O menino de dois anos não sobreviveria se não recebesse logo uma transfusão de sangue. Ele estava com anemia crônica e diarreia. Mas o seu pai já tinha entregado à direção do hospital um documento que proibia os médicos de adotar esse procedimento.
Ele é da Testemunhas de Jeová, religião para a qual o sangue é sagrado demais para, por exemplo, salvar uma criança.
O menino estava internado desde o dia 4 deste mês no Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira, cidade de 105 mil habitantes do Pará que fica a 1.000 km de Belém, a capital.
A sorte dele foi que a sua mãe se rebelou contra o marido e recorreu à Justiça para que fosse feita a transfusão. Agora, o menino não corre mais risco de morte e deverá ter alta em duas semanas.
A família da mãe ficou abalada. A avó, por exemplo, não entende como alguém em nome de uma religião pode deixar o seu filho morrer.
“Será que Deus quer que uma criança morra? Isso não é normal, não”, disse ela.
Com informação do Diário do Pará.
> Direito à vida de uma criança deve prevalecer sobre liberdade de culto.
por Diaulas Costa Ribeiro em novembro de 2010
> Fanatismo das Testemunhas de Jeová. > Posts deste mês.
Ele é da Testemunhas de Jeová, religião para a qual o sangue é sagrado demais para, por exemplo, salvar uma criança.
O menino estava internado desde o dia 4 deste mês no Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira, cidade de 105 mil habitantes do Pará que fica a 1.000 km de Belém, a capital.
A sorte dele foi que a sua mãe se rebelou contra o marido e recorreu à Justiça para que fosse feita a transfusão. Agora, o menino não corre mais risco de morte e deverá ter alta em duas semanas.
A família da mãe ficou abalada. A avó, por exemplo, não entende como alguém em nome de uma religião pode deixar o seu filho morrer.
“Será que Deus quer que uma criança morra? Isso não é normal, não”, disse ela.
Com informação do Diário do Pará.
> Direito à vida de uma criança deve prevalecer sobre liberdade de culto.
por Diaulas Costa Ribeiro em novembro de 2010
> Fanatismo das Testemunhas de Jeová. > Posts deste mês.
Comentários
O Paulo fica caladinho com relação aos podres mil vezes mais numerosos que vêm de não-religiosos. É assim que funciona a imprensa de hoje.
O que o Islamismo causa de males no Brasil? se é para proibir, que se proíba todas as religiões a começar pelas neo-pentecostais.
Além de pacientes que recusam transfusões de sangue por motivos religiosos, quem mais se interessa por tratamentos médicos sem sangue?
Dr. Spahn: Em nosso centro, quem solicita tratamento sem sangue, em geral, são pacientes muito bem informados.
Dr. Shander: Em 1998, o número de pacientes que recusou sangue por razões pessoais ultrapassou o número dos que o recusaram por motivos religiosos.
Dr. Boyd: Há, por exemplo, os pacientes com câncer. Já foi demonstrado muitas vezes que, se não recebem sangue, se recuperam melhor e não têm tantas recidivas da doença.
Dr. Spahn: Tratamos sem sangue muitos professores universitários e suas famílias. Até cirurgiões nos pedem que evitemos as transfusões! Por exemplo, um cirurgião veio falar conosco sobre sua esposa, que precisava se operar. Ele disse: “Só não se esqueçam de uma coisa: não lhe dêem transfusão de sangue!”
Dr. Shander: Membros do meu departamento de anestesia disseram: “Os pacientes que não recebem sangue estão tão bem quanto os outros ou talvez até melhor. Por que deveríamos ter dois padrões de tratamento? Se esse é o melhor tratamento, deveríamos usá-lo para todo mundo.” De modo que agora estamos na expectativa de que o tratamento médico sem sangue se torne o tratamento padrão.
Sr. Earnshaw: É verdade que a cirurgia sem sangue é especialmente importante para as Testemunhas de Jeová. No entanto, queremos usar este tipo de tratamento para todos.
O tratamento sem sangue é mais caro ou mais barato?
Sr. Earnshaw: É mais econômico.
Dr. Shander: Com o tratamento médico sem sangue, há uma redução de 25% nos custos.
Dr. Boyd: Só por essa razão, já valeria a pena usá-lo.
A que ponto já se chegou no uso de tratamento médico sem sangue?
Dr. Boyd: Acho que está progredindo bastante. Não estamos nem perto do fim. Toda hora encontramos uma boa razão para não usar sangue.
[Fotos]
Sr. Peter Earnshaw, FRCS, cirurgião ortopédico consultor, Londres, Inglaterra
Dr. Donat R. Spahn, professor de anestesiologia, Zurique, Suíça
Dr. Aryeh Shander, professor clínico assistente de anestesiologia, Estados Unidos
Dr. Mark E. Boyd, professor de ginecologia e obstetrícia, Canadá
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