O padre, à direita, mostra os recortes a um jornalista |
O padre anglicano Geraint ap Iorwerth (foto), 60, da Igreja de St. Peter ad Vincula, da vila Pennal, no oeste do País de Gales, cortou os trechos bíblicos que mostram Deus como “cruel e vil” e montou um painel em comemoração aos 400 anos da tradução para o inglês da Bíblia, a versão conhecida por King James, a mais popular do Reino Unido. Ele queimou as páginas das quais foram retiradas a citações.
O bispo Andy John criticou o padre porque, segundo ele, o painel ofende muitos fiéis. “Foi um desrespeito”, disse. Ele informou que iria conversar com Iorwerth para aplicar uma punição, se esse for o caso.
Iorwerth afirmou contar com o apoio de fiéis. Explicou que decidiu fazer a montagem dos recortes porque, neste ano de comemoração da tradução da Bíblia, ninguém destacou que o Deus ali revelado prega a crueldade, a vingança e o ódio. Argumentou que o que fez foi uma "obra de arte experimental", não uma ofensa.
Contou que as pessoas estão se afastando da igreja por causa do Deus da King James e que há fiéis que procuram manter seus filhos longe dessa Bíblia, embora ela venha recebendo elogios por se tratar de uma boa tradução.
“A minha versão de Deus é a de Jesus, é a de pura compaixão e amor incondicional.”
Apesar da crítica do bispo, Iorwerth tem planos para continuar denunciando o Deus cruel. Disse que usará a montagem para confeccionar um cartão de Natal e criará na igreja um “muro da vergonha” onde colocará os recordes da Bíblia.
Com informação da BBC News.
Comentários
Engraçado que vc nuuuuuuuuunca quis responder o porque que Deus da gibiblia é :
. CRUEL
. VINGATIVO
. MACHISTA
. HOMOFOBICO
. XENÓFOBO
. CONFUSO
. ARREPENDIDO
. INIMIGO DOS AMIMAIS
. CHURRASQUEIRO
. PESSIMO ALUNO DE HISTORIA E BIOLOGIA...etc
* Isso tudo tá explicito na gibiblia...
Porque FERNANDO ????
Odeio? Não seria ódio?
Bem deixa pra lá. Pelo menos alguém está tentando mostrar um outro lado de Deus.
É que quando ocorrem pequenos erros de digitação me dão agonia. Eu acho que é por que fui muito criticada quando criança por não saber o português direito. Até hoje ainda estou aprendendo T.T
Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Orion?
Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões,
Quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?
Contarás os meses que cumprem, ou sabes o tempo do seu parto?
Quando se encurvam, produzem seus filhos, e lançam de si as suas dores.
Seus filhos enrijam, crescem com o trigo; saem, e nunca mais tornam para elas.
Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao jumento bravo,
Ao qual dei o ermo por casa, e a terra salgada por morada?
Ri-se do ruído da cidade; não ouve os muitos gritos do condutor.
A região montanhosa é o seu pasto, e anda buscando tudo que está verde.
Ou, querer-te-á servir o boi selvagem? Ou ficará no teu curral?
Ou com corda amarrarás, no arado, ao boi selvagem? Ou escavará ele os vales após ti?
Ou confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?
Ou fiarás dele que te torne o que semeaste e o recolha na tua eira?
A avestruz bate alegremente as suas asas, porém, são benignas as suas asas e penas?
Ela deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pó,
E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou que os animais do campo os podem calcar.
Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, mas ela está sem temor,
Porque Deus a privou de sabedoria, e não lhe deu entendimento.
A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo, e do que vai montado nele.
Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço com crinas?
Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.
Escava a terra, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados.
Ri-se do temor, e não se espanta, e não torna atrás por causa da espada.
Contra ele rangem a aljava, o ferro flamante da lança e do dardo.
Agitando-se e indignando-se, serve a terra, e não faz caso do som da buzina.
Ao soar das buzinas diz: Eia! E cheira de longe a guerra, e o trovão dos capitães, e o alarido.
Ou voa o gavião pela tua inteligência, e estende as suas asas para o sul?
Ou se remonta a águia ao teu mandado, e põe no alto o seu ninho?
Nas penhas mora e habita; no cume das penhas, e nos lugares seguros.
Dali descobre a presa; seus olhos a avistam de longe.
E seus filhos chupam o sangue, e onde há mortos, ali está ela.
Porventura também tornarás tu vão o meu juízo, ou tu me condenarás, para te justificares?
Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com voz como ele o faz?
Orna-te, pois, de excelência e alteza; e veste-te de majestade e de glória.
Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo o soberbo, e abate-o.
Olha para todo o soberbo, e humilha-o, e atropela os ímpios no seu lugar.
Esconde-os juntamente no pó; ata-lhes os rostos em oculto.
Então também eu a ti confessarei que a tua mão direita te poderá salvar.
Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi.
Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.
Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos.
Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.
Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.
Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam.
Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama.
As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca.
Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?
Podes pôr um anzol no seu nariz, ou com um gancho furar a sua queixada?
Porventura multiplicará as súplicas para contigo, ou brandamente falará?
Fará ele aliança contigo, ou o tomarás tu por servo para sempre?
Brincarás com ele, como se fora um passarinho, ou o prenderás para tuas meninas?
Os teus companheiros farão dele um banquete, ou o repartirão entre os negociantes?
Encherás a sua pele de ganchos, ou a sua cabeça com arpões de pescadores?
Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja, e nunca mais tal intentarás.
Eis que é vã a esperança de apanhá-lo; pois não será o homem derrubado só ao vê-lo?
Ninguém há tão atrevido, que a despertá-lo se atreva; quem, pois, é aquele que ousa erguer-se diante de mim?
Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da sua grande força, nem a graça da sua compostura.
Quem descobrirá a face da sua roupa? Quem entrará na sua couraça dobrada?
Quem abrirá as portas do seu rosto? Pois ao redor dos seus dentes está o terror.
As suas fortes escamas são o seu orgulho, cada uma fechada como com selo apertado.
Uma à outra se chega tão perto, que nem o ar passa por entre elas.
Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar.
Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva.
Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira.
O seu hálito faz incender os carvões; e da sua boca sai chama.
No seu pescoço reside a força; diante dele até a tristeza salta de prazer.
Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move.
O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo.
Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos se purificam.
Se alguém lhe tocar com a espada, essa não poderá penetrar, nem lança, dardo ou flecha.
Ele considera o ferro como palha, e o cobre como pau podre.
A seta o não fará fugir; as pedras das fundas se lhe tornam em restolho.
As pedras atiradas são para ele como arestas, e ri-se do brandir da lança;
Debaixo de si tem conchas pontiagudas; estende-se sobre coisas pontiagudas como na lama.
As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como uma vasilha de ungüento.
Após si deixa uma vereda luminosa; parece o abismo tornado em brancura de cãs.
Na terra não há coisa que se lhe possa comparar, pois foi feito para estar sem pavor.
Ele vê tudo que é alto; é rei sobre todos os filhos da soberba."
O que a Bíblia mostra não é um deus vingativo, colérico, etc., mas um homem que ainda hoje, apesar de todo mutatis mutandis, é crente na vingança, no "deves-me-pagas" e viciado na ira, no ódio explosivo, que requer a exteriorização vindicativa, como justiça, "para que haja finalmente o bem". O bem dele mesmo, ressalte-se, da sua natureza egoísta, que quer o "bem" pra si mesmo e o resto que se dane. Deus jamais falou com quem quer que seja, independente de existir ou não; o texto bíblico é confuso, caótico, desordenado e desconexo, portanto, é obra de uma mente ainda tateando nas agruras das explicações mentais para os fatos da natureza e fenômenos psicológicos. A Lei da hereditariedae psíquica, portanto, que Karl JASPERS em seu Manual de Psicopatologia Clínica encontra enraizada no Êxodo: "Eu visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração dos que me odeiam e desprezam meus mandamentos"; é uma adulteração, via sacralização, de uma lei criminosa que vigorava nos costumes primitivos recém-saídos da barbárie. Por esta lei hedionda, os males e crimes deviam ser punidos NOS descendentes dos agressores até à sua quarta geração. Que "deus" sancionaria semelhante irracionalidade e abominável injustiça como lei perfeita? Entretanto, a mentes, sobretudo a mente subconsciente de milhões de indivíduos ao longo da história humana; absorveu e tomou como verdade esta crença, criando psicossomáticas autopunições, flagelos , autotormentos e castrações de toda sorte; para defeitos de caráter, sintomas de temperamento e tentativas-e-erros da afetividade e sexualidade, comuns a todos. Quem não se enquadrasse no modelo abstêmio, casto, laborioso e produtivo, monogâmico heterossexual, religioso público e submisso aos poderes políticos e religiosos constituídos; era proscrito, maldito e sobretudo, seus descendentes contaminados com a praga psicossocial da interdição: nascidos sob o anátema, deviam personificar este anátema. Psicoses, suicídios, depressões, perversões incompatíveis com a própria índole dos atormentados; emergiram ao longo da história como "possessões" deste mal encarnado através do NÃO-DITO que se tornou MALDITO E INTERDITO. Ao tentar retirar os textos criminosos da palavra humana, o padre realiza um esforço psicanalítico e profilático com vistas ao futuro, às gerações de seres que para sua própria felicidade, SERIA MELHOR QUE NEM SOUBESSEM QUE EXISTIU um dia este livro maldito, fruto de uma consciência maledicente e má. Todo apoio ao sacerdote. Não merece o céu nem o inferno, mas merece os parabéns.
Robson Kvalo.
A bíblia é fruto da reflexão de homens, em princípio bem intencionados, que para dar ênfase à suas especulações, adicionavam a chancela de Deus aquilo que escreviam.
O erro maior é não se ter o discernimento necessário, hoje em dia, para compreender isso.
Acho que tão sábias palavras não deveriam ficar no anonimato. Abraço. Fatima
_No entanto, alguns teimam em ir para lá e estão no caminho certo se levarmos em conta, suas atitudes de rejeição à Palavra de Deus!
_Deve ser muito triste alguém pensar desta forma: tão decepcionado com tudo e acima de tudo, decepcionado consigo mesmo!
_As coisas de Deus, são puras e santas!
_Se tiver interesse, descobrirá a grandeza desse Deus e tirará da sua mente, todas estas mentiras acerca dEle que alguém tão ou mais amargurado escreveu, falou ou fez.
Só um último comentário: você afirma que o inferno não foi criado para os humanos, mas tome como exemplo o fato de que, para o cristianismo, todo aquele que não crê no jesus como salvador. A partir daí já podemos afirmar com certeza que 70% da população mundial nos últimos 100 anos foram para o inferno. Se você expandir isso para as demais religiões, uma vez que não há certeza a respeito de nenhuma como sendo a "certa, você chegará ao fato de que TODA a população da terra na história corre o risco de ir para o inferno na ótica das diversas religiões. Isso se o inferno existir é claro, ninguém pode afirmar com certeza o contrário, o que o faz está utilizando de má fé.
_Lamento muito pela sua mãe que, certamente não é culpada por ter um filho lunático e "babaca".
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