do Estadão
Os alunos da escola municipal Dom Hélder Câmara, no Recife, rezam diariamente o pai-nosso antes de entrarem nas salas de aula.
A rotina é cumprida no pátio da escola que tem, na entrada, um crucifixo na parede e um cartaz com foto do arcebispo católico que morreu em 1999, aos 90 anos. O prédio onde funciona a escola foi cedido à prefeitura pela Irmandade das Almas do Recife.
Uma capela faz parte do imóvel, mas, segundo a diretora Lucila Araújo, ela não é usada por professores e alunos. "Em sala de aula ninguém prega uma religião", diz Lucila.
O caso mostra que, embora a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) proíba o proselitismo nas escolas públicas, na prática, ele persiste, por tradição ou desconhecimento, em todo o país.
Em Curitiba, o Colégio Estadual Santa Cândida, administrado pelas Irmãs Franciscanas da Sagrada Família, tem capela, crucifixos, aula de religião e orações diárias.
A página do colégio na internet destaca imagens de Santa Cândida, além de orações. Apesar de pública, o site diz que a escola "fundamenta seus princípios educacionais nos valores do Evangelho".
Em Belo Horizonte, a Escola Municipal Governador Carlos Lacerda funciona em um terreno doado por uma congregação religiosa. Os estudantes convivem diariamente com uma gruta com a imagem de uma santa, instalados no pátio da instituição. O diretor Wagner José Gomes Barbosa afirma que "toda escola pública é laica" e diz que a gruta com a imagem já existia antes da construção da escola.
Para assegurar a neutralidade, Barbosa diz que, nas formaturas do ensino médio, é realizado um culto ecumênico: "Chamamos um pastor evangélico, um espírita e um padre, além de quaisquer outras religiões que queiram participar."
ONU critica Brasil por permitir ensino religioso em escolas públicas.
Crianças são submetidas ao proselitismo |
A rotina é cumprida no pátio da escola que tem, na entrada, um crucifixo na parede e um cartaz com foto do arcebispo católico que morreu em 1999, aos 90 anos. O prédio onde funciona a escola foi cedido à prefeitura pela Irmandade das Almas do Recife.
Uma capela faz parte do imóvel, mas, segundo a diretora Lucila Araújo, ela não é usada por professores e alunos. "Em sala de aula ninguém prega uma religião", diz Lucila.
O caso mostra que, embora a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) proíba o proselitismo nas escolas públicas, na prática, ele persiste, por tradição ou desconhecimento, em todo o país.
Em Curitiba, o Colégio Estadual Santa Cândida, administrado pelas Irmãs Franciscanas da Sagrada Família, tem capela, crucifixos, aula de religião e orações diárias.
A página do colégio na internet destaca imagens de Santa Cândida, além de orações. Apesar de pública, o site diz que a escola "fundamenta seus princípios educacionais nos valores do Evangelho".
Em Belo Horizonte, a Escola Municipal Governador Carlos Lacerda funciona em um terreno doado por uma congregação religiosa. Os estudantes convivem diariamente com uma gruta com a imagem de uma santa, instalados no pátio da instituição. O diretor Wagner José Gomes Barbosa afirma que "toda escola pública é laica" e diz que a gruta com a imagem já existia antes da construção da escola.
Para assegurar a neutralidade, Barbosa diz que, nas formaturas do ensino médio, é realizado um culto ecumênico: "Chamamos um pastor evangélico, um espírita e um padre, além de quaisquer outras religiões que queiram participar."
ONU critica Brasil por permitir ensino religioso em escolas públicas.