O artista desenvolveu uma técnica de plastificado de corpo |
Hagens informou que dedicou seis anos na elaboração desse crucifixo, desde o planejamento. Contou que usou uma árvore do seu quintal para construir a cruz.
O Cristo plastificado será apresentado pela Channel 4, rede britânica inglesas, na programação da Semana Santa. Até agora, não houve protesto de religiosos.
Hagens é conhecido como “Dr. Morte”. Recentemente ele disse que o seu tempo está se esgotando e por isso cuida de antigos projetos, como o crucifixo. O artista sofre do Mal de Parkinson.
Os cadáveres plastificados já estiveram em exposição no Brasil.
O plastificador da morte
O artista tem percorrido o mundo com a sua polêmica obra |
Grã-Bretanha libera filme das fantasias de santa com Jesus.
fevereiro de 2012
Arte e religião.
Comentários
Isso é muito esquisito. E nojento. E macabro.
Eca...
Lembro de ter visto numa matéria na internet uma exposição com essa técnica, que usava corpos de animais (talvez até tenha sido coisa desse artista, não sei dizer), e uma das obras mais legais que achei era um cavalo plastificado nesse mesmo estilo do cara do chute. Muito interessante ver a musculatura dele, como funciona, os tendões, etc. Dá para ver certinho o trabalho realizado quando ele se movimenta.
Fazer a mesma coisa com humanos é a mesma coisa do que com o cavalo, ao meu ver. O sujeito está morto, é só um pedaço de carne; se o corpo foi doado para a ciência/arte/whatever, não sei porque alguém teria do que reclamar. Ele se torna mais útil assim, servindo de exemplo anatômico, do que apodrecendo num caixão.
Já o cadáver crucificado, sei lá qual a intenção do artista... Não vejo muito sentido nisso.
Até eu faria um protesto, mesmo sem ser cristão.
Mas, se é legal, fazer o quê?
Perseguí-lo?
Este link da National Geographic - http://ngm.nationalgeographic.com/2009/02/sicily-crypts/gill-text - mostra que, ainda hoje, cadáveres quimicamente tratados são expostos com intuitos religiosos e, ou, artísticos. Desta forma, não consigo imaginar algo que desabone o valor da obra de Von Hagens. O culto ao corpo, seja ele religioso ou artístico, é manifestação intrinsecamente humana, quase que natural das diversas sociedades e em diversos períodos da história.
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