do Religión Digital
O cardeal Adrianus Simonis (foto) protegeu um sacerdote pedófilo quando ainda era arcebispo de Utrecht. Simonis estava a par dos antecedentes deste homem quando em 1991 o designou sacerdote em Amersfoort, onde voltou a abusar de menores. A conclusão é da investigação efetuada pela Rádio Nederland Wereldomroep, pelo jornal NRC Handelsblad e por um programa jornalístico da televisão pública (Nieuwsuur).
O arcebispo Wim Eijk, sucessor de Simonis, impôs ao religioso em 2010 a proibição de exercer o sacerdócio. Simonis (arcebispo de 1983 até 2007) havia recusado punir o sacerdote. A Fiscalia da Nação indicou que seis vítimas denunciaram o pároco entre 1987 e 2008. Contudo, o número real de menores de idade, vítimas de abusos, aumentaria para várias dezenas.
Em resposta às perguntas formuladas sobre o caso, Simonis declarou que “um conhecido profissional, especialista em psicologia evolutiva, havia dado o visto de aprovação à nova designação do sacerdote. (...) Tomando como base a declaração do psicólogo, anteriormente mencionada, é que finalmente foi aprovada” a transferência do religioso.
Simonis foi informado pelo então bispo de Roterdã, Philippe Bär, que o sacerdote de sua paróquia na localidade de Zoetermeer havia abusado de menores de idade. Segundo esclareceu o arcebispo de Utrecht, Bär queria que o religioso abandonasse a diocese.Simonis defendeu que a pessoa em questão devesse que continuar suas atividades como pároco em Amersfoort.
Tanto a conduta do pederasta como a condenação foram silenciadas por Simonis e nada foi revelado aos paroquianos. O próprio sacerdote admitiu que Simonis não exerceu “nenhum controle”. Como também não fez nada para evitar que o homem fosse pároco em 2005 em Eindhoven, na diocese de Den Bosch.
Os pais que foram se queixar com Simonis pelos abusos do sacerdote não receberam nenhum tipo de ajuda. Hanneke Brunt, mãe de um coroinha vítima de abusos, declarou: “Simonis me disse: ‘Isso não existe na Igreja católica, nós não temos essas coisas.’” Uma das vítimas, Erwin Meester, assinalou que Simonis “protegeu deliberadamente um sacerdote pederasta, quando na realidade devia ter protegido os fiéis”.
No ano passado, o arcebispo emérito Simonis causou enorme tumulto em um programa da televisão holandesa (Pauw & Witteman) ao se referir aos abusos sexuais com: ‘Wir habe es nicht gewusst’ (Nós não sabíamos), a famosa frase que os nazistas empregavam para justificar que não estavam a par do holocausto. Em seus 38 anos de carreira como bispo e arcebispo exerceu, segundo ele mesmo garante, “com sumo cuidado” todos os casos de abusos que chegaram aos seus ouvidos.
O Escritório Católico de Ajuda e Assistência Jurídica considerou em 1997 que a Igreja se abandonou uma vítima do sacerdote. O Escritório de reclamações concluiu que: “nada indica que se tenha feito o menor esforço para tentar reduzir ou paliar a comoção causada”.
Padre belga candidato ao Nobel confessa ter abusado de criança.
dezembro de 2010
Casos de padre pedófilo.
O cardeal Adrianus Simonis (foto) protegeu um sacerdote pedófilo quando ainda era arcebispo de Utrecht. Simonis estava a par dos antecedentes deste homem quando em 1991 o designou sacerdote em Amersfoort, onde voltou a abusar de menores. A conclusão é da investigação efetuada pela Rádio Nederland Wereldomroep, pelo jornal NRC Handelsblad e por um programa jornalístico da televisão pública (Nieuwsuur).
Simonis acobertou
um padre violentador
|
Em resposta às perguntas formuladas sobre o caso, Simonis declarou que “um conhecido profissional, especialista em psicologia evolutiva, havia dado o visto de aprovação à nova designação do sacerdote. (...) Tomando como base a declaração do psicólogo, anteriormente mencionada, é que finalmente foi aprovada” a transferência do religioso.
Simonis foi informado pelo então bispo de Roterdã, Philippe Bär, que o sacerdote de sua paróquia na localidade de Zoetermeer havia abusado de menores de idade. Segundo esclareceu o arcebispo de Utrecht, Bär queria que o religioso abandonasse a diocese.Simonis defendeu que a pessoa em questão devesse que continuar suas atividades como pároco em Amersfoort.
Tanto a conduta do pederasta como a condenação foram silenciadas por Simonis e nada foi revelado aos paroquianos. O próprio sacerdote admitiu que Simonis não exerceu “nenhum controle”. Como também não fez nada para evitar que o homem fosse pároco em 2005 em Eindhoven, na diocese de Den Bosch.
Os pais que foram se queixar com Simonis pelos abusos do sacerdote não receberam nenhum tipo de ajuda. Hanneke Brunt, mãe de um coroinha vítima de abusos, declarou: “Simonis me disse: ‘Isso não existe na Igreja católica, nós não temos essas coisas.’” Uma das vítimas, Erwin Meester, assinalou que Simonis “protegeu deliberadamente um sacerdote pederasta, quando na realidade devia ter protegido os fiéis”.
No ano passado, o arcebispo emérito Simonis causou enorme tumulto em um programa da televisão holandesa (Pauw & Witteman) ao se referir aos abusos sexuais com: ‘Wir habe es nicht gewusst’ (Nós não sabíamos), a famosa frase que os nazistas empregavam para justificar que não estavam a par do holocausto. Em seus 38 anos de carreira como bispo e arcebispo exerceu, segundo ele mesmo garante, “com sumo cuidado” todos os casos de abusos que chegaram aos seus ouvidos.
O Escritório Católico de Ajuda e Assistência Jurídica considerou em 1997 que a Igreja se abandonou uma vítima do sacerdote. O Escritório de reclamações concluiu que: “nada indica que se tenha feito o menor esforço para tentar reduzir ou paliar a comoção causada”.
Padre belga candidato ao Nobel confessa ter abusado de criança.
dezembro de 2010
Casos de padre pedófilo.
Comentários
Postar um comentário