Água fica em
três jarras no
mausoléu da garota
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A dona de casa Nailde do Amaral, por exemplo, disse que a sua filha só se curou de uma bronquite depois que bebeu a água do túmulo. “A minha filha estava desenganada pelos médicos.”
A administração do cemitério canalizou a água, que abastece três jarros do mausoléu da menina. Como a quantidade é pouca, as pessoas misturam essa água com a de torneira para beber ou levá-la em garrafas plásticas a parentes doentes.
Fátima morreu aos 7 anos em 1979 em consequência de queimadura de primeiro grau.
Paulo Eduardo Vieira, 49, irmão de Fátima, contou que ela sofreu as queimaduras quando, a pedido de uma professora, rezava com uma vela a Nossa Senhora Aparecida para que tirasse boa nota em uma prova. A vela incendiou o vestido de tecido sintético da menina e houve dificuldade em socorrê-la porque estava trancada em um quarto. A menina morreu no hospital.
Alguns devotos contam uma história diferente, a de que a menina foi estuprada antes de ser queimada por seu suposto algoz.
A administração do cemitério informou que a água do túmulo é adequada para o consumo, embora não tenha sido analisada por um laboratório.
Água do subsolo desse tipo de terreno costuma ser contaminada por causa da decomposição dos corpos.
Com informação da TV Morena.
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