Título original: O erro de Foucault
por Luiz Felipe Pondé para Folha
Você sabia que o pensador da nova esquerda Michel Foucault foi um forte simpatizante da revolução fanática iraniana de 1979? Sim, foi sim, apesar de seu séquito na academia gostar de esconder esse "erro de Foucault" a sete chaves.
Fico impressionado quando intelectuais defendem o Irã dizendo que o Estado xiita não é um horror.
O guru Foucault ainda teve a desculpa de que, quando teve seu "orgasmo xiita", após suas visitas ao Irã por duas vezes em 1978, e ao aiatolá Khomeini exilado em Paris também em 1978, ainda não dava tempo para ver no que ia dar aquilo.
Desculpa esfarrapada de qualquer jeito. Como o "gênio" contra os "aparelhos da repressão" não sentiu o cheiro de carne queimada no Irã de então? Acho que ele errou porque no fundo amava o "Eros xiita".
Mas como bem disse meu colega J. P. Coutinho em sua coluna alguns dias atrás nesta Folha, citando por sua vez um colunista de língua inglesa, às vezes é melhor dar o destino de um país na mão do primeiro nome que acharmos na lista telefônica do que nas mãos do corpo docente de algum departamento de ciências humanas. E por quê?
Porque muitos dos nossos colegas acadêmicos são uns irresponsáveis que ficam fazendo a cabeça de seus alunos no sentido de acreditarem cegamente nas bobagens que autores (como Foucault) escrevem em suas alcovas.
No recente caso da USP, como em tantos outros, o fenômeno se repete. O modo como muito desses "estudantes" (muitos deles nem são estudantes de fato, são profissionais de bagunçar o cotidiano da universidade e mais nada) agem, nos faz pensar no tipo de fé "foucaultiana" numa "espiritualidade política contra as tecnologias da repressão".
E onde Foucault encontrou sua inspiração para esse nome chique para fanatismo chamado "espiritualidade política"?
Leiam o excelente volume "Foucault e a Revolução Iraniana", de Janet Afary e Kevin B. Anderson, publicado pela É Realizações, e vocês verão como a revolução xiita do Irã e seu fascínio pelo martírio e pela irracionalidade foram importantes no "último Foucault".
As ciências humanas (das quais faço parte) se caracterizam por sua quase inutilidade prática e, portanto, quase impossibilidade de verificação de resultados.
Esse vazio de critérios de aplicação garante outro tipo de vazio: o vazio de responsabilidade pelo que é passado aos alunos.
Muitos docentes simplesmente "lavam o cérebro" dos alunos usando os "dois caras" que leram no doutorado e que assumem ter descoberto o que é o homem, o mundo, e como reformá-los. Duvide de todo professor que quer reformar o mundo a partir de seu doutorado.
Não é por acaso que alunos e docentes de ciências humanas aderem tão facilmente a manifestações vazias, como a recente da USP, ou a quaisquer outras, como a dos desocupados de Wall Street ou de São Paulo.
Essa crítica ao vazio prático das ciências humanas já foi feita mesmo por sociólogos peso pesado, em momentos distintos, como Edmund Burke, Robert Nisbet e Norbert Elias.
Essa crítica não quer dizer que devemos acabar com as ciências humanas, mas sim que devemos ficar atentos a equívocos causados por essa sua peculiar carência: sua inutilidade prática e, por isso mesmo, como decorrência dessa, um tipo específico de cegueira teórica. Nesse caso, refiro-me ao seu constante equívoco quanto à realidade.
Trocando em miúdos: as ciências humanas e seus "atores sociais" viajam na maionese em meio a seus delírios em sala de aula, tecendo julgamentos (que julgam científicos e racionais) sem nenhuma responsabilidade.
Proponho que da próxima vez que "os indignados sem causa" ocuparem a faculdade de filosofia da USP (ou "FeFeLeCHe", nome horrível!) que sejam trancados lá até que descubram que não são donos do mundo e que a USP (sou um egresso da faculdade de filosofia da USP) não é o quintal de seus delírios.
Agem com a USP não muito diferente da falsa aristocracia política de Brasília: "sequestram" o público a serviço de seus pequenos interesses.
No caso desses "xiitas das ciências humanas", seus pequenos delírios de grande "espiritualidade política".
por Luiz Felipe Pondé para Folha
Você sabia que o pensador da nova esquerda Michel Foucault foi um forte simpatizante da revolução fanática iraniana de 1979? Sim, foi sim, apesar de seu séquito na academia gostar de esconder esse "erro de Foucault" a sete chaves.
Fico impressionado quando intelectuais defendem o Irã dizendo que o Estado xiita não é um horror.
O guru Foucault ainda teve a desculpa de que, quando teve seu "orgasmo xiita", após suas visitas ao Irã por duas vezes em 1978, e ao aiatolá Khomeini exilado em Paris também em 1978, ainda não dava tempo para ver no que ia dar aquilo.
Desculpa esfarrapada de qualquer jeito. Como o "gênio" contra os "aparelhos da repressão" não sentiu o cheiro de carne queimada no Irã de então? Acho que ele errou porque no fundo amava o "Eros xiita".
Mas como bem disse meu colega J. P. Coutinho em sua coluna alguns dias atrás nesta Folha, citando por sua vez um colunista de língua inglesa, às vezes é melhor dar o destino de um país na mão do primeiro nome que acharmos na lista telefônica do que nas mãos do corpo docente de algum departamento de ciências humanas. E por quê?
Porque muitos dos nossos colegas acadêmicos são uns irresponsáveis que ficam fazendo a cabeça de seus alunos no sentido de acreditarem cegamente nas bobagens que autores (como Foucault) escrevem em suas alcovas.
No recente caso da USP, como em tantos outros, o fenômeno se repete. O modo como muito desses "estudantes" (muitos deles nem são estudantes de fato, são profissionais de bagunçar o cotidiano da universidade e mais nada) agem, nos faz pensar no tipo de fé "foucaultiana" numa "espiritualidade política contra as tecnologias da repressão".
E onde Foucault encontrou sua inspiração para esse nome chique para fanatismo chamado "espiritualidade política"?
Leiam o excelente volume "Foucault e a Revolução Iraniana", de Janet Afary e Kevin B. Anderson, publicado pela É Realizações, e vocês verão como a revolução xiita do Irã e seu fascínio pelo martírio e pela irracionalidade foram importantes no "último Foucault".
As ciências humanas (das quais faço parte) se caracterizam por sua quase inutilidade prática e, portanto, quase impossibilidade de verificação de resultados.
Esse vazio de critérios de aplicação garante outro tipo de vazio: o vazio de responsabilidade pelo que é passado aos alunos.
Muitos docentes simplesmente "lavam o cérebro" dos alunos usando os "dois caras" que leram no doutorado e que assumem ter descoberto o que é o homem, o mundo, e como reformá-los. Duvide de todo professor que quer reformar o mundo a partir de seu doutorado.
Não é por acaso que alunos e docentes de ciências humanas aderem tão facilmente a manifestações vazias, como a recente da USP, ou a quaisquer outras, como a dos desocupados de Wall Street ou de São Paulo.
Essa crítica ao vazio prático das ciências humanas já foi feita mesmo por sociólogos peso pesado, em momentos distintos, como Edmund Burke, Robert Nisbet e Norbert Elias.
Essa crítica não quer dizer que devemos acabar com as ciências humanas, mas sim que devemos ficar atentos a equívocos causados por essa sua peculiar carência: sua inutilidade prática e, por isso mesmo, como decorrência dessa, um tipo específico de cegueira teórica. Nesse caso, refiro-me ao seu constante equívoco quanto à realidade.
Trocando em miúdos: as ciências humanas e seus "atores sociais" viajam na maionese em meio a seus delírios em sala de aula, tecendo julgamentos (que julgam científicos e racionais) sem nenhuma responsabilidade.
Proponho que da próxima vez que "os indignados sem causa" ocuparem a faculdade de filosofia da USP (ou "FeFeLeCHe", nome horrível!) que sejam trancados lá até que descubram que não são donos do mundo e que a USP (sou um egresso da faculdade de filosofia da USP) não é o quintal de seus delírios.
Agem com a USP não muito diferente da falsa aristocracia política de Brasília: "sequestram" o público a serviço de seus pequenos interesses.
No caso desses "xiitas das ciências humanas", seus pequenos delírios de grande "espiritualidade política".
Comentários
"Intelectuais" querendo falar de "onda de repressão", como se a Ditadura estivesse voltando...
Realmente estes teóricos que encontram a fórmula do "homem perfeito" são ótimos projetos de tiranos: em busca deste ideal, qualquer coisa e qualquer um é sacrificável. Liberdade individual? Isso não importa para alcançarmos o estado ideal, onde todos sejam felizes (quem quer soma?!) e estejam plenamente satisfeitos com suas vidas. E este é o principal problema dos regimes coletivistas: a busca de um ideal para todos os seres humanos, mesmo que para "sua felicidade".
Mas não entendi exatamente qual foi o erro de Foucault que o autor diz. Já faz algum tempo que li obras de sua autoria (acho que vigiar e punir e a história da loucura na idade clássica), e achei livros muito interessantes, não encontrando em momento algum - pode ser que eu os tenha esquecido - ideais revolucionários.
Caso o autor - Pondé - esteja querendo utilizar o argumento "Foucault disse algo errado, logo tudo que ele disse é falso", creio que ele, melhor que ninguém, saiba se tratar do pior tipo de falácia lógica que existe.
Não sou muito fã do Pondé. Ele fala muita besteira, mas de vez enquando fala coisas lúcidas.
ps: vou ver se acho este livro recomendado pelo Pondé para ler. Me parece uma leitura interessante.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/11/ciencias-humanas-e-seus-atores-sociais.html#ixzz1eXEL1DnS
Paulopes só permite a cópia deste texto para uso não comercial e com a atribuição do crédito e link. As reproduções são rastreadas diariamente.
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E o texto do Pondé mais confunde que esclarece alguma coisa. Parece texto encomendado, bem típico do PCzão. Ideologia pura, isso aí.
Junte um diploma em uma Universidade reconhecida nacionalmente (e mundialmente também) a uma tentativa de fazer fama de rebeldezinho de direita, e pronto: já desce a merda.
Esse cara não sabe nem o que é Foucault. E agora, acabei de me convencer de que ele é um merda.
Agora não perco meu tempo mais nem com os textos 'mais ou menos' dele.
Porém, há algo nesse texto que não me agrada. Percebo apenas uma provocação, cuja não leva a lugar nenhum com o discurso da "praticidade". Então, o Sr.Autor do texto poderia me dizer o quê "ser prático" na ciências humanas?
Isso soa quase como o discurso daqueles que o texto a cima quer criticar. O quê significa essa Prática? Só fazer leis e executá-las tão "bem" e pragmaticamente como a maioria dos práticos, talvez até demais, "excelentes" políticos brasileiros? Ou ser prático é proclamar discurosos prontos até o absurdo, como por exemplo de discursos marxistas que proclamam uma opinião rdícula, cuja diz que só materialismos (leia aqui economicismos) são "importantes", até ao ponto de dizer que coisas como filosofia (muito abstrato e sem práxis), religião (ópio do povo), literatura (só ficção) são só ideologias,e por isso, coisas de segundo plano?
No meu tempo de faculdade de história eu não me identificava com a maioria dos meus colegas de faculdade, que em sua maioria estavam mais preocupados com qualquer outra coisa, menos estudar de verdade.
Concordo com a crítica a esses "atores sociais" e aos professores demogogos e mlitantes, cujos nunca mereciam o título de professor, porém não concordo com o discurso moralista de um apelo prático. Eu compartilharia com um discurso de uma outra praticidade, mas não com esse tom de provocação vazia, cuja também não formar nada. Me parece tão "radicalóide" com dos militantes, foucaultianos, ou marxistas, ou qualquer outro dogma, de profissão.
G. Carvalho
Ainda bem que ele se inclui na área de humanas, com toda essa prolixidade, esse rodeio de frases e parágrafos inúteis pra chegar no ultimo e falar "Não gosto de revoluções.".
Pondé demonstra que nem todo retardado é esquerdista, acho que até mais que Olavo, Olavo é astrólogo, mas sabe escrever, não fica de "relativismo", "solipsismo", indiretas, divagações existenciais e filosóficas e baboseira "humanas" que ele tanto diz não gostar.
Tudo para fugir do tema no ultimo assunto e defender a visão simplista "de direita".
Quem viaja na maionese é ele, ou ele é idiota, ou não sabe argumentar e lança o "argumento da parede de texto" pra defender os adolescentes revoltadinho de direita, como disseram ai, sua fama é apenas por ser "intelectual" e "de direita".
Pondé é o Sokal brasileiro, só que ele engana a "direita brasileira" com baboseira de "ciências humanas" e "filosofia pós-moderna esquiva e relativista" vazia de conteúdo; mas ao defender sempre no finalzinho o "lado politico" dos adolescentes projetos de skinhead, qualquer baboseira prolixa parece lindo ensaio filosófico.
Pondé se apoia na base da mentalidade de ""não entendo nada do que está escrito, portanto deve ser verdade e eu sou tolo para não compreender"", mas a verdade é que se você não entende nada é porque o escritor é incompetente ou mais provável, que NÃO HÁ NADA A SER COMPREENDIDO, exceto o ultimo paragrafo
Para entender como Pondé escreve seus textos:
http://www.suicidiovirtual.net/dados/lerolero.html
g. carvalho
Não deixa de ele mesmo um charlatão que se autoilude com importancia usando o podre da religião.
Você está cometendo uma injustiça aqui. Sokal DENUNCIOU com seu embuste a falta de objetividade de certa área das ciências humanas. Ele não era, e nunca foi, um obscurantista ou um "lero-lerista".
Para Pondé ser o Sokal brasileiro ele teria que conseguir notoriedade com seus textos e logo em seguida expor seu embuste. Mas ele sentou na fama, o que me leva a pensar que ele não está querendo expor nada, apenas ganhar dinheiro.
Diante do fato de que as últimas manifestações de estudantes na USP, além de todas as outras anteriores, sempre terem sido inflamadas por cabeças perturbadas desses indivíduos que fazem cursos de Humanidades, principalmente Filosofia, Ciências Sociais, História, Geografia e Letras - os cinco cursos mensageiros do apocalipse - que tentam, insistentemente, a desestruturar a boa e necessária democracia de rebanho que temos, peço a gentileza a todos, que apoiarem a presente iniciativa, a assinar esse abaixo-assinado a fim de apresentarmos um projeto de lei à Câmara dos Deputados para acabar, extinguir, esquecer e cuspir em cima de todos esses cinco cursos acima, e PARA NÃO RESTAR DÚVIDA, VOU REPETIR: FILOSOFIA, CIÊNCIAS SOCIAIS, HISTÓRIA, GEOGRAFIA E LETRAS. Isso mesmo, ante a total inutilidade desses cursos, vamos exterminá-los, principalmente Filosofia, essa doença grega que se alastrou pior do que a peste negra pela humanidade e ainda traz seus malefícios às poucas cabeças que insistem em ler um livro desses, sempre inútil, inválido e improdutivo para o mercado de trabalho, porque pensar não é o mesmo que obedecer e os desobedientes não conseguem bons empregos.
Imperativo para a boa formação da juventude é, então, acabar com as inutilidades de nossa sociedade. Precisamos de médicos, engenheiros, dentistas, administradores, economistas e advogados. Ninguém precisa de um filósofo, um pessoa formada em letras - que nem sei que nome que se dá a um profissional desses - nem outros filhos dessa mãe espúria e nefasta chamada Filosofia, esse câncer que apodrece a mente das pessoas. Antes um Alzheimer do que Nietzsche. Deus me livre e me guarde!
Projeto de Lei
art. 1 - Ficam extintos em todo país, a partir da data de publicação desta lei, todos os cursos universitários de graduação e pós-graduação de FILOSOFIA, CIÊNCIAS SOCIAIS, HISTÓRIA, GEOGRAFIA E LETRAS.
I - As dissertações de mestrado e as teses de doutorado de qualquer área do conhecimento não poderão conter citações a textos filosóficos ou de pensadores ligados a desintegração da sociedade.
II- Ficam extintas, no ensino médio e fundamental, as disciplinas de Filosofia, Sociologia, História, Geografia Humana e Literatura. Como substitutas entrarão Autoajuda e Motivação, Empreendedorismo, Secretariado, Recursos Humanos e Interpretação de Textos da Veja, Estadão, Folha e afins.
art.2 Ficam revogadas todas as disposições em contrário.
Ainda não consegui decidir se o que você escreveu é sério mesmo ou uma piada.
o Pondé tem uma coluna na Folha. Vocês têm esse quadradinho aqui!
hahahaha
Se falou sério, bom... me devolva os parabéns com juros.
A maioria dos Srs são professores enjaulados em vossas salas de aulas improfícuas, e tomam remédios pra impotência sexual para não sucumbirem de vez à baixa auto-estima ! rs
No caso, um prof. da História foi agredido por membros do MNN por querer que os 3 maconheiros presos pela polícia fossem levados à delegacia, já que apenas precisariam assinar autos e irem embora. Agora ameaçam professores que não aderirem à greve. Esses caras picham bandeiras justas frente à sociedade e deslegitimam qualquer coisa que saia da FFLCH, posto que todos passa a confundir a FFLCH com eles, assim como muitos europeus confundem a mulher brasileira com as prostitutas que trabalham por lá. Em ambos casos é uma generalização sem tamanho (e olha que eu adoro generalizar).
No momento, o maior desafio da FFLCH é extirpar esse câncer. Sabe-se lá como.
E antes da FFLCH extirpar "esse câncer" deve ser extirpado o câncer da violência e das drogas na cidade de São Paulo, pois quem se sente mais seguro nas ruas da cidade do que na USP? Ideologias à parte, tudo é uma questão de sobrevivência. São Paulo é a antipenúltima cidade em qualidade de vida numa lista de 26 grande metrópoles mundiais. Esse estado está há 20 anos sendo governado por carolas tementes a Deus então que Deus nos acuda
Assista a uma palestra e sinta-se na Saxônia, se você não dominar o idioma germânico. O que deve ter levado o compositor e poeta de nível médio e cultura idem afirmar:"filosofar, só se for em alemão". (e pior, macarrônico).
E olha que eu concordo com o pouco que é dito em meio a tantas palavras sem sentido.
Interessante é o Pondé ganhar uma nota como professor universitário de humanas e ficar desdenhando da área. Acho que ele acabou fazendo filosofia porque não sabia fazer mais nada e virou um cara rico que tinha tempo e dinheiro para ler e se dedicar, mas não conseguiu ampliar a sua visão de mundo.
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