Em 2003, 81% dos jovens até 30 anos nunca duvidaram da existência divina; em 2012, o percentual foi de 68% |
Os jovens dos Estados Unidos até 30 anos, identificados como "geração do milênio", duvidam cada vez mais da existência em Deus. Em 2003, 81% deles deram 'ok' à afirmação de que “Eu nunca duvidei da existência de Deus” e 2012 o percentual caiu para 68%. A pesquisa é do Pew Research Center.
Novas gerações demonstram desinteresse pelas crenças |
Trata-se de um forte indicativo de que a nova geração, se não caminha para a total descrença, vai tirar em alguns anos os Estados Unidos do topo dos países mais religiosos.
A pesquisa apurou que nenhuma outra geração apresentou uma mudança superior a dois pontos percentuais nos últimos cinco anos.
Relatório da pesquisa concluiu que as pessoas com menos de 30 anos são em relação a outras gerações “expressivamente menos prováveis de dizer que a oração é uma parte importante de sua vida”.
“Os padrões verificados em cada faixa etária mostram que a geração do milênio é muito menos religiosa do que gerações anteriores, na idade correspondente aos jovens de hoje”, diz o relatório.
Jesse Galet, diretor de comunicações da Aliança Secular Estudantil, disse que o resultado da pesquisa explica o interesse dos jovens pelos grupos seculares nas universidades.
Ele afirmou que os novos estudantes esperam encontrar no campus esses grupos e, como não os encontram, tomam a iniciativa de criá-los. “Isso não ocorreu em outras gerações.”
Comparação entre as gerações
Cada uma das cinco gerações tem um nome |
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Fontes: Pew Research Center e CNN.
Nos EUA, 25% da geração do milênio afirmam não ter filiação religiosa
maio de 2012
Ateísmo. Estatística das religiões no mundo.
Comentários
_Existem pessoas capazes de duvidar da existência de um Deus maior que o mar de filosofias, que aprendem nas universidades; agem desta forma, durante toda a vida.
_Porque não experimentam ter certezas? _Certeza de que estão vivas(pelo menos por fora),certeza de que não são tão alienadas quanto tentam parecer, certeza de que são capazes de emitir suas próprias opiniões, sem ter que acompanhar dizeres alheios para conseguir a simpatia de alguns grupos, certeza de que a dúvida, é nociva, certeza de que a dúvida, acaba com a pessoa, certeza de que pessoas inteligentes..., comprovam! Não através das filosofias seculares que confundem e tendem a jogar o indivíduo, em um mar de desconfianças mas, através da comprovação de mudança interior; quando se faz a pergunta para si: Como "eu" era e como sou agora(interiormente)?
_Se está confortável assim, ótimo! Apenas não agrida um Deus que não conhece.
O seu bla-bla é inutil, se vc nao puder comprovar a existencia do ser chamado "deus" de forma solida, concreta, empirica, confiavel e verificavel, sem exigir fé ou crença.
Estaremos no aguardo.
Curioso, é por causa do secularismo que há liberdade religiosa.
Att.
Paulo Thiago
Acho que é mais um indicativo de que os jovens tendem a formar um senso crítico mais apurado do que simplesmente rumar para a descrença. A dúvida pode levar a várias vertentes, dentro delas, e neste caso, a crença na existência de algum deus (ou vários deuses), até a total descrença em todos eles. Dúvida não é sinônimo de descrença!
Na perspectiva ateísta é de se imaginar que esse senso crítico, ou seja, a dúvida e o discernimento sobre o tema, vá levar a pessoa a concepção que não existe(m) deus(es). Só que isso não é necessariamente verdade, pois outras conclusões podem ser tiradas.
Enfim, o que eu acho mais importante disso tudo é que a dúvida pode ser o pavio para a busca do conhecimento; da fuga da aceitação acrítica da imposição determinados dogmas e crenças! E tomara que seja...
Quanto maior o nível educacional e o acesso ao conhecimento, maior o expurgo de idéias retrógradas e ultrapassadas como o cristianismo (principalmente) e as demais religiões.
É por isso que os movimentos fundamentalistas estadunidenses (igrejas pentecostais e neo-pentecostais, adventistas, criacionistas, etc) estão migrando em massa para o Brasil, se maquiando atrás do movimento evangélico brasileiro.
Aqui, a trupe de parasitas sociais, digo, pastores encontram terreno fértil na nossa educação sucateada para a manipular a massa e assim garantir-lhes a vida mansa.
Macedos, Valdoiros e Malacheias da vida não passam de asseclas.
O que está por trás disso é bem maior.
Att.,
Espancador de Pastores
Ta bom, só porque você pediu tão educadamente...
>> "Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas!"
Dúvidas fazem parte da vida e nos permitem adquirir conhecimento. Que jogue a primeira pedra quem nunca duvidou de alguma coisa na vida. Só os tolos nunca duvidam de nada e que afirmam ter certeza absoluta, ainda mais sobre coisas nas quais não se tem evidências concretas, como - por exemplo - a existência do deus que vc acredita.
>> "Porque não experimentam ter certezas?"
Certeza à respeito do quê? De divindades que ninguém sabe se existem ou não?
>> "Certeza de que estão vivas(pelo menos por fora),certeza de que não são tão alienadas quanto tentam parecer, certeza de que são capazes de emitir suas próprias opiniões, sem ter que acompanhar dizeres alheios para conseguir a simpatia de alguns grupos"
Diz a pessoa que acredita num deus imaginário, que acredita num zumbi palestino, que acredita num livro de mitologias da Idade do Bronze e que - baseado em seus comentários - não demonstra saber pensar por si mesma...é meio engraçado vc nos chamar de alienados. hehehe
>> "Se está confortável assim, ótimo! Apenas não agrida um Deus que não conhece."
Nós não agredimos deus pq não acreditamos que ele exista. Agredir deus seria a mesma coisa que agredir a Sininho ou o Mestre dos Magos. O que criticamos é a crença e o conceito de deuses, incluindo o deus que vc acredita.
Não posso falar por td mundo que posta aqui, mas ser cética e ter pensamento crítico me permite ficar fora da zona de conforto proporcionada pela ignorância. Eu nunca fui o tipo de pessoa que simplesmente aceita e absorve td sem questionar, sem avaliar os porquês.
Ser cético e ter pensamento crítico está bem longe de ser confortável, mas eu prefiro mil vezes a constante inquietação das dúvidas do que ficar dentro de uma bolha, quietinha, isolada e vivendo num mundo totalmente pequeno que limita a minha capacidade e pensamentos. Quem não exercita a arte de duvidar acaba definhando e morrendo em vida.
Quem dera, as pessoas abrissem os olhos e enxergassem essa farsa que vem enganando as pessoas há milhares de anos.
Nem vc sequer o conhece, minha querida. Ninguém conhece.
Ou será que vc já viu deus ou ouviu a voz dele ou algo assim?
Um dia eu já fui religioso, já acreditei firmemente na existencia de um deus, sempre que surgia na minha cabeça a duvida do sobrenatural o medo de que eu pudesse estar "pecando" me impedia de pensar racionalmente. Mas felizmente o pensamento racional e critico foi mais forte que toda crença que me foi ensinada durante 17 anos, a partir do momento que eu me permiti duvidar da existencia do divino, toda crença se revelou sem sentido, após um longo período de duvida eu me tornei ateu.
Duvido muito que ao questionar a existencia de um deus alguém encontre outro caminho que não seja o ateísmo, simplismente porque ser ateu depende de um pensamento totalmente critico e racional acerca de uma crença sem prova nenhuma que alguém só acredita porque é uma tradição de familia.
Repito: Na perspectiva ateísta é de se imaginar que esse senso crítico, ou seja, a dúvida e o discernimento sobre o tema, vá levar a pessoa a concepção que não existe(m) deus(es). Só que isso não é necessariamente verdade, pois outras conclusões podem ser tiradas.
O que você faz é possuir uma perspectiva ateísta de que a pessoa, ao duvidar, vai chegar a concepção que deus(es) não existe(em). Só que isso não necessariamente irá ocorrer.
Primeiro que para ser ateu, basta não crer na existência de deus(es) (simples questão de descrença). Ser ateu não precisa de “pensamento totalmente crítico e racional acerca de uma crença sem prova nenhuma”, pois isso pode nem ao menos acontecer e a pessoa ser atéia. Nessa afirmativa, você ignora a hipótese de uma criança ser educada a ser atéia: antes mesmo de ela possuir qualquer maturidade, discernimento ou capacidade cognitiva sobre a idéia de deus(es), ela irá ser atéia – partindo do que lhe é passado pelos seus próprios tutores. Não haverá pensamento crítico e racional para se chegar nessa conclusão, mas sim uma verdade imposta.
Destarte, haveria a perspectiva agnóstica, por exemplo. A dúvida pode levar a pessoa a concluir que não há como provar a existência ou não de deus(es), e assim adotar a concepção agnóstica. E o agnóstico estaria isento do pensamento crítico e racional? Creio que não!
Da mesma forma que pode haver quem se manterá teísta, continuando ou se mantendo dentro das vertentes religiosas. Muitos pensadores se mantiveram religiosos até o final da vida... será que eles não pensavam criticamente e racionalmente sobre o assunto?
E só para contrapor sua história, tem o meu caso: eu nunca duvidei da existência de deus(es), pois sequer acreditei. Nunca engoli estória desde criança, e não possuía senso crítico e racional apurado para isso. Para se ter noção, até uns 7 a 8 anos de idade eu acreditava que para não morrer, bastava a pessoa forçar o olho a ficar aberto... onde está o “pensamento totalmente crítico e racional” ai?
Entenda que a pessoa possuir senso crítico não necessariamente a levará a posição correta – somente a fará pensar e buscar o conhecimento. Ela pode ter um pensamento totalmente crítico e racional, e chegar à conclusão errada (os ideólogos políticos que o digam). O que é importante nisso tudo é que a pessoa com a dúvida é instigada a pensar, e isso a liberta da crença cega; de acreditar em determinada coisa ou dogma de maneira acrítica, o que leva a pura e simples ignorância! E é o que mais tem por ai...
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