Nos Estados Unidos, as isenções fiscais concedidas às igrejas e entidades religiosas representam US$ 71 bilhões (R$ 145,5 bilhões) por ano a menos nos cofres públicos. É o que revela estudo feito pelo professor Ryan Cragun, da Universidade de Tampa, e por dois de seus alunos.
Publicado na revista Free Inquiry, da Humanismo Secular, uma organização não teísta, o estudo chegou a essa cifra a partir de uma análise da legislação tributária dos municípios, Estados e federação que beneficiam com imunidade o dízimo, doações, propriedades, empresas, ganhos de capital e dedução no custo de habitação dos sacerdotes.
Tom Flynn, editor da Free Inquiry, afirmou que essa imunidade fiscal precisa ser questionada pela sociedade tendo em vista que tem aumentado o número de pessoas que não seguem nenhuma tradição religiosa. Para essas pessoas, disse, o custo dos subsídios às igrejas representa “uma injustiça”.
Para Mark Rienzi, do Fundo Becket para Liberdade Religiosa, independentemente do montante das isenções, o que vale é que os americanos decidiram democraticamente que as instituições religiosas são boas para a sociedade. “A nossa história está repleta de exemplos dos benefícios da nossa diversidade religiosa.”
Desde os anos de 1950, estudiosos tentam estimar o valor total da imunidade fiscal às religiões, e o resultado sempre foi frustrante por causa do emaranhado das leis.
Mas agora, segundo Flynn, o estudo de Cragun oferece uma base concreta de dados para se iniciar “boas discussões” em torno da questão.
Com informação do site da Secular Humanism.
Isenções livram igrejas dos EUA de pagarem US$ 71 bi por ano
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Comentários
A taxação das "empresas da fé" seria interessante até para os fiéis de tais igrejas. Imaginando um exemplo hipotético: José é empregado da empresa X, de médio porte; trabalha 44 horas semanais e ganha um salário insuficiente para sustentar sua casa e filhos. José também é dizimista da igreja Y, que possui canais de tv, rádio e mídia impressa, e em suas orações pede para ter um emprego melhor, um carro, ou qualquer coisa do tipo. Com a taxação da igreja Y, que lucra mais do que a empresa X onde trabalha, haverá maior arrecadação de impostos e uma pressão para que as empresas pequenas e de médio porte paguem menos impostos, individualmente. Assim, o contracheque de José passa a ser maior, pois com menos impostos há menos encargos trabalhistas, e assim ele continua sendo dizimista da igreja Y, mas em vez de pedir um emprego melhor, um carro ou qualquer coisa do tipo, passa a agradecer a "Deus" pela bênção recebida.
Malafaia, rr soares, bispo macedo, todos concordam! viva a diversidade! $$$.
Exemplo, 100,00 em cesta basica, 200,00 em roupas para moradores de rua, 300,00 em escolas, etc,
10.000.000,00 em avioes, 20.000.000,00 em mansões para os bispos, etc.
Pelo menos justificaria as isenções com seus enormes beneficios sociais. Estas igrejas são poucos exploradas pelos progamas humoristicos eu não sei porque ?
Claro que eu não concordo com os altos custos nos impostos, mas eu danço conforme a música. Se todo mundo tem que pagar impostos, não pode haver isenção pra ninguém. Direitos iguais!
Esse negócio de que igrejas faz bem pra sociedade é uma piada. Alcoólicos e narcóticos anônimos recuperam mais pessoas que elas. Igrejas não geram empregos, não bota comida na mesa do cidadão, não educam, não curam doenças, NADA. Apenas falam de mitologia e enchem as pessoas com ideias primitivas da Idade do Bronze.
A verdade é que a política tá cheio de crentes avarentos, que legisla em causa própria, e dá nisso. Muita grana, que podia ser usado para melhorias à sociedade, desviada para enriquecimento ilícitos dos espertalhões.
Não precisa ser um gênio para adivinhar aonde vai parar toda essa grana.
Igrejas vivem de doações. Se você quer que o governo fique com parte das doações, ok. Então vamos tributar TODAS as entidades que vivem de doações.
Segundo, Igrejas vivem de doações. Se você quer que o governo fique com parte das doações, ok. Então vamos tributar TODAS as entidades que vivem de doações.
Uma boa maneira de verificar o desvio de recursos seria analisar a declaração de imposto de renda dos líderes religiosos.
Uma coisa é a pessoas física, os líderes. Outra coisa é a pessoa jurídica, a igreja. Se o líder desvia dinheiro da igreja para uso pessoal, ele está roubando. Essa fiscalização independe se a igreja paga ou não impostos.
Igrejas (pessoa jurídica) são entidades sem fins lucrativos, que sobrevivem de doações.
Não confundam com os seus líderes religiosos (pessoa física). Se um líder religioso desvia dinheiro da igreja, está cometendo um crime.
Hospitais e escolas pagam impostos? Se forem mantidos por organizações sem fins lucrativos, não pagam não.
"Esse negócio de que igrejas faz bem pra sociedade é uma piada. Alcoólicos e narcóticos anônimos recuperam mais pessoas que elas" - Alegação infundada. Prove. Conheço muita gente que foi recuperada graças ao apoio de igrejas sérias.
Igrejas não geram empregos - Mentira.
O enriquecimento ilícito de espertalhões vai terminar se as igrejas passarem a pagar impostos? Não. Os espertalhões sempre dão seu jeitinho.
Se vc quer igualdade, então vamos tributar TODAS as instituições sem fins lucrativos, inclusive o AA, por exemplo.
Querem tributar organizações sem fins lucrativos, ok. Então vamos tributar TODAS as entidades que vivem de doações.
Não confundam os líderes religiosos (pessoa física) com as organizações religiosas (pessoa jurídica). Se um líder religioso desvia dinheiro da igreja, está cometendo um crime.
Os impostos e a receita federal devem recair fortemente nos líderes que estão enriquecendo, e se eles sonegarem, devem ser punidos.
O enriquecimento ilícito de espertalhões vai terminar se as igrejas passarem a pagar impostos? Não. Os espertalhões sempre dão seu jeitinho.
Os líderes sérios, as organizações religiosas sérias, as pessoas beneficiadas com as ações dessas instituições sérias - Esses serão os únicos prejudicados com a tributação de igrejas.
http://www.mint.com/blog/investing/how-churches-invest-05172010/
http://noticias.gospelmais.com.br/igreja-universal-milhoes-mes-tv-record-programas-20883.html
Igrejas são fundadas e mantidas por alguém (pessoa física). Dinheiro desviado = lucro da "igreja"
Igrejas (pessoa jurídica) são entidades sem fins lucrativos, que sobrevivem de doações.
Empresas que pagam impostos também sobrevivem de "doações", no mesmo sentido que as igrejas. Compra de produto/serviço = compra de prosperidade e salvação
Conheço muita gente que foi recuperada graças ao apoio de igrejas sérias.
Afirmação baseada em experiência pessoal, sem validade estatística. Alegação infundada revertida. O ônus da prova agora é seu.
Igrejas não geram empregos - Mentira.
Um hospital necessita de enfermeiras, farmacêuticos, atendentes/telefonistas, operadores de raios X, assistentes sociais, médicos de várias especialidades. Uma igreja se sustenta com um pastor/padre e alguns obreiros.
vamos tributar TODAS as instituições sem fins lucrativos, inclusive o AA, por exemplo.
Esse é o ponto. Qualquer associação sem fins lucrativos deve provar factualmente que faz um trabalho social que justifique sua isenção. A questão deve ser de custo-benefício.
1)
"Igrejas são fundadas e mantidas por alguém (pessoa física). Dinheiro desviado = lucro da "igreja" "
Ora, toda organização foi fundada e é mantida
por alguém (pessoa física). Nem por isso dinheiro desviado = lucro da igreja. Funciona como qualquer organização. Não generalize a corrupção de igrejas que estão na mídia. Igreja X é diferente da igreja Y. Isso é preconceito.
2)
Confundir doação com venda de produto/serviço foi hilário. Você demonstra não conhecer a diferença entre a teologia tradicional e a teologia da prosperidade.
Teologia Tradicional: Doar por gratidão e amor. Fazer o bem a todos, inclusive a seu inimigo.
Teologia da Prosperidade: Doar para garantir bênçãos. Exigir a benção divina. É essa teologia que vc vê na mídia e que causa tanta repulsa tanto de grupos anti-religiosos como de vários grupos religiosos.
3)
Experiência pessoal: Já que você rotulou de "experiência pessoal", então eu necessariamente não precisaria provar. Mas...
Eu não classificaria minha afirmação experiência pessoal, mas como observação do ambiente.
Explicando:
Você certamente já ouviu falar do efeito placebo.
Sendo assim, na minha observação do ambiente, vejo várias pessoas que graças ao efeito placebo mudaram de vida. O apoio de uma comunidade de pessoas, a fé em algo melhor... São histórias de pessoas que tinham a vida na miséria e através do apoio da religião conseguiram mudar de vida.
É claro que essas histórias não provam que os mitos da bíblia são verdadeiros, e nem provam que existem Deus ou anjos. Isso seria ridículo. Mas essas histórias mostram que o efeito placebo da religião é real.
4)
"Hospitais, hospitais e hospitais e empregos"
Basta uma rápida busca no Google e você achará igrejas que mantém hospitais, escolas, orfanatos, universidades, asilos, etc. Gerando emprego pra caramba.
Além do mais, o número de empregos gerados não é o critério necessário para definir se uma entidade é sem fins lucrativos é uma instituição séria ou picareta.
Quer dizer então que se uma entidade não tem empregados, mas utiliza apenas o trabalho voluntário, não faz jus à isenção de impostos?
Pois é isso que acontece em muitas igrejas: muito trabalho voluntário.
5)
"Qualquer associação sem fins lucrativos deve provar factualmente que faz um trabalho social que justifique sua isenção. A questão deve ser de custo-benefício"
Ora, você se auto declara defensor da relação custo-benefício. Como eu posso saber se você já entrou na discussão com a opinião de que as igrejas não fazem jus à isenção? Como posso saber se você apoiará a isenção de impostos caso uma igreja prove seu trabalho social.
Os grupos anti-religiosos sempre se oporão à isenção de impostos e alegarão que o custo-benefício não compensa. Se você for anti-religioso, não importa o que uma igreja faça, você sempre achará que não vale a pena isentar de impostos.
2) Se as igrejas têm outra fonte de renda que não são doações, elas deveriam ser tributadas nessas fontes de renda. As doações jamais devem ser tributadas!
Só que pesquisando um pouco, achei na internet que é possível uma igreja requerer na justiça a devolução de impostos e taxas pagos, mesmo que indiretamente, como ICMS, IOF, etc. Acho isso errado, a minha questão e o meu questionamento se refere APENAS ÀS DOAÇÕES. Tributar doações é um absurdo.
Por dois motivos:
1) Os políticos e burocratas querem cada vez mais e mais dinheiro... O governo tributaria as igrejas ainda continuariam tributando as empresas normalmente.
2) A importância do efeito financeiros nos cofres da união da tributação das igrejas está sendo super estimada. Se acabassem com a SONEGAÇÃO que já ocorre, tanto de pessoas físicas como jurídicas, o efeito seria bem maior. Bem maior mesmo (E mesmo assim NÃO HAVERIA redução de impostos).
Sobre o desvio de dinheiro e "lucro" (ponto 1), na verdade não há, se eu não apliquei o conceito a todas as igrejas nesse caso, generalização. O caso se aplica a certas igrejas, não todas, possivelmente, mas certamente a mais de uma. A questão no meu ver seria de fiscalização. Fora isso não se pode precisar quantas igrejas atuam dessa forma.
Sobre a comparação entre compra e doação (pto. 2), a intenção minha foi de fato ser hilariante, não por mérito próprio, mas por de fato ser algo tão disparatado que chega a ser realmente hilário.
Pessoalmente, já fui fiel da CCB, igreja do ramo pentecostal (mais antiga que as neopentecostais), e as doações, pelo menos até à remota época em que congreguei, eram de fato realmente "voluntárias" - eram dadas sigilosamente ao porteiro da igreja. Curiosamente, bem depois que deixei de ser congregado, li num "folheto" de origem neopentecostal várias críticas a respeito de tal igreja, e um dos pontos era esse: o fato de as doações serem sigilosas e sem alarde, ao contrário de outras igrejas. Curioso...
Quanto às doações, coloco-as todas sob o rótulo de "voluntárias", assim entre aspas, bem como os atos ditos "altruístas": não acho que exista "almoço grátis" no mundo, ação desprovida de interesse, mas isso é uma crença minha, reconheço, e não convém ao argumento. Só uma observação.
Sobre o pto. 3, como deixei claro num comentário acima, há diferença entre algo ser útil e algo ser verdadeiro. Você falou em efeito placebo, e isso pode ser colocado nos seguintes termos: se temos hoje instrumentos efetivos de cura física ou mental, como a medicina, a psicologia, os fármacos, por que utilizar de um placebo que pode em determinadas circunstâncias causar vários efeitos colaterais? - deixo aqui um curto vídeo que complementa minha argumentação melhor do que eu faria:
http://www.youtube.com/watch?v=VSIIOZDzuog
(para legendas, clicar em (CC) abaixo do vídeo)
Recomendo, sob o risco de ser impertinente, ver o vídeo para talvez desconsiderar os outros pontos analisados por mim.
Sobre o pto. 4, refutei tanto o fato de que "igrejas não geram empregos" quanto afirmei que igrejas tiram empregos, isso falando das igrejas em si. Você está falando de instituições mantidas pelas igrejas, não das igrejas em si. Ora, assim o argumento de se taxar as igrejas continuaria, deixando isentas tais instituições mantidas por elas, pois são as que realmente fazem um trabalho social efetivo. Por analogia, se tenho uma empresa metalúrgica, e tal empresa mantém instituições filantrópicas, minha empresa deixaria de ser taxada?
Sobre o pto. 5, deixo uma frase de efeito: como ser isento para conceder isenção?
Os políticos e burocratas querem cada vez mais e mais dinheiro... O governo tributaria as igrejas ainda continuariam tributando as empresas normalmente.
Confesso que não sou expert em Economia, mas isso depende também de pressão popular (Economia não é, até onde sei, uma ciência tão exata quanto Física ou Química), pois políticos devem ser nossos representantes, e se os colocamos no poder temos o direito e o dever de cobrar uma representação digna e justa. Enfim, uma nuvem de otimismo num céu pessimista.
Se acabassem com a SONEGAÇÃO que já ocorre, tanto de pessoas físicas como jurídicas, o efeito seria bem maior. Bem maior mesmo (E mesmo assim NÃO HAVERIA redução de impostos).
Esse ponto me parece obscuro. Mesmo que de fato não houvesse como consequência uma diminuição dos impostos de pequenas e médias empresas, não poderíamos falar de um aumento nos investimentos de educação e saúde? De novo, uma nuvem otimista.
Não vejo muita diferença entre empregos gerados pelas igrejas e empregos de instituições mantidas por igrejas, mas tudo bem...
Sua empresa metalúrgica seria taxada, mas a instituição filantrópica mantida poe ela não seria.
Por isso eu disse em outro post: as doações não devem ser taxadas. Se a igreja tiver outra fonte de renda, ela deve ser taxada.
Você foi genial no ponto 5. Mas numa democracia onde a maior parte da população é religiosa... temos que respeitar a vontade do povo.
Quanto à questão da redução de impostos, que você colocou nos comentários lá em cima, o segundo comentário do post, vc falou em mais dinheiro para a educação e saúde. Não sou tão otimista... sou cético em relação ao bom uso do dinheiro público por parte dos políticos...
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