Estudo constatou que fundamentalistas recorrem mais à cura pela fé |
Nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade infantil é maior entre os fiéis de igrejas pentecostais e a causa mais provável disso é que, nessas famílias, ocorre com maior frequência a busca da cura pela fé, em detrimento dos recursos da medicina.
Essa é a conclusão de John Bartowski, que, juntamente com colegas da Universidade de San Antonio (Texas), fez um estudo sobre as taxas de mortalidade infantil tomando como referência as religiões de cada país.
Ao examinar registros de óbitos infantis de 1.900 cidades, o pesquisador verificou que os devotos de crenças fundamentalistas — logo atrás dos pentecostais — estão em segundo lugar no ranking das maiores taxas. Em seguida, pela ordem, vêm os evangélicos tradicionais, os protestantes e, por último, os católicos.
Na avaliação de Bartowski, a baixa taxa de mortalidade infantil dos católicos se deve ao fato de que, entre eles, se dá mais prioridade aos cuidados pré e pós-natal em relação às pessoas de outras crenças.
O estudo constatou, também, que os Estados Unidos apresentam a maior taxa de mortalidade infantil entre as nações mais ricas. O país é o mais religioso desse grupo.
Com informação da pesquisa de John Bartowski.
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