O técnico Mano Menezes proibiu a presença de pastores evangélicos e de líderes de outras crenças na concentração da Seleção Brasileira na Copa América. Se jogadores -- como os evangélicos Ganso, Robinho e Neymar -- quiserem apoio espiritual, eles terão de buscá-lo em seus dias de folga, mas longe de onde a seleção estiver hospedada.
Nem sempre foi assim. Na época do técnico Dunga, os pastores tinham livre acesso aos jogadores, como o Anselmo Alves, que acompanhou a Seleção na copa da África do Sul, em 2010.
Já naquela época, por determinação da Fifa, os jogadores já estavam proibidos de fazer qualquer manifestação religiosa. Ainda assim, fora do campo, Kaká pegou uma carona na cobertura da imprensa da copa para lançar um filme evangélico. Foi quando ele acusou o jornalista ateu Juca Kfouri de persegui-lo por causa de sua crença.
> Lúcio dá um jeito de contornar veto de Mano e ora com pastor.
8 de julho de 2011
A CBF também vetou qualquer tipo de proselitismo religioso em campo, porque estava se tornando cada vez mais frequente jogadores mostrarem a camiseta com mensagens como “Deus é Fiel”.
Neste ano, a Fifa proibiu que a seleção feminina do Irã usasse véu islâmico nos Jogos Olímpicos de 2012. A seleção ficará fora dos jogos.
Esse rigor da Fifa deve-se, em parte, a uma manifestação religiosa em 2009 da Seleção Brasileira contra a qual protestaram times de países como o da Dinamarca. Após a vitória de 3 a 2 sobre a seleção norte-americana na África do Sul, os jogadores brasileiros fizeram um círculo no centro do gramado e rezaram para agradecer a conquista da Copa das Confederações (foto abaixo)
Jim Stjerne Hansen, presidente da confederação dinamarquesa, comentou: "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso”.
Com informação da Folha e deste blog.
Nem sempre foi assim. Na época do técnico Dunga, os pastores tinham livre acesso aos jogadores, como o Anselmo Alves, que acompanhou a Seleção na copa da África do Sul, em 2010.
Já naquela época, por determinação da Fifa, os jogadores já estavam proibidos de fazer qualquer manifestação religiosa. Ainda assim, fora do campo, Kaká pegou uma carona na cobertura da imprensa da copa para lançar um filme evangélico. Foi quando ele acusou o jornalista ateu Juca Kfouri de persegui-lo por causa de sua crença.
> Lúcio dá um jeito de contornar veto de Mano e ora com pastor.
8 de julho de 2011
A CBF também vetou qualquer tipo de proselitismo religioso em campo, porque estava se tornando cada vez mais frequente jogadores mostrarem a camiseta com mensagens como “Deus é Fiel”.
Neste ano, a Fifa proibiu que a seleção feminina do Irã usasse véu islâmico nos Jogos Olímpicos de 2012. A seleção ficará fora dos jogos.
Esse rigor da Fifa deve-se, em parte, a uma manifestação religiosa em 2009 da Seleção Brasileira contra a qual protestaram times de países como o da Dinamarca. Após a vitória de 3 a 2 sobre a seleção norte-americana na África do Sul, os jogadores brasileiros fizeram um círculo no centro do gramado e rezaram para agradecer a conquista da Copa das Confederações (foto abaixo)
Jim Stjerne Hansen, presidente da confederação dinamarquesa, comentou: "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso”.
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Comentários
A FIFA, assim como o Comitê Olímpico Internacional, só consegue ter a representatividade que tem devido ao seu caráter laico e neutro. No tempo do Comunismo a FIFA conseguia ter toda a Cortina de Ferro filiada, graças a essa habilidade.
Acredito que você não saiba disso, Matheus, visto que o ensino de História em nossas escolas (públicas ou não) é o que mais sofre em qualidade, mas a maioria das guerras (se não todas) tiveram entre suas causas razões religiosas (e o comunismo, para mim, é um tipo de religião). O perigo de permitir que estas manifestações extrapolem é que isso pode fazer com que o futebol perca seu caráter neutro e laico, fraturando a FIFA e acabando com os jogos amistosos entre diferentes culturas. Se for para mostrar os cristãos louvando a deus, você acha que países fundamentalistas islâmicos vão jogar contra o Brasil?
Se a neutralidade for perdida, o futebol poderá facilmente virar pivô de guerras de religião. Não custa lembrar que já houve casos de jogadores (sempre brasileiros, os casos que conheço) que foram presos ou até expulsos de países muçulmanos por fazer proselitismo.
Se esses pastores fisgaram algum desses milionarios.........................
O que interessa é o dizimo caramba....
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