A Câmara Técnica Sobre Cirurgia Bariátrica e Metabólica do CFM (Conselho Federal de Medicina) aprovou no mês passado o procedimento criado por Áureo Ludovico de Paulo, que operou o apresentador Faustão.
A decisão terá de ser referendada pelo plenário do CFM, mas desde já criou uma polêmica entre os médicos. Em fevereiro de 2010, o CFM já tinha baixado uma resolução sobre técnicas cirúrgicas para tratamento de obesidade na qual o a técnica do Ludovico foi considerado experimental, ficando, portanto, proibida de ser utilizada em clínicas e hospitais.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica divulgou nota de repúdio à decisão e disse haver "falta de transparência no processo de aprovação das novas técnicas".
Embora a técnica do Ludovico esteja sendo questionada na Justiça, com acusações graves, de mortes, a sua aprovação se deu apenas com os votos de dois integrantes da câmara – os demais sete estavam nos Estados Unidos participando de um congresso.
Orlando Pereira Faria, um dos médicos da câmara que estava em viagem, afirmou que há algo de estranho. "Estão querendo aprovar as técnicas de maneira rápida e com interesses que não são o bem-estar da sociedade."
Antes da declaração de Faria, a direção do CFM negou que o procedimento estivesse sido aprovado pela câmara, mas recuou quando a repórter Karina Toledo, d’O Estado de S.Paulo, disse ter a ata da reunião. O jornal não revelou os nomes dos médicos que tomaram a decisão.
A técnica experimental do goiano Ludovico – a gastrectomia vertical com interposição ileal – consiste do deslocamento da parte final do intestino delgado (íleo) para a região do intestino próxima ao estômago, que também é submetido a uma redução. A cirurgia faz com que aumente a produção de hormônios que facilitam a secreção de insulina, curando, em tese, o diabetes tipo 2.
No começo de 2010, a procuradora federal Léa Batista de Oliveira, do Ministério Público de Goiás, denunciou (acusação formal) Ludovico à Justiça sob a acusação de ter causado a morte de pelo menos sete pacientes.
Com informação d'O Estado de S.Paulo e arquivo deste blog.
> USP vai testar a polêmica e proibida cirurgia do médico do Faustão.
fevereiro de 2011
> Caso do cirurgião Áureo Ludovico de Paula.
A decisão terá de ser referendada pelo plenário do CFM, mas desde já criou uma polêmica entre os médicos. Em fevereiro de 2010, o CFM já tinha baixado uma resolução sobre técnicas cirúrgicas para tratamento de obesidade na qual o a técnica do Ludovico foi considerado experimental, ficando, portanto, proibida de ser utilizada em clínicas e hospitais.
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Intestino delgado (1, 2 e 3), íleo (1), jejuno (2) , duodeno (3) e estômago (4) |
Embora a técnica do Ludovico esteja sendo questionada na Justiça, com acusações graves, de mortes, a sua aprovação se deu apenas com os votos de dois integrantes da câmara – os demais sete estavam nos Estados Unidos participando de um congresso.
Orlando Pereira Faria, um dos médicos da câmara que estava em viagem, afirmou que há algo de estranho. "Estão querendo aprovar as técnicas de maneira rápida e com interesses que não são o bem-estar da sociedade."
Antes da declaração de Faria, a direção do CFM negou que o procedimento estivesse sido aprovado pela câmara, mas recuou quando a repórter Karina Toledo, d’O Estado de S.Paulo, disse ter a ata da reunião. O jornal não revelou os nomes dos médicos que tomaram a decisão.
A técnica experimental do goiano Ludovico – a gastrectomia vertical com interposição ileal – consiste do deslocamento da parte final do intestino delgado (íleo) para a região do intestino próxima ao estômago, que também é submetido a uma redução. A cirurgia faz com que aumente a produção de hormônios que facilitam a secreção de insulina, curando, em tese, o diabetes tipo 2.
No começo de 2010, a procuradora federal Léa Batista de Oliveira, do Ministério Público de Goiás, denunciou (acusação formal) Ludovico à Justiça sob a acusação de ter causado a morte de pelo menos sete pacientes.
Com informação d'O Estado de S.Paulo e arquivo deste blog.
> USP vai testar a polêmica e proibida cirurgia do médico do Faustão.
fevereiro de 2011
> Caso do cirurgião Áureo Ludovico de Paula.
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