oriente Médio, como se sabe, judeus e muçulmanos não se dão muito bem, mas o governo de Israel e a Autoridade Palestina deixaram suas diferenças religiosas e a disputa por território em segundo plano e se uniram em uma campanha para atrair mais turistas cristãos à Terra Santa.
Há um bom motivo (financeiro) para isso. Por conta da diminuição dos atentados, o turismo vem crescendo na Terra Santa (Israel, Cisjordânia e regiões da Jordânia). Em 2010 houve um recorde: 3,4 milhões de visitantes. Desse total, 2,4 milhões (73,5%) foram de cristãos. Metade dos turistas passou também pela cidade de Belém, na Cisjordânia, administrada pelos palestinos.
A campanha tem dado destaque aos locais pelos quais passou (ou teria passado) a Virgem Maria, incluindo onde nasceu (Tzipori), próximo ao Mar da Galileia, a igreja da Anunciação, em Nazaré (onde Gabriel anunciou a Maria a vinda de Jesus), e a tumba na qual teria sido sepultada, perto de Jerusalém. O roteiro é apresentado em vários idiomas, incluindo o português.
“Não temos nenhuma disputa no que diz respeito aos peregrinos na Terra Santa, porque se trata de uma ponte para a paz”, disse Raphael Ben Hur, vice-diretor geral de Turismo de Israel, que não revelou o montante que o seu país obtém com o turismo religioso talvez para não despertar a inveja de seus parceiros palestinos. É que Khaloud Daibes, ministro palestino do Turismo, tem acusado Israel de monopolizar o turismo em seu benefício por causa de “questões enraizadas no conflito político”.
Parlamentares de Israel propuseram recentemente que os guias que acompanham os turistas em Jerusalém sejam obrigatoriamente israelenses porque temem que palestinos deem uma versão equivocada da Bíblia (como se os judeu não pudessem fazer a mesma coisa).
Apesar da troca de farpas e do clima mútuo de desconfiança, o que é nada na comparação com os atentados, israelenses e palestinos estão unidos como nunca estiveram para receber os peregrinos cristãos e os seus dólares.
Com informação da BBC Brasil.
> Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano.
abril de 2010
> Turismo religioso.
Há um bom motivo (financeiro) para isso. Por conta da diminuição dos atentados, o turismo vem crescendo na Terra Santa (Israel, Cisjordânia e regiões da Jordânia). Em 2010 houve um recorde: 3,4 milhões de visitantes. Desse total, 2,4 milhões (73,5%) foram de cristãos. Metade dos turistas passou também pela cidade de Belém, na Cisjordânia, administrada pelos palestinos.
A campanha tem dado destaque aos locais pelos quais passou (ou teria passado) a Virgem Maria, incluindo onde nasceu (Tzipori), próximo ao Mar da Galileia, a igreja da Anunciação, em Nazaré (onde Gabriel anunciou a Maria a vinda de Jesus), e a tumba na qual teria sido sepultada, perto de Jerusalém. O roteiro é apresentado em vários idiomas, incluindo o português.
“Não temos nenhuma disputa no que diz respeito aos peregrinos na Terra Santa, porque se trata de uma ponte para a paz”, disse Raphael Ben Hur, vice-diretor geral de Turismo de Israel, que não revelou o montante que o seu país obtém com o turismo religioso talvez para não despertar a inveja de seus parceiros palestinos. É que Khaloud Daibes, ministro palestino do Turismo, tem acusado Israel de monopolizar o turismo em seu benefício por causa de “questões enraizadas no conflito político”.
Parlamentares de Israel propuseram recentemente que os guias que acompanham os turistas em Jerusalém sejam obrigatoriamente israelenses porque temem que palestinos deem uma versão equivocada da Bíblia (como se os judeu não pudessem fazer a mesma coisa).
Apesar da troca de farpas e do clima mútuo de desconfiança, o que é nada na comparação com os atentados, israelenses e palestinos estão unidos como nunca estiveram para receber os peregrinos cristãos e os seus dólares.
Com informação da BBC Brasil.
> Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano.
abril de 2010
> Turismo religioso.
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