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Evangélico quer tirar símbolos católicos de prédios públicos

Bittencourt mira
na Igreja Católica
O deputado estadual evangélico José Bittencourt (PDT), na foto, apresentou projeto de lei que, se aprovado, fará com que os prédios públicos e autarquias do Estado de São Paulo retirem de suas dependências símbolos da Igreja Católica, como o Cristo crucificado.

Bittencourt tem evitado um confronto direito com os católicos com a argumentação de que não tem como objetivo atingir “qualquer ideologia religiosa”, embora nas repartições públicas só haja símbolos da Igreja Católica.

Ele disse que o seu projeto tem “base jurídica” e abrange “tudo que represente religião, credo e crença”.

A verdade é que Bittencourt – que é presidente do Instituto Teológico Betel do ABCD – tem empenhado o seu mandato às causas evangélicas. Em 2009, a Assembleia Legislativa aprovou o seu projeto de lei que institui o Dia da Assembleia de Deus, 18 de junho.

O deputado também conseguiu que a ExpoCristã, que se realiza todo ano em setembro, fosse incluída no Calendário Oficial do Estado de São Paulo.

Trata-se de uma ilegalidade, porque o artigo 19 da Constituição brasileira proíbe o Estado de ter qualquer envolvimento com crenças religiosas, o que inclui a exposição de símbolos nas repartições públicas.

Com informação do Diário do Grande ABC e do site do deputado.
maio de 2011

Religião contra religião.      Religião no Estado laico.

Comentários

Augusto disse…
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André RR disse…
Globo fará evento evangélico:

http://rd1audiencia.virgula.uol.com.br/televisao/globo-fara-evento-evangelico/
Abbadon disse…
De qualquer forma, eu apoio a retirada dos simbolos religiosos das reparticoes publicas, em cumprimento ao disposto na Constituicao Federal, que caracteriza a laicidade do Estado Brasileiro.

Laicidade nao quer dizer necessariamente o ateismo, mas sim ao respeito de todas as religioes existentes, ao nao se favorecer uma em detrimento das demais.

Infelizmente, muita gente se engana em relacao a isso.
Anônimo disse…
FASCISMO DE TALEBÃS EVANGÉLICOS É DUPLO-ATENTADO CONSTITUCIONAL.
O Deputado é agente-duplo da inconstitucionalidade, religiosa e política. Quer substituir uma religião por outra, quando é a personificação das duas, da religião teológica e da religião civil, que é a falsa política. Essa política pela política, como diz o Professor Dr. Eduardo Chagas, no seu curso Introdução à Filosofia do Direito, de Hegel, é pseudo política, que pretende resolver os problemas da política universal, por políticas de particulares. Mera falácia, retorsão do argumento das liberdades individuais, ao negar o Universal em que todos se fundamentam; a falsa política veicula que o negro resolverá o problema do negro, o gay resolverá o problema do gay, o pobre resolverá o problema do pobre; quando na verdade o universal está sempre sendo negado; NINGUÉM É CIDADÃO. Eu preciso de cotas pra entrar na Universidade porque sou negro, pobre, gay, OU PORQUE SOU CIDADÃO? EU TENHO O DIREITO DE NÃO CONTEMPLAR ÍDOLOS DO CATOLICISMO EM ESPAÇOS PÚBICOS PORQUE SOU ANTICATÓLICO, OU PORQUE SOU CIDADÃO? Os gays precisam ser respeitados na rua, não devendo ser agredidos porque são gays, OU PORQUE SÃO CIDADÃOS? Este é o problema da falsa política, da política dos pastores, DO PODER PASTORAL, como diz o filósofo Michel Foucault. Um atentado à constituição, um nonsense para filosofia do Direito. Pastores na política? Que retrocesso lamentável! O que os estelionatários da fé têm a ver com os negócios governamentais, com os interesses do Estado, senão obterem mais sinecuras e viverem do erário público, quanto já sustentam-se pela ignorância, do coletivo imaginário? E ainda literalmente PEGAM PRA CRISTO o ícone do judeu crucificado! É evidente sua oposição à simbologia católica, mas não fazem o mesmo com o livro mitológico do judaísmo, a Bíblia? O que está por trás de mais esta atitude terrorista, é a falácia da política abstrata, da política representativa, da política eleitoreira, que não pretende na verdade resolver nada; é a velha alienação política, pretendendo substituir a religiosa. Na verdade, é tentativa mafiosa, de trocar uma religião por outra. A religião pública, que o Estado laico deve manter em seus limites privados, querem os pastores transformar em religião política, ao imiscuirem-se, enquanto religiosos e também políticos , nas questões públicas e do Estado. Querem manter seus interesses privados, debaixo da camuflagem de coletivos, seus objetivos especulativos financeiros, sob a égide do Estado democrático de direito. Perpetuar a ilusão da religião, tornando-a religião política, como já são sustentáculo da alienação religiosa social.
Anônimo disse…
Pastores se opõem a qualquer coisa que lembre o poder da Igreja Católica. Quero ver nos Estados Unidos tirarem o nome de DEUS da nota do dólar, quero ver jurarem sobre a Constituição EM VEZ DA BÍBLIA!
Anônimo disse…
É, temos um território, um governo, uma língua, povo, Estado, religião, porém cidadania...
Fabian Muller disse…
Republicanos e monarquistas eram igualmente religiosos, trocaram-se os sagrados símbolos do padroado católico pelos da maçonaria. Daí o estado republicano também ter seus símbolos religiosos CÍVICOS, por inspiração maçônicos, positivistas, como a estrela flamejante da maçonaria, posta como o brasão e as armas da pátria, o círculo e o lema de Augusto Comte, emblema do nosso substituto da antiga esfera armilar. Não nos desvencilhamos do religioso pelo simples ato de substituí-lo pelo civismo ; mesmo porque, o conceito Pátria é inculcado em nossas consciências infantis, junto com o de Deus, e outros considerados SAGRADOS. Não existe um, sem o outro. Por isso a religião fundamenta ambos, Pátria e Deus. Nada mais coerente - em se tratando de coincidência temática - que o lema fascista da TFP: Tradição, Família e Propriedade. O lema positivista da nossa bandeira, entretanto, para usarmos uma psicanálise do discurso, reflete tudo que não temos e nem somos. Algo tipo: “DIZE-ME O QUE APREGOAS E EU DIR-TE-EI O QUE TE FALTA”. A religião da humanidade, fundada por Augusto Comte, idealizada como um panteão dos cientistas, dos filósofos, veneráveis como divindades; estava impregnada no pensamento anticatólico e maçônico dos nossos ilustres fundadores, pais da pátria, como se diz. O adjetivo pátrio, por outro lado, é contraditório na alusão à idéia feminina de Terra-Mãe, pois refere-se etimologicamente ao poder do Pai. Mitos e fundações à parte, a religião triunfa sobre os dois, pois é ao mesmo tempo mitologia e fundamentalismo; natural que a religião chamada nacionalismo, ou patriotismo, recorra à religião, para melhor difundir a crença coletiva numa irrealidade totalmente abstrata: o público em nosso país não existe, nunca existiu, é território de ninguém. Tampouco a pátria, embora amada É NOSSA. Mas dos PAIS da grana e da terra, que transformaram o PAÍS EM PATRImônio. Particular, bem entendido. Religião não substitui outra, mesmo que seja a religião da política. O que se perpetua em ambas, tanto a religião teológica, quanto a religião civil, é o império da falsa política, que apenas toma o lugar da religião e presume-se sagrada enquanto professa ser profana. Nos dois casos, tanto na religião unida ao Estado, quanto o Estado religioso da falsa política, a religião cívica atual, a falácia transforma-se em mentira, em irrealidade. Não existe o universal, portanto não há humanidade. Tal só será possível, evidentemente, num Estado, Constituição, Instituições e Códigos éticos LAICOS, genuinamente SECULARES.
Mujica disse…
Em um estado Laico... Toda Fé deve ser respeitada e sem fazer menção a ela.
Tenho o direito de não acreditar em mitos e crendices.
Mitos e crendices de forma natural acabaram fazendo parte de ritos públicos.
Itens a serem observados:
- Excluir simbolos religiosos.
- Dinheiro não deve ser outdoor para nenhuma Fé.
- Empresa privada prestadora de serviço publico seguirá o mesmo principio.
Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse…
Não respeito fé de ninguém. Aturo e finjo respeitar para manter emprego, namoro, família, escola e etc.

Religiões são um câncer social há séculos. Se as pessoas se entregassem às artes seria muito melhor esse mundo horrendo.
peron1935 disse…
Existe algum símbolo da=razão do bom senso da igualdade social etc?então é só colocar um desses em cada repartição públic ;escola pública hospitais...isso sim tem sentido!mas essas baboseiras religiosas que só serviram p/trazer sofrimentos guerras medo mortes falta de conhecimento;atrapalhar a ciência o desenvolvimento da medicina...o crucifíxo só faz lembrar de tudo isso e iclusive o próprio cristo no caso foi mais uma das vítima dessas idéias ultrapassadas se é que a história de cristo é verdadeira mesmo ;religião e superstição são sinônimos portanto são conteúdos de mitologia.
Anônimo disse…
O evangélico também é cristão. A idiotice deste cara é tamanha que ele não percebe que está perseguindo Cristo. O que tem em um crucifixo que assusta muitos evangélicos? Eles fogem da Cruz??? o.o
Anônimo disse…
Ao invés de apresentar um projeto que traz alguma coisa de bom para a população, fica implicando com outra religião.
Daqui a pouco ele vai tentar fazer uma lei querendo obrigar as pessoas a serem evangélicas.Esse cara é um inútil.

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