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TJ inocenta Jabor no caso das malas de dinheiro da Universal

Parte do dinheiro que estava com o bispo
A 9ª Câmara de Direito Privado do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo confirmou a sentença de primeira instância segundo a qual o jornalista Arnaldo Jabor não ofendeu a Igreja Universal ao comentar a apreensão de 7 malas cheias de dinheiro que estavam sendo transportadas por um dirigente da igreja.

Na manhã do dia 11 de julho de 2005, no hangar da TAM em Brasília, a Polícia Federal surpreendeu o bispo e deputado João Batista Ramos Silva (PFL-SP) com cerca de R$ 10 milhões nas malas. O suposto destino do dinheiro seria a campanha eleitoral de políticos apoiados pela Igreja Universal.

Batista era diretor da Rede Família e da Rede Mulher de Comunicação e ex-presidente da Rede Record. Quando foi abordado pela PF, ele estava com dois pastores, que também foram detidos.

Jabor recorreu à ironia
para criticar a Universal
Arnaldo Jabor (foto), em seu programa na CBN, emissora do grupo de Rede Globo, comentou com ironia: "Irmãos, irmãos. Não vos deixeis confundir pelos inimigos da Igreja Universal do Reino de Deus. Estão querendo manchar o nome de nosso bondoso bispo deputado João Batista Ramos só porque ele transportava 10 milhões em dinheiro vivo, em sete malas... para o bem dos bispos para que a igreja possa abrir ricas sedes em Nova York, em Lisboa. Esse dinheiro sagrado serve para financiar televisões, palácios de mármore, como em Salvador, para exterminar com os exus da religião dos negros baianos. Esse dinheiro sagrado serve também para financiar as campanhas de nossos deputados no Congresso."

A Igreja Universal recorreu à Justiça contra o jornalista com o pedido de indenização correspondente a 50 salários mínimos por danos morais. A juíza Daise Fajardo Nogueira Jacot, da 15ª Vara Cível do Fórum João Mendes, da cidade de São Paulo, negou o pedido porque, no entendimento dela, Jabor exerceu o direito de crítica, que “é essencial à atividade jornalística”.

Agora, ao corroborar a sentença, o desembargador Grava Brazil, relator do caso, colocou a liberdade de opinião acima dos interesses políticos e religiosos porque é ela que “materializa a pluralidade de pensamentos” do Estado Democrático de Direito.

Para o Brazil, era de se esperar que o episódio fosse despertar o interesse da imprensa, porque, segundo ele, não é comum "um pastor, que também é deputado, se locomover com R$ 10 milhões dentro de malas".

Ainda cabe à Igreja Universal recurso contra a decisão do TJ.

Com informação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

abril de 2010

Comentários

Headbanger Ateu disse…
Grande Jabor! Exatamente o oposto ao tal Datena em inteligência e crítica legal.
Anônimo disse…
Por acaso o Jabor falou alguma mentira?
Anônimo disse…
Querem apostar que o Cristão-Fernando nem ira comentar essa noticia ? Ele nunca comenta em posts onde a culpa dos evangélicos é bem obvia.
juliano disse…
note que a igreja/empresa ainda tem a coragem de querer indenização por danos morais
Joel Carvalho disse…
Por que haveria de se sustentar, um processo e consequente condenação de um jornalista, que apenas informou de forma "poética" um "transporte estranho" de valores.

O nome disso é "LIBERDADE DE EXPRESSÃO", e deve valer para todos no Brasil, inclusive para quem é tachado de homofóbico, só por expressar sua opinião divergente!
Headbanger Ateu disse…
Lá vem o Sr. Joel Carvalho com seus argumentos falaciosos. Desta vez, usou "transporte estranho de valores" como um eufemismo para esconder algo desagradável às igrejas que funcionam em caráter de empresa (sic): desvio de dinheiro com fins ilícitos.


Se o Sr. Joel Carvalho não sabe, o eufemismo é também uma falácia. Muito usada no meio "politicamente correto", vulgarmente falando, e pelos religiosos que querem mascarar seus erros com palavras e expressões mais "amigáveis".


Ridículo e lamentável.
Anônimo disse…
Além de fazerem o rapa na galera que assiste os cultos, os safados ainda fazem uma espécie de coleta dos óculos, pois as pessoas supostamente curadas da vista, passam a enxergar melhor e a se julgarem livres da necessidade das lentes, doando tudo para os estelionatários. O que ninguém observa é que muitos dos pastores e obreiras...USAM ÓCULOS!!!
Anônimo disse…
Uma prova de que De Gaulle tinha razão; fosse esse um país sério, todos estes pilantras, rufiões, proxenetas, gigolôs e aproveitadores, prostituidores e parasitas, sinecuras da boa fé pública, estariam NA CADEIA.
Anônimo disse…
Realmente,o Cristão-Fernando anda meio sumido...
Jânio Lima disse…
Até parece que iria conceder os 50 salarios sendo que o Jabor fala apenas quando tem convicção. A justiça e até a própria igreja universal sabe que está lidando com um homem politizado, um dos itelectuais de convicção e referencia no que faz e fala. Abraços!
Joel Carvalho disse…
Headbanger Ateu,

Você descobriu tudo isso sozinho?

Não viu que as frases que você questionou, eu postei entre aspas?

Será que você sabe o que significam as aspas que eu usei?

O objetivo foi o mesmo de Arnaldo Jabor, que usou de eufemismo, para não falar direta e explicitamente da EXPLORAÇÃO DA FÉ DE INCAUTOS!
Wagner disse…
Pois é! Vejam só o feitiço contra o feiticeiro: logo eles, os evangélicos, que tanto batem no peito por terem direito de liberdade de expressão quando querem por exemplo impedir aprovação da PL122, estão sendo vítima de seus próprios argumentos conforme foi dito pelo desembargador Grava Brazil citado na reportagem. Serão vítimas de seu próprio veneno.
www.justicamariaclara.blogspot.com.br

Sou Adriana Rocha Botelho,a mãe de MARIA CLARA de 6 anos, que foi levada para Portugal pelo pai português após uma decisão no dia 19/12/2011 da juiza substituta da 11ª vara federal, Ana Carolina Dias Lima Fernandes. Posteriormente, essa decisão foi revogada no TRF, pelo Desembargador Federal José Amilcar Machado em 20/12/2011,que ordenou o retorno imediato da minha filha ao Brasil. Porém, já era tarde, em questão de algumas horas que entreguei minha filha no Consulado Português, meu ex-marido já tinha conseguido tira-la do país.Aliás, meu ex-marido desde o dia 11/12 já comemorava a vitoria com os amigos no facebook, e todos parabenizaram-no. Como é possivel ele ter tido conhecimento da decisão da juiza com tantos dias de antecedencia? Por que a juiza houve por bem deferir o pedido em decisão interlocutória? Por que ela concedeu a TUTELA EX OFFICIO,(sem que a parte interessada a tivesse requerido) o que é vedado pelo art. 273 do CPC? E por fim, por que publicou a decisão às vésperas do recesso do judiciário???
Até o presente momento, MARIA CLARA não retornou ao Brasil, e não consegui obter qualquer notícia de minha filha. Espero que a justiça brasileira , que o Estado brasileiro atue com empenho para fazer cumprir a decisão do desembargador, e desejo firmemente que Portugal aja com a mesma reciprocidade para com o Estado brasileiro
Marcos Luã disse…
Porque a igreja não pede pra deus punir o Jabor ao invés de pedir pra justiça dos homens???? Homens de pouca fé!
Anônimo disse…
Até concordo com o q ele disse, mas não posso concordar com essa moda de jornalistas "comentarem" notícias. Jornalistas tem q se ater aos fatos, as conclusões eu mesmo tiro, e se quiser a opinião de alguém vou querer de especialistas no assunto. Um jornalista dando sua opinião sobre uma matéria enfia sua opinião goela abaixo das pessoas, manda a imparcialidade pra pqp, e nos trata como idiotas incapazes de ter opinião própria, ou seja, idiotizam as pessoas e são tão prejudiciais a sociedade quanto os pastores e afins.
Endrigo F. C. disse…
Na ultima frase está escrito Brasil com Z por favor arrumem! é o nome do nosso país gente! corrijam por favor!
Endrigo F. C. disse…
Brasil é com s e não com Z na ultima frase!

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