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Mania de felicidade é praga e nos deixa retardados

Título orginal: Deus me livre de ser feliz



por Luiz Felipe Pondé para Folha

Deus me livre de ser feliz. Existem coisas mais sérias que a felicidade. Algum sabichão por aí vai dizer, sentindo-se inteligentinho: "Existem várias formas de felicidade!". E o colunista dirá: "Sou filósofo, cara. Conheço esse blá-blá-blá de que existem vários tipos de felicidade, mas hoje não estou a fim".

Um bom teste para saber se o que você está aprendendo vale a pena é ver se o conteúdo em questão visa te deixar feliz.

Se for o caso e você tiver uns 40 anos de idade, você corre o risco de sair do "curso" engatinhando como um bebê fora do prazo de validade. A mania da felicidade nos deixa retardados.

Querer ser feliz é uma praga. Quando queremos ser felizes sempre ficamos com cara de bobo. Preste atenção da próxima vez que vir alguém querendo ser feliz.

Mas hoje em dia todo mundo quer deixar todo mundo feliz porque agradar é, agora, um conceito "científico". Quem não agrada, não vende, assim como maçãs caem da árvore devido à lei de Newton.

Mas eu, talvez por causa de algum trauma (fiz análise por 20 anos e acho que Freud acertou em tudo o que disse), não quero agradar ninguém.

Não considero isso uma "vantagem moral", mas uma espécie de vício. Claro, por isso tenho poucos amigos. Mas, como dizem por aí, se você tiver muitos amigos, ou você é superficial, ou eles são, ou os dois.

Quanto aos meus alunos e leitores, esses eu nunca penso em deixar felizes, graças a Deus.

Desejo para eles uma vida atribulada, conflitos infernais com as famílias, dúvidas terríveis quanto a se vale a pena ou não ter filhos e casar.

Desejo que, caso optem por não ter família, experimentem a mais dura solidão da existência humana, porque, no fundo, não passam de egoístas. Mas se tiverem família, desejo que percebam como os filhos cada vez mais são egoístas porque querem ser felizes e livres.

Desejo para eles pressões violentas no mercado de trabalho. E jantares à meia-noite diante de um trabalho que não pode ficar para amanhã porque querem viajar e ter grana para gastar.

Quem quiser ser livre, que aguente a insegurança da liberdade. Quem for covarde e optar por uma vida miseravelmente cotidiana que veja um dia sua filha jogar na sua cara que você foi um covarde.

Especialmente, desejo um futuro cruel para quem acredita que "ser uma pessoa de bem" a protege de ser infiel, infeliz, abandonada e invejosa.

Espero que um dia descubram que, sim, eles têm um preço (apenas desejo que seja um preço alto) e que se vendam.

Espero que percebam que seus pais não foram santos e parem com essa coisa de gente brega de classe média que tenta inventar uma "tradição ética familiar" que só engana bobo.

E por que digo isso? Porque hoje todos nós estamos um tanto infantilizados e só queremos que nos digam o que achamos legal.

O resultado é uma massa de obviedades. A tendência é transformar o pensamento público em autoajuda ou em "compromisso com um mundo melhor", o que é a mesma coisa.

Quem quer agradar é, no fundo, um frouxo. Vejamos alguns exemplos do produto "querer ser feliz".

Comecemos por quem acha que o seu "querer ser feliz" é superior e espiritualizado.

Talvez você queira virar luz quando morrer porque ser luz é legal (risadas). Deus me livre de querer virar luz quando morrer. Prefiro as trevas.

Se for para continuar vivendo depois de morto, prefiro viver no "meu elemento", as trevas, porque sou cego como um morcego.

Normalmente, quem quer virar luz quando morrer é gente feia ou magra demais. Mulheres bonitas vão para o inferno, logo...

E gente que acha que frango tem mãe (só porque ele "descende" do ovo de uma galinha, e ela de outro...) e por isso é crime matá-los? Trata-se de uma nova forma de compromisso com a "felicidade social e política".

Entre esses "felizes que desejam a felicidade para os frangos" existem pessoas de 40 anos com cérebro de dez e pessoas de dez anos que um dia terão 40, mas com o mesmo cérebro de dez. Não creio que mudem.

Hoje é Carnaval. Espero que você não tenha pegado aquele trânsito idiota de cinco horas para ser feliz na praia.

'Traumas, obsessões e taras é que dão consistência a uma personalidade'.
janeiro de 2011

Liberdade não é sinônimo de felicidade, é conflito, agonia, solidão.
novembro de 2010

Artigos de Luiz Felipe Pondé.

Comentários

Anônimo disse…
Os textos do Pondé, instigantes e inteligentes, sempre me deixam feliz...por isso os leio.
Anônimo disse…
Pondé é a reencarnação de Schopenhauer, nota-se perfeitamente a semelhança!
Ricardo disse…
Desta vez tenho que concordar com o Pondé. Estou até pensando em comprar o livro dele como antídoto à irritante psicologia de RH que estou vendo na faculdade. Aliás, tenho cá minhas dúvidas de que gente feliz seja mais produtiva.


PS: E aí, Anônimo das 16:33, tudo certo?. Tá tudo bem com você, cara? Porquê demorou tanto pra comentar desta vez? Estava começando a ficar preocupado, espero que esteja tudo bem.
Anônimo disse…
Pondé continua insuperável, brilhante como sempre, mais raro que um diamante. Como é bom termos o privilégio de lê-lo nesse blog! Como estou feliz! Muito obrigada, Paulo! Ricardo! Que bom que está estudando! Muito Obrigada! Estou tão feliz...
Anônimo disse…
Existem pessoas de 40 anos com estado de espírito de 10 e pessoas de 10 anos com estado de espírito de 1000! Felicidade não está no "querer ser"!
Jorge Augusto disse…
Não acredito em verdade absoluta e muito menos em quem pensa(ou quer que os outros pensem) que a tem. Assim, concordo que a busca pela felicidade como produto e algo constante é patética e falsa. Mas acho o mal humor crônico e o desdêm pela responsabilidade com o resto (existe eu e o resto)também um modismo patético e com sabor artificial de jiló....
Ricardo disse…
Jorge Augusto,

Você tocou no ponto nevrálgico do discurso de Pondé: a responsabilidade com o resto. Eu tendo a concordar com o que ele diz, por uma questão de temperamento e experiência própria. Mas sempre me pareceu que há algo de doentio nele, pois como pessoa pública e um possível formador de opinião ele parece se esquecer que tem uma responsabilidade para com o público leitor. Mas o que me deixa mais perplexo é que é muito mais provável que ele saiba exatamente o que está fazendo, pois afinal de contas é inteligente e articulado. O que transforma seu dircurso na mais pura má-fé, distorcida pelo deslumbre com os holefotes da mídia, pois como você bem lembrou, ele já se transformou em modismo.
Ricardo disse…
"Holefotes" é ruim hein? É "holofotes" seu besta.
Ricardo disse…
O que o cartunista Laerte pensa de Pondé:

http://napraticaateoriaeoutra.org/?p=5193

e

http://murieltotal.zip.net/arch2011-03-06_2011-03-12.html#2011_03-09_10_48_36-2063478-0
Renato B disse…
Concordo plenamente que essa história de ser feliz pasteurizada por aí enche o caso. Por outro lado bons tempos aqueles em que ser tosco era simplesmente ser tosco e não ter de tecer esse monte de texto para dizer que tem personalidade.

Basta apenas ser, sem firulas ou justificativas disfarçadas de manifesto, essa necessidade de manifestos por todo o lado enche muito mais o saco.
Scodro disse…
Deixar de comer frango seria alguma forma de evolução? Sabemos que são animais como nós e não comê-los tornaria-nos melhor, sem culpa? Já que temos outras formas de viver? Ao ler Ponde vejo uma forma de libertação dos padrões estabelecidos porém é realmente difícil encontrar algo para ficar no lugar.... continuemos a pesquisar.....................
Anômalo disse…
Pondé é a reencarnação do Marquês de Rabicó, nota-se perfeitamente a semelhança de espírito!
Anônimo disse…
Não querer a felicidade, e querer se explicar do porquê ser assim, também é querer ser feliz de alguma forma. E outra, o que ele define por felicidade? ele tá generalizando, assim como todo mundo generaliza felicidade...achei muito adolescente esse moço aí.
José Carlos disse…
Existe de fato uma cobrança social em relação a "ser feliz", como se os infelizes fossem os perdedores e portanto é preciso ser feliz e sorrir a despeito de tudo, de todas as tragédias e desgraças...

Agora por isso sair desejando a infelicidade dos outros deliberadamente é simplesmente estúpido, soa amargurado ao extremo e infantil, soa como alguém que gostaria muito de ser feliz mas não pode, então deseja a infelicidade para todos (aquele tipo que o filósofo Friederich Nietzsche identificou como "schlecht" em seu ensaio "Genealogia da Moral")

E se existem criaturas infelizes elas devem ser os frangos e outros animais criados para o abate ou explorados pelos seres humanos de qualquer outra forma... acredito que as pessoas sensíveis ao sofrimento dos animais não são nada "felizes", muito pelo contrário.
mafaca disse…
É claro que texto tem exageros, e essa é graça que nos traz atençao, mas quem convive com um sem número de pessoas, e tem um pouco de percepçao, sabe que a crítica moral dos felizes e politicamente corretos é muito dura com os pequenos deslizes, dos outros é claro, e que infelizmente fingir nao ter nenhum problema é a melhor soluçao. Somos todos frouxos.
Anônimo disse…
Não acho graça nesse texto sem brilho. Mais parecido com uma bagunça de palavras, um estilo que ainda não surgiu e, então, está sendo inaugurado pelo rapaz.
Fala tanta coisa que até agora estou procurando o conteúdo ou um foco, que seja.
Numa próxima crônica, tentarei me adaptar e entender.
Quem sabe rasgarei seda pra ele também...
Anônimo disse…
Acho que Pondé vai ter de desenhar.
Muito legal!
Me deu até vontade de trocar a primeira letra do meu último sobrenome... ;D
Ricardo disse…
Anônimo das 22:08,

Pois é, acho melhor ele desenhar mesmo, porque escrever colunas de jornal ele claramente ainda não aprendeu, como disse o outro aí de cima. Seus textos parecem o samba do crioulo doido. Chega a doer nos olhos de tão mal escritos. Parece até que ele escreve tudo de última hora, na pressa de entregar para publicação no dia seguinte. Ou então ele está mandando algum estagiário/discípulo escrever para ele.
Jânio Lima disse…
ESSE TEXTO DO PONDÊ É UMA TAPA NA CARA DOS OTARIOS QUE VIVEM QUERENDO AGRADAR ESCONDENDO SEUS PENSAMENTOS.
Jânio Lima disse…
so uma correção PONDÉ.
Anônimo disse…
Ah, eu gosto de querer ser feliz, não do tipo que o mercado sonha que eu seja feliz, mas sou feliz com meu café e pão com manteiga, até na minha tristeza e quando tenho saúde pra seguir a vida. Esse ano, por exemplo, fui muito feliz no carnaval e eu que achava que nunca alguém podia ser feliz no carnaval, com todo esse calor, muvuca de pessoas, festa, músicas, alegorias e até depois nas cinzas que ficaram de tudo isso, eu mesma fiquei surpresa. Ser xiita não é ser muito feliz.
Abraços,
Ana Clara
Áurea Barbosa disse…
Eu quero virar luz depois que morrer...
ALÊ disse…
Texto totalmente grunge rock!!! Adorei. Catarse total!!! Barulho. Como é bom vomitar demônios não? Viva o rock, viva a filosofia, viva Pondé!!! (Na alegria e na tristeza.....rs...)

"Eu sou tão feliz, porque hoje encontrei meus amigos. Eu são tão feio, mas tudo bem, pois vc também é."(Nirvana)
Anônimo disse…
Pavoroso seu relato. Uma pessoa brigada com a Vida, realmente não deveria ter amigos.. muito menos, ter capacidade e liberdade para divulgar tamanhas asneiras.. Que sua Vida depressiva sirva pelo menos como todos não deveriam ser..
Carolina disse…
MUUUITO bom!
Anônimo disse…
Os comentários de pavor e adoração da galera são ótimos! Acho os textos dele demasiado didáticos (sempre exagerados, cheios de ilustrações): caramba, não sou nenhum tonto! Fico pensando se isso é devido à arrogancia ou a alguma forma de provocação. Com certeza um pouco dos dois, mas gosto de pensar que ele quer ser desbancado. Péricles.
Anônimo disse…
Concordo que o sofrimento nos dá condição de amadurecer. O querer ser feliz por decreto é infantil e uma armadilha que nos joga por exemplo nas mãos de tiranos pensando serem amantes, nos joga em seitas que nos prometem o azul do céu. No entanto aprendi com isso a ir com cautela, com calma e raciocínio e não na avidez de ser feliz que traz exatamente o oposto. No entanto creio que o desejo do bem pra sí é um instinto que compartilhamos com os animais. Em forma extrema nos leva ao egoísmo frio e injusto. O contrário disso seria ser masoquismo e isso é patológico. Eu quero ser feliz, quero que muitos também o sejam, inclusive os animais, só que sei que o sofrimento é parte da vida e devemos aceitá-lo com paciência e tranquilidade, a única condição de mantermos a cabeça fria e raciocinio livre para não perdermos eventualmente uma chance para uma vida melhor. Felicidade para todos. :OD
Anônimo disse…
Dó, muita dó. Buscar felicidade censurando a mesma é totalmente ineficaz, e só te faz choramingar pelos cantos. Muita dó, só.
Anônimo disse…
O mais novo Dr. House da filosofia brasileira.

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