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Obsessão de avôs por guerra judicial prejudica Sean, diz Corte dos EUA

Para a Justiça americana, Raimundo e Silvana estão mais
preocupados com a disputa do que com o bem estar do menino
A obsessão dos avôs brasileiros – Silvana Bianchi e Raimundo Ribeiro Filho – de Sean, 10, em vencer uma guerra judicial contra o pai prejudica o desenvolvimento emocional do menino.  Essa é a avaliação que a Suprema Corte de Nova Jersey fez ao negar no último dia 17 pedido do casal para que visitasse o neto nos Estados Unidos sem ter de aceitar as condições do pai. 

David Goldman, o pai, concorda que Silvana e Ribeiro visitem Sean, desde que desistam de tentar recuperar a guarda do menino, que não apareçam em público, que a duração da visita seja determinada pelo psicólogo que acompanha Sean e que a conversa do encontro não seja sigilosa. Os avôs preferiam a não aceitar essas condições a poder ver Sean, mantendo a beligerância entre eles e Goldman.

Sean nasceu nos Estados Unidos. Em 2004, a brasileira Bruna Ribeiro, a mãe, o trouxe para o Brasil para supostamente passar um período de férias, mas ela telefonou a Goldman dizendo que não retornaria. O pai considerou que o filho tinha sido sequestrado.

Bruna se casou de novo, com o advogado João Paulo Lins e Silva, e morreu em decorrência do parto de uma menina. É Lins e Silva, com a ajuda do pai, famoso advogado da área de família, que tem assessorado os avôs na guerra judicial contra Goldman. Por decisão da Justiça brasileira, Sean voltou a morar com o pai em dezembro de 2009.

A Corte de Nova Jersey desqualificou o argumento dos avôs de que orientaram a filha a voltar aos Estados Unidos. Para os juízes, isso é pouco provável porque eles sustentaram a filha até que casasse com Lins e Silva, arranjaram depois emprego para ela e pagaram a escola de Sean e as custas judiciais de US$ 200 mil (até outubro de 2005) das ações pela disputa da guarda do menino.

“Eles [os avôs] apoiaram integralmente a filha e, mais importante, financiaram completamente as longas e caras batalhas judiciais nos dois países para manter Sean no Brasil, mesmo após a morte de Bruna”, disse o juiz Michael A. Guadagno.

Além disso, a Justiça de Nova Jersey disse que os avôs brasileiros desobedeceram a ordens por ela emitidas, o que “mostrou o desprezo pela autoridade desta Corte de maneira flagrante e inegável”.

A Corte também não aceitou um laudo psicológico apresentado pelos avôs segundo o qual Sean estaria sofrendo danos por não receber a visita de seus parentes brasileiros. Para a Corte, o laudo é tendencioso porque não levou em conta os males causados ao menino pelas tentativas dos avôs em manter Sean longe do pai.

Na sentença, consta a informação de que, depois que Sean voltou para os Estados Unidos, os avôs, passando por cima da autoridade do pai, abriram uma conta de e-mail secreta para se comunicar com o menino. Na troca de e-mails, eles afirmaram ao garoto que estavam lutando pelo retorno dele, dificultando a sua readaptação nos Estados Unidos.

Por causa desses antecedentes, a Corte, após consultar psicólogos, concluiu que a visita dos avôs, nesse momento, poderá causar novos abalos emocionais no menino.

Sergio Tostes, advogado no Brasil de Silvana e Ribeiro, disse que a sentença da Suprema Corte de Nova Jersey é “muito violenta”. Ele informou que vai entrar com recurso na Justiça americana.

Com informação do Consultor Jurídico e da Folha.

Avó de Sean se acha mais importante do que o pai.
dezembro de 2009

Caso da disputa por Sean Goldman

Comentários

Anônimo disse…
Esses Cariocas de classe A , De uma familia de ADVOGADOS que defendem ROGER ABDELMASSIH [pra vcs verem o naipe] ?
sempre se acharam DEUSES , e a TIA deu uma maior burrada ao impedir o contato do pai biologico com o filho ...

Qualquer pessoa em sã consciencia prefereria ver o filho ser educado nos EUA ao inves do RIO , cidade maravilhosa mas um antro de criminalidade perigo e corrupção

Que os EUA nuuuuuuunca mais devolva o menino !!
Anônimo disse…
Se eles realmente pensam na saude mental do garoto
deveriam parar de brigar por essa causa ridicula.
Querem separar o pai do filho e acham isso
saudavel?! Por que não arrumam um cordo pacifico
deixa o menino lá....e simplesmente visitem ele
sempre?! Esse "Amor" de posse pra mim não é amor..
e loucura!
Adolfo disse…
qualquer débil mental sabe que o menino vai ser muito mais feliz la nos EUA do que neste lixo de país... acho que isso tudo está acontecendo por pura birra infantil desses avós que não dão o braço a torcer...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Anõnimo, Se o caso fosse ão contrário, a midia e o sistema aqui ja estariam numa campanha enorme contra nosso judicio. Aqui no US temos milhares de avós brigando pela custodia dos netos. Milhares. O que esses avôs brasileiros estam fazendo nada contradiz os interesses dessa criança. Essa criança foi criada com eles. Essa criança viveu mais com eles do que com o proprio pai. O fato de mante-lo longe dos avôs, isso sim, prejudica o menino emocionalmente. O pai aplica as condições que aplica, pois afinal ele sabe de que esta 100% protegido pelo o sistema americano. Isso ai nada tem de haver com o menino. Isso ai é jogo de " poder" exercitado por parte do sistema americano contra esses avós brasileiros. O sistema quer usar os avôs brasileiros como exemplo para o resto do mundo. Aqui no Us mulheres imigrantes casadas com Americanos não teem o direito sobre seus filhos. Sair do páis com os filhos é a unica opção para muita de nós . O que a falecida mãe do menino Sean fez foi a coisa mais apropriada a fazer. Ela soube de que não teria direito sobre o filho e teria que escravizar-se ão ex -marido ee sistema, ou ter que largar o filho para trás. Ela optou a ter o filho , e isso ninguem pode julga-la. NINGUEM.

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