Título original: "Leave the kids alone"
por Luiz Felipe Pondé
para Folha
De fato existem pessoas racistas. Homofóbicas, antissemitas (que hoje em dia se escondem atrás do antissionismo), que não gostam de pobres e de nordestinos. Pessoas assim barateiam o debate contemporâneo, assim como as que simplificam as trincheiras teóricas em que vivemos nos últimos anos, jogando tudo no mesmo saco do "reacionarismo". Como se o mundo permanecesse nos limites de um "centro acadêmico em guerra contra a repressão da ditadura".
Acho que muita gente tem saudades dos tempos da ditadura porque se sabia onde estava o mal. Será mesmo? Nem tanto. Muita gente ainda não sabe que a luta armada no Brasil foi feita por pessoas que queriam fazer do país uma ditadura de esquerda. Tivessem eles vencido, estaríamos hoje numa grande Cuba.
Mas como seria bom se o mundo fosse simples assim, preto no branco, amigos e inimigos, bons e maus. Não é. Na maior parte do tempo é cinza e confuso.
O debate ao redor do "politicamente (in)correto" incendeia a mídia. Pessoas querendo "mudar" Monteiro Lobato, querendo "curar" gays e "decretar" que não devemos corrigir o português dos pobres porque isso é ruim pra autoestima deles.
Tenho preconceito contra essa gente que vive pensando na "economia da autoestima", sorry...
Tomemos como exemplo o debate sobre a luta pelos "direitos gays".
O STF aprovou a união civil dos homossexuais. Vou mais longe: acho que deveriam ter o direito de se casar também e de ter filhos. E de ir às reuniões chatas de "pais e mestres". E de ficar pobres como os héteros por causa dos filhos. E de descobrir que pouco importa sua "visão de mundo", você estará sempre errado diante de um filho que cresceu.
Acho que quem "bate em gay" deve pagar não porque bateu num gay, mas porque gay é gente como todo mundo. Sou contra leis especiais que protejam gays. Complicado? Sinto muito.
Se um professor interrompe um menino e uma menina que se beijam na sala de aula é ok, mas, se fossem dois meninos, seria "homofobia"?
Hoje os jovens (e todo mundo) têm medo de dizer qualquer coisa que não seja "gay é lindo". Não há nada de revolucionário em ser gay, nem existe uma "comunidade gay". Gays são pessoas atoladas nas mesmas misérias e erros humanos. Neuróticos, como todo mundo, com sofrimentos específicos.
E aí chegamos a uma questão que me parece muito representativa dos equívocos do debate ao redor da "questão gay" (um belo exemplo do fascismo do politicamente correto): o pretenso direito de o Estado querer discutir "a heterossexualidade como normatividade sexual".
Intenções como essas representam a tendência totalitária do Estado moderno em querer se meter em assuntos que não são da sua competência.
O governo não tem que se meter a dizer a ninguém o que é "sexualidade normal". Isso é um crime contra a liberdade. E isso vai acabar "batendo" na sala de aula. E, como ninguém sabe direito o que está fazendo na sala de aula, essa nova "modinha" vai pegar.
Já disse em outras ocasiões que sou contra a tal da educação sexual quando pretende discutir "ideologias sexuais". Como pai, tenho todo o direito de suspeitar da sanidade mental de uma professora de educação sexual, porque em matéria de sexo todo mundo é mal resolvido.
Se as famílias são um lixo e por isso exigem das escolas o que elas não podem dar, as famílias das professoras também são um lixo.
Imaginemos uma aula de educação sexual na qual vá se "questionar a normatividade" (ou normalidade) da heterossexualidade. Como seria uma aula dessas?
Que tal assim? Meninos e meninas colocando com a boca uma camisinha num pênis de plástico para, quem sabe, perceberem que meninos também podem gostar de fazer sexo oral em meninos.
Ninguém tem o direito de fazer isso. Nem pai, nem mãe e muito menos professores que, provavelmente, ao se dedicarem a isso, "provam" suas pequenas taras.
O Estado deve dar o direito aos gays de viverem como os héteros e mais nada. Não deve se meter a dizer o que é normal. As pessoas têm o direito de sentir o mal estar "que quiserem". E deixem os filhos dos outros em paz.
Tweet
Quem atesta a sanidade mental de uma professora de sexo da escola?
Políticas públicas de interesses particulares são falaciosas
por Fabian Alsaciano Livre em maio de 2011
Artigos de Luiz Felipe Pondé.
por Luiz Felipe Pondé
para Folha
Acho que muita gente tem saudades dos tempos da ditadura porque se sabia onde estava o mal. Será mesmo? Nem tanto. Muita gente ainda não sabe que a luta armada no Brasil foi feita por pessoas que queriam fazer do país uma ditadura de esquerda. Tivessem eles vencido, estaríamos hoje numa grande Cuba.
Mas como seria bom se o mundo fosse simples assim, preto no branco, amigos e inimigos, bons e maus. Não é. Na maior parte do tempo é cinza e confuso.
O debate ao redor do "politicamente (in)correto" incendeia a mídia. Pessoas querendo "mudar" Monteiro Lobato, querendo "curar" gays e "decretar" que não devemos corrigir o português dos pobres porque isso é ruim pra autoestima deles.
Tenho preconceito contra essa gente que vive pensando na "economia da autoestima", sorry...
Tomemos como exemplo o debate sobre a luta pelos "direitos gays".
O STF aprovou a união civil dos homossexuais. Vou mais longe: acho que deveriam ter o direito de se casar também e de ter filhos. E de ir às reuniões chatas de "pais e mestres". E de ficar pobres como os héteros por causa dos filhos. E de descobrir que pouco importa sua "visão de mundo", você estará sempre errado diante de um filho que cresceu.
Acho que quem "bate em gay" deve pagar não porque bateu num gay, mas porque gay é gente como todo mundo. Sou contra leis especiais que protejam gays. Complicado? Sinto muito.
Se um professor interrompe um menino e uma menina que se beijam na sala de aula é ok, mas, se fossem dois meninos, seria "homofobia"?
Hoje os jovens (e todo mundo) têm medo de dizer qualquer coisa que não seja "gay é lindo". Não há nada de revolucionário em ser gay, nem existe uma "comunidade gay". Gays são pessoas atoladas nas mesmas misérias e erros humanos. Neuróticos, como todo mundo, com sofrimentos específicos.
E aí chegamos a uma questão que me parece muito representativa dos equívocos do debate ao redor da "questão gay" (um belo exemplo do fascismo do politicamente correto): o pretenso direito de o Estado querer discutir "a heterossexualidade como normatividade sexual".
Intenções como essas representam a tendência totalitária do Estado moderno em querer se meter em assuntos que não são da sua competência.
O governo não tem que se meter a dizer a ninguém o que é "sexualidade normal". Isso é um crime contra a liberdade. E isso vai acabar "batendo" na sala de aula. E, como ninguém sabe direito o que está fazendo na sala de aula, essa nova "modinha" vai pegar.
Já disse em outras ocasiões que sou contra a tal da educação sexual quando pretende discutir "ideologias sexuais". Como pai, tenho todo o direito de suspeitar da sanidade mental de uma professora de educação sexual, porque em matéria de sexo todo mundo é mal resolvido.
Se as famílias são um lixo e por isso exigem das escolas o que elas não podem dar, as famílias das professoras também são um lixo.
Imaginemos uma aula de educação sexual na qual vá se "questionar a normatividade" (ou normalidade) da heterossexualidade. Como seria uma aula dessas?
Que tal assim? Meninos e meninas colocando com a boca uma camisinha num pênis de plástico para, quem sabe, perceberem que meninos também podem gostar de fazer sexo oral em meninos.
Ninguém tem o direito de fazer isso. Nem pai, nem mãe e muito menos professores que, provavelmente, ao se dedicarem a isso, "provam" suas pequenas taras.
O Estado deve dar o direito aos gays de viverem como os héteros e mais nada. Não deve se meter a dizer o que é normal. As pessoas têm o direito de sentir o mal estar "que quiserem". E deixem os filhos dos outros em paz.
Tweet
Quem atesta a sanidade mental de uma professora de sexo da escola?
Políticas públicas de interesses particulares são falaciosas
por Fabian Alsaciano Livre em maio de 2011
Comentários
Acorda, senhor Pondé. Escolas estatais são para valores estatais. O Estado determina, SIM, que homossexuais são tão normais quanto heterossexuais no quesito de terem acesso aos mesmos direitos e serem responsáveis pelos mesmos deveres. Se o Estado PODE fazer algo para diminuir o estigma de uma minoria ele DEVE fazer isso.
A propósito, existem ciências que estudam a sexualidade, caso o senhor não saiba. E são elas que devem entrar em aulas de sexualidade, não a vida sexual do professor. Isso aí dos alunos botando camisinha com a boca é FALÁCIA DO ESPANTALHO e FALÁCIA DO DECLIVE ESCORREGADIO.
O "respeitado" filósofo usando falácia. Pois é, para vermos como é respeitável o conceito de respeitabilidade no Brasil.
A propósito, indico a pesquisa que mostra que ateus têm melhor vida sexual que cristãos. Talvez isso explique por que o sr. Pondé vai tão longe quanto afirmar a infelicidade sexual de todo mundo, refletindo aparentemente a sua própria.
Wander
Não é preciso nada disso, nem esse endeusamento da causa gay.
Wander
Simplesmente ridículo, se não fosse absurdo. Como é que se tem certeza dessas coisas? Imagine se todo mundo acatasse o pensamento desse cara.
Eu fiz Letras. Tem um monte de gay lá. Logo, eu tive aintenção de virar gay (se já não era).
Pensar assim é fácil, né. Não deve doer nem um pouquinho.
E olha que minha geração de estudantes teve um monte de homem lá. E eles não se homossexualizaram (eu, inclusive).
A "mão do Estado" entra para regular os casos onde a lei falha ou é ignorada, ou excluída para uma minoria ou parcela da sociedade. Se houvesse o tratamento previsto na constituição pelos negros, por exemplo, não seria necessária a lei contra racismo; se houvesse tratamento devido quando a união homossexual, o mesmo projeto tão em voga hoje não seria necessário. E da mesma forma, se um dia o catolicismo for reprimido e discriminado pela sociedade, um Estado justo vai intervir e criar medidas contra esse problema.
Pondé não serve nem pra comeiante, o Reinaldo Azevedo já faz todo o humor que a direita doente mental tem direito.
Sabe o que é mais estranho? Nas entrevistas que eu já vi do Pondé ele até consegue ser engraçado, quando quer, às vezes até meio bonachão. Mas suas tentativas de ser engraçado, ou irônico, quando escreve são totalmente infrutíferas.
BIG FAIL!
A luta é pela igualdade de direitos! Portanto, se por regra alunos héteros não podem beijar em sala, gays IDEM! Isso é um argumento falacioso pra poder se afirmar. Péssimo e infeliz texto.
Ahh, por favor, não me teste num tubo de ensaio!!
Enear
Ahhh sim, e entra pra instituir crime de opinião também né? Qualquer um sabe que há uma diferença entre discriminar um homossexual e criticar o ATO homossexual-concorde-se ou não com tais críticas...ahhh não, são todos homofóbicos, esse "crentes" reacionários.
tsc, lá fora tão rindo da tal PLC 122, e aqui os esquerdoides babando com essas políticas de quinta que se regozija com inversão de valores
"
A propósito, indico a pesquisa que mostra que ateus têm melhor vida sexual que cristãos. "
UAHUAUHAUHAUHHAUUH eu adoro self-selling neo-ateu!!
"humor que a direita doente mental tem direito. "
Quanto piti amiguinho!! Vá assitir um pouco de Pontecorvo e Glauber Rocha, pra desabafar a raiva =)
Cleyton
A PLC122 não privilegia nenhuma minoria, ela vem para proteger todo e qualquer cidadão que seja vitima de precocneito. No texto, a lei proposta “define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero”. Em nenhum momento a palavra homossexualidade aparece no texto. Inclusive, se algum heterossexual se sentir vitima de discriminação por causa da sua orientação, também estará amparado pela lei. A PLC122 não é a "lei que criminaliza a homofobia", é a lei que criminaliza o PRECONCEITO. Obviamente, a questão da orientação sexual é a unica que causa polêmica.
A população, tão mal acostumada com suas "liberdades" não quer perder seu "direito" de injúria. Proteger os direitos de uma miniria reprimida não é "favorecer" ninguém, é equiparação da cidadania.
Separar um casal gay se beijando em sala de aula nunca poderia ser enquadrado num homofobia, uma vez que eles estariam infringindo uma regra disciplinar, assim como um casal hetero também estaria. Muito infeliz esse exemplo dele. Toda essa histeria em torno da lei e o medo de que as pessoas a usem indevidamente acabou fazendo com que preconceito enrustido de muita gente viesse à tona.
O preconceito deve ser criminalizaqdo sim, pois interfere não só na liberdade mas também ataca a integridade moral do indivíduo. Atos de violência motivados por precocneito não podem ser equiparados aos por motivo qualquer. Se os negros foram escravizados e discrimnados por séculos, os homossexuais são perseguidos há milênios. Por que será que o Pondé não incluiu a lei contra racismo no que ele chama de "fascismo do politicamente correto"? Será que ele tb não é a favor dessa lei que "favorece" os negros ou será que ele é esperto suficiente para não escrever isso e correr risco de ser ascusado de racista? Voto na segunda opção...
Tenho preconceito contra quem ouve Restart, eaí amigão? Percebe, dizer simplesmente "criminaliza preconceito" é tão aberto quanto dizer "eu gosto de doces"...tudo se coloca no mesmo saco, então não me venha com essa papinho monocórdio de "hipocrisia"...é claro que o que preocupa esses religiosos é o direito de pregar o homossexualismo como pecado( lembrando que as igrejas, de uma forma geral, condenam o pecado, não o pecador) que será cerceado. Ninguém está querendo seu "direito de ofender".
Aliás, nossa Constituição já prevê crimes desse tipo com todos os atenuantes, mas existe um Lobby Gay manipulando e tantando fazer-nos acreditar que existe um suposto "genocído de gays". Faça-me o favor.
Aliás, me diverto com esse pessoal que adora nivelar racismo e homofobia.Mas tá legal,já que todos os preconceitos são IGUAIS: faça-se uma lei que criminalize o preconceito contra gordos, contra baixinhos,contra manetas,ué são todos da minoria excluída-oprimida-chutada-marginalizada.Ou, já sei!Lei que institua preconceito RELIGIOSO, já que todos esses ateus militantes destilam aos quatro cantos do mundo ( vai dizer que gente do tipo do Eli Vieira são são poços de ódio anti-clerical?)ódio mortal e desejos manifestos deextirpar a religião do mudno.Toma lá dá cá, não?
Pronto, a retórica é o caminho do novo milênio:a partir dela conseguiremos edificar o Império das Minorias. Ergo: são todos excluídos. Contratem já seus advogados!
Robson
E se vc quer expandir a vistoria sobre todos os preconceitos, estou contigo, sem problema...não me importo nenhum um pouco de ver alguem sendo responsabilizdo por difamar uma religião, como vc diz q os "ateus militantes" fazem.
Não, nem todos os preconceitos são iguais. Uns são piores que outros. Aqueles preconceitos que são usados como desculpa para praticar violência e para demonizar minorias, numa atitude de violência simbólica, são os piores. Entre estes está o racismo e a homofobia. Acha mesmo que a homofobia se encontra tão distante assim do racismo? Pois não está. Pra começar, ambos têm raízes religiosas. Já ouviu falar de algum gordo que foi espancado até a morte apenas por ser gordo? Já ouviu algum religioso condenar um baixinho ao inferno e acusá-lo de ameaça á família apenas por ser de estatura diminuta? Conhece algum caso de maneta que tem seus direitos civis negados por ser deficiente? Tenho certeza que não!
Será que vc consegue ter a mínima noção do impacto que todo esse preconceito e demonização da homossexualidade tem na mente de uma criança ou adolescente que se descobre gay? Pois lhe digo que pode ser desastroso.
Então, antes de bostejar pela boca, reflita seriamente sobre o assunto e evite replicar esse discurso medíocre de "império das minorias", tão apreciado por aqueles que não fazem parte delas.
O que existe, na prática, é uma ditadura cristã em pleno estado laico. Os religiosos adorariam que tudo aquilo que consideram pecado, fosse também criminalizado. pois as igrejas deveriam se limitar a condenar ao inferno apenas aqueles que concordam com seus dogmas e pregações medievais - os fiéis - e deixar as outras pessoas viverem sua vida em paz sem serem obrigados a aturarem esse tipo de atrocidade.
E quem é que falou que sou cristão?
"Vc não pode usar liberdade religiosa (e nenhuma outra) como pretexto pra xingar quem quer que seja;"
Você por acaso é disléxico? Existe uma diferença FUNDAMENTAL entre manifestar atitude homofóbica( xingar gay, como você diz) e pregar aquilo que supostamente está na Bíblia e tudo que se refere às leis naturais(novamente, a respeito da condenação do PECADO, não do pecador). Qualquer jurista sério sabe que o PLC 122 é INCONSTITUCIONAL e que ela de fato cerceará a liberdade religiosa. Então vá estudar antes de falar besteira Anônimo.
"Não me importo nenhum um pouco de ver alguem sendo responsabilizdo por difamar uma religião, como vc diz q os "ateus militantes" fazem. "
Pisou na jaca hein? Taí a prova de que esses energúmenos querem mesmo é implantar um totalitarismo às avessas,ditadura de "bons modos", pautada nessa visão mediocrizinha de "mundo melhor"- sacralizam-se os temas, hermetiza-se a discussão, tudo é intocável. Belo "mundo melhor".
Thiago, argumento de apelo emocional comigo não funciona( esse blablabla do sofrimento gayzístico)- trate de matar a cobra e mostrar pau. Você sabe o que é Lobby gay? Sabe que muitos dos assassinatos que aparecem nas supostas estatísticas de "crimes de ódio" são na verdade assassinatos ENTRE gays? E por exemplo aqui:
"Os religiosos adorariam que tudo aquilo que consideram pecado, fosse também criminalizado."
Ahh sim, baita chutão seu né, "Eles adorariam"...tem que provar malandro! Nenhum religioso INTELIGENTE deseja a deslaicização, pois isso seria prejudicial pra ele mesmo. Mas você sabia que a responsável pela seculariação do Estado foi a própria Igreja??
Por acaso já ouviu falar nessa frase aqui: Dai a César que é de César e a Deus o que é de Deus?
Pois é né, depois eu que bosteio pela boca. Mas pra constar: fui eu quem disse que havia de fato DIFERENÇAS entre os preconceitos. E se o preconceito contra gordos não está no mesmo nível da homofobia, então há de se notar aí a diferença entre a homofobia e racismo. Qualquer tentativa de nivelar todos esses resvala pra falácia. Inclusive essa proliferação de dados manipulados.
A questão é a seguinte: nós temos leis e todos ATENUANTES pra crime de ódio. Será necessária a criação de uma lei ESPECIAL( e quem diz que não é, precisa estudar um pouco mais de Direito) pra legitimar a causa gay? Será que aprovar tal lei não legitimará também a criação de outras, cada vez mais absurdas, instalando uma verdadeira censura e uma ditadura do politicamente correto? E não Thiago, nenhum maneta tem seus diretos civis negados, assim como NENHUM gay tem seus direitos civis negados( a não ser que você considere censura como um "direito civil"). A questão de "ser mandado pro inferno", que você simplificou, antes envolve uma luta pela "mudança na cosmovisão" da sociedade. Isso sim seria legítimo e digno.
E eu nem entrei na questão da união civil e da adoção- das quais o "reacionário" aqui concorda. Outro ponto é o "Kit Gay", que seria distribuído pra cranças entre 8 e 12 anos. Pessoas como Eli, que não veem nada de errado com isso, possuem sérios problemas mentais.
Não sei o porquê essa insistência de vir comentar nas colunas do Pondé, se ele é tão "dumal". Tudo mundo sabe que com ele é 8 ou 80, mas aqui no Paulo Lopes já negaram até o direito dele "dizer essas coisas". Humm, mas tá bom, policiamento ideológico é só criação de quem não sofre preconceito, assim como o "caso Palocci" é só intriga da oposição. Sentemos lá, Cláudia.
Robson
** Dá uma olhada no novo artigo do Pondé. Pro Anônimo aí seria supimpa que o Estado criminalizasse todos aqueles preconceitos listados. Claro, por um "mundo melhor".
Exatamente, desgostar ou criticar não é sinônimo de discriminar, mas parece que é isso que vocês não conseguem entender.Porém já EXISTE punição por parte da justiça devido a qualquer tipo de discriminação. O problema será quando os cidadãos forem punidos devido a mera crítica da prática homosseuxual...
"Qualquer jurista sério sabe que o plc 122 é constitucional a menos que viva em nome de alguma religião ou seja parasita por ela sustentado! "
Ad Hominem ignorante, sem apresentar provas. Agora vá estudar, por favor.
Robson
"pois presumo que você nem se deu ao trabalho de ler..."
Você não tem que presumir nada, tem que argumentar amiguinho. Mas na falta de argumentos, você sai "presumindo"...estudei sim e bem "de perto" todas as implicações do projeto, mas de forma distanciada, seja do lobby gay ou dos evangélicos(aliás, ninguém os está defendendo aqui).
Mas é complicado discutir com covarde anônimo que tem a cara de pau de voltar em horários diferentes pra poder atacar mais( claro, só estou "presumindo" que os "outros" são você). Depois de se tornar uma "Pessoa com Nome", a gente volta pra discutir.
Beijundas.
Robson
Apodreceu de tanto ser repetitivo.
Parece tática nazista de repetir uma mentira mil vezes.
Cansou...
"Kit Gay, que seria distribuído pra cranças entre 8 e 12 anos"
O kit seria distribuido para ADOLESCENTES de 14 anos para cima, não a crianças. Pessoalmente, tenho sérias críticas ao kit em relação ao seu conteúdo mal projetado e babaca. Tb acho que num país cheio de preconceitos,não faz sentido um material didático que combara apenas um deles especificamente. Gostei dele ter sito barrado, mas não pelos motivos que foi (chantagem política).
"Será que aprovar tal lei não legitimará também a criação de outras, cada vez mais absurdas, instalando uma verdadeira censura e uma ditadura do politicamente correto?"
Sinceramente não sei. Mas a lei que pune racismo não teria sido a precursora disso? Pq ninguém levanta essa questão? Pq ninguém tem coragem de dizer que a lei anti-racismo cerceou "liberdades"? Impressionante como essa lei anti-racismo é intocável até por palavras. Cheiro hipocrisia no ar.
"assim como NENHUM gay tem seus direitos civis negados"
Como não? Só o fato de não poderem casar no civil já desdobra em dezenas de outros direitos negados. Alguns bastante cruéis como não poder autorizar cirurgia de risco no parceiro, afinal não é legalmente considerado da família... Entretanto, o reconhecimento da união estável já foi um avanço
"A questão de 'ser mandado pro inferno', que você simplificou, antes envolve uma luta pela 'mudança na cosmovisão' da sociedade. Isso sim seria legítimo e digno."
Pois é, mas como vc sugere que isso seja feito sem esbarrar na tal da liberdade religiosa? Acontece que atualmente só os gays, ateus e religiões afro-descendentes são perseguidos pelas religiões cristãs. No passado, além desses, incluiam as mulheres e negros. Vc acha que se uma religião resolvesse voltar a perseguir esses dois novamente, estariam exercendo sua liberdade de crença ou cometendo crime? Quer dizer que qualquer religião tem o direito de pregar o que quiser, mesmo que isso incite ódio e intolerãncia?
"então há de se notar aí a diferença entre a homofobia e racismo."
Claro que há diferença entre eles. Mas tb há semelhanças fundamentais: tanto o racismo quanto a homofobia têm raízes religiosas e tanto a cor quanto a sexualidade são características intrínsecas do individuo, imutáveis e inócuas á sociedade. Por mais que os religiosos digam o contrário (baseado em NADA).
"Você sabe o que é Lobby gay? Sabe que muitos dos assassinatos que aparecem nas supostas estatísticas de "crimes de ódio" são na verdade assassinatos ENTRE gays?
Pois eu também não confio nas estatísticas do Grupo Gay da Bahia. Mas, pra mim, a quantidade de gays mortos não faz diferença no que eu penso. O que importa é que existem pessoas mortas por causa de sua orientação sexual. outra coisa: não pense que essas entidades LGBT representam verdadeiramente os homossexuais. Pra começar, a maioria dos gays são enrustidos. Além disso, essas organizações não são sindicatos e 99,9% dos gays não fazem idéia de quem eles são e o que fazem. Essa despolitização só atrasa as conquistas e dá abertura pra qualquer imbecil dizer que luta pela causa LGBT.
"argumento de apelo emocional comigo não funciona( esse blablabla do sofrimento gayzístico)"
Se não funciona é pq vc não faz idéia do que é isso. Pois tomara que continue não sabendo. Espero que vc nunca passe por isso ou tenha algum filho ou amigo querido que tenha perdido a vida por causa disso.
"Ahh sim, baita chutão seu né, 'Eles adorariam' [que pecado fosse crime] ...tem que provar malandro!"
A recente intenção da bancada evangélica de derrubar a decisão UNÂNIME do STF sobre a união estável homossexual diz muita coisa, não acha? Pq um grupo que se diz preocupado somente com a sua liberdade de expressão se daria ao trabalho de tentar retirar dos homossexuais os direitos civis conquistados? Reflita...
Continuo sem entender por que tem que haver uma lei para cada pessoa no Brasil.Deve ser muita ingenuidade minha ,mas será que não bastava acabar com a maldita impunidade? Se alguém agride alguém, seja verbal ou fisicamente, não jÁ existe lei vigente que puna tais atos?
"Acho que quem "bate em gay" deve pagar não porque bateu num gay, mas porque gay é gente como todo mundo".
O que motiva uma agressão contra um homossexual não é fato dele ser gente, mas sim o fato dele ser gay. E se é isso que motiva a agressão, há que se punir por isso sim! Há que ter lei para coibir essas condutas sim! Quem disser algo ao contrário corre o risco de estar dizendo uma besteira!
Ou ele é idiota ou quer se fazer passar por um: essas leis existem justamente pelo fato de os homossexuais serem minoria na sociedade, e como tal, precisam de leis que garantam seu direito de não sofrerem com os indivíduos que os discriminam.
Na boa, cara... não tenho o que te falar. Seu inútil.
Temos que adotar e respeitar a idiossincrasia, claro, sem maus tratos e agressões. Agora se tivermos que fazer apologia ao erro; por quê então "discriminar" os psicopatas? Afinal eles amam matar, não vamos ser contra o "AMOR". Quanto idiomatismo!
Gostar ou não você pode no seu íntimo (liberdade de consciência é ILIMITADA), mas a partir do momento que exterioriza isso em palavras, ações, o Direito pode sim punir: racistas não gostam de negros, mas só são punidos quando incitam o preconceito ou discriminam.
De resto, suas analogias são falaciosas porque partem do pressuposto equivocado de um imoralismo nato à práticas/vivência da homossexualidade.
Ele simplesmente não concorda com o "estilo de vida" homossexual. Concordo com você com relação a liberdade de consciência e a exteriorização da mesma, mas se alguém não concorda com esse "estilo de vida", porque deve fingir que ta tudo bem quando não está ? Nunca vi um casal desejar que o filho ou filha siga esse caminho. No fundo está errado. E não trata-se de religiosidade. Conheço muitos ateus, informados e cultos que concordam com isso que escrevi. Inclusive na França, recentemente, houve manifestações contra dois gays criarem um filho, pois a criança precisa de referência paterna e materna. O lobby gay é tão forte que realmente está criando (ou querendo criar) uma espécie de censura. E muitos caem nessa falácia da tal "opinião pública" e do "politicamente correto"
Postar um comentário