por Willian Papp (foto) a propósito de
Acreditar faz parte da natureza humana. Cada um de nós possui crenças, e os motivos que nos levam a tê-las são diversos. O pensamento racional pode nos afastar de muitas delas e nos aproximar de algumas entre elas.
Ter crenças não é o problema. O problema é o que fazer com elas. Devemos guardá-las ou externá-las? Devemos usá-las como base das nossas vidas ou devemos renegá-las ao mesmo lugar no qual guardamos as nossas impressões sobre os assuntos de ficção científica que mais gostamos?
É claro que alguém consciente de sua pequenez não sai por aí propagando as suas crenças como se elas fossem as únicas e certas. Não. Isso é coisa de gente arrogante, egoísta e com problemas psicológicos.
Embora a crença na ideia de Deus seja algo sistêmico, sendo a descrença uma anomalia desse sistema, é importante que saibamos separar as coisas. Acreditar em “Deus” é uma coisa. Acreditar nas religiões é outra coisa. Religiões existem aos montes. Cada qual com seus dogmas, crenças, regras.
A prepotência dos líderes religiosos, que é acompanhada por seus fiéis, e a incapacidade de ambos de conviver com crenças alheias vêm escrevendo com sangue e lágrimas a História deste mundo.
A dificuldade de termos um mundo religiosamente plural e pacífico não reside na quantidade de religiões existentes, mas, sim, na falta de humildade de muitos daqueles que as praticam. Humildade para reconhecer que outras crenças existem e que, talvez, elas sejam melhores do que as suas.
Deve-se investir na propagação do pensamento racional, não porque ele irá salvar-nos de nós mesmos. Não. Devemos investir porque a racionalidade irá destruir as desculpas, as mentiras que contamos para nós mesmos e que usamos para praticar a nossa intolerância.
Desse modo, se não tivermos um mundo mais pacífico, pelo menos teremos um menos hipócrita.
Ateus defensores das religiões têm complexo de Messias.
por Willian Papp em maio de 2012
Posts de leitor.
Ter crenças não é o problema. O problema é o que fazer com elas. Devemos guardá-las ou externá-las? Devemos usá-las como base das nossas vidas ou devemos renegá-las ao mesmo lugar no qual guardamos as nossas impressões sobre os assuntos de ficção científica que mais gostamos?
É claro que alguém consciente de sua pequenez não sai por aí propagando as suas crenças como se elas fossem as únicas e certas. Não. Isso é coisa de gente arrogante, egoísta e com problemas psicológicos.
Embora a crença na ideia de Deus seja algo sistêmico, sendo a descrença uma anomalia desse sistema, é importante que saibamos separar as coisas. Acreditar em “Deus” é uma coisa. Acreditar nas religiões é outra coisa. Religiões existem aos montes. Cada qual com seus dogmas, crenças, regras.
A prepotência dos líderes religiosos, que é acompanhada por seus fiéis, e a incapacidade de ambos de conviver com crenças alheias vêm escrevendo com sangue e lágrimas a História deste mundo.
A dificuldade de termos um mundo religiosamente plural e pacífico não reside na quantidade de religiões existentes, mas, sim, na falta de humildade de muitos daqueles que as praticam. Humildade para reconhecer que outras crenças existem e que, talvez, elas sejam melhores do que as suas.
Deve-se investir na propagação do pensamento racional, não porque ele irá salvar-nos de nós mesmos. Não. Devemos investir porque a racionalidade irá destruir as desculpas, as mentiras que contamos para nós mesmos e que usamos para praticar a nossa intolerância. Desse modo, se não tivermos um mundo mais pacífico, pelo menos teremos um menos hipócrita.
Ateus defensores das religiões têm complexo de Messias.
por Willian Papp em maio de 2012
Posts de leitor.
Comentários
Postado por Paulo Lopes
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/01/ceticos-vao-denunciar-enganacao-da.html#ixzz248dolZwM
Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.
Gozado fizeram um estardalhaço com a "crença sobre a homeopatia"
Entre abril de 1999 e maio de 2000, o engenheiro mecânico Adolfo Celso Guidi, de 54 anos, abriu mão de sua vida pessoal, separou-se da mulher, abandonou o emprego e se enfurnou na biblioteca da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde se debruçou sobre livros de medicina.
Ele passou a ler livros sobre enzimologia. E descobriu que essa enzima foi utilizada na fabricação de cremes para sorvetes na década de 1950, mas teria caído em desuso porque surgiram os cremes sintéticos.
Expôs seu caso para vários médicos, mas não conseguia apoio de nenhum deles para a ideia, que parecia maluca. "Ninguém me dava atenção. Diziam que era loucura minha",
Adolfo foi a uma farmácia de homeopatia, que com uma única gota da enzima desenvolveu uma matriz e um "medicamento" para ser tomado diariamente pelo menino. "Ainda assim, os médicos eram contra. Diziam que eu ia matar meu filho."
Resumindo : o rapaz viveria no máximo 11 anos com o tratamento através da homeopatia, hoje ele tem 23 anos
Pergunte a sim mesmo de onde veio este troço e vc vai chegar a mais de 100 milhões de mortes por uma utopia e seus dogmas.
Thiago
-Não, eu não farei nenhuma piada infame associando com o "Bom Pastor", mas realmente, de onde veio isso?
WTF??? (3)
Winston Smith
E confirmar que aos lideres religiosos não interessa a harmonia e o convivio, pois so tem poder sobre seus safados seguidores atraves do medo do inimigo, seja ele qual for, eleito na ocasião.
O comunismo foi e, ainda é, uma crença. Uma crença que não deu certo. Por que não deu certo? Sugiro ler o livro ou assistir o filme A Revolução dos Bichos.
se há um deus indiferente, não
sofreremos; se há um deus justo, não
temos nada a temer pelo uso honesto
da racionalidade; mas, se há um deus
injusto, temos muito a temer – assim
como o cristão”.— George H. Smith
esta perigoso este ateísmo radical.
ATEU CONCIENTE.
Aliás nada depõe mais contra si mesmo do que achar que ateísmo é uma graduação.
http://youtu.be/pjgcLwtXbJ4
Hoje, quando ia para casa deparei com uma menina de uns 13 ou 14 anos na rua aparentemente drogada (crak). Ela me comprimentou e eu segui o meu caminho. Pouco depois vi que me chamava. (pensei comigo, é para pedir dinheiro para comprar mais dogra.) Continuei a seguir em frente sem olhar para traz. Mais adiante percebi que houve uma grande falta de amor da minha parte. Afinal nem quis ouvi-la. Chorei com pena dela, fiquei com vontade de voltar e ouvi-la , crer no que me diria não me importando se fosse verdade ou mentira só para ajuda-la com uma palavra e uns trocados.
Como diz o Aposto São Paulo:
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. O amor Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta"
1 Coríntios 13:7
1 Coríntios 13:1-2
Mas a galera ainda insiste.
É claro que o comunismo é uma crença, assim como o capitalismo e o ateísmo também são. Não deu certo? Alguém pode me explicar então o que é o instituto do usucapião? Ou educação pública, saúde pública, pagas com dinheiro de impostos? Bolsa-família, much? Ou talvez o conceito de função social da propriedade determinado pela Constituição Federal (como diz uma advogada amiga minha, aquela putinha nascida em 88, estuprada sistematicamente desde a mais tenra idade, numa singela alusão às emendas constitucionais). Não sou comunista, não me levem a mal, mas o comunismo está mais vivo do que nunca.
Agora, o que me impressiona, pelo pouco tempo que frequento esse blog, é a corja reacionária de cristãos e ateus que ele atrai. Gente que bate no peito pra falar de ateísmo, mas que enxerga uma lei formulada por um congresso qualquer como a mais alta e inquestionável manifestação da justiça entre os homens, e que tem a propriedade privada como o mais sagrado dos valores. Sou obrigado a morder a língua e concordar com o Pondé, os ateus deixam de acreditar em deus e passam a acreditar em qualquer coisa.
Ter crenças não é o problema, desde que você tenha a crença de que suas outras crenças não são tão importantes assim. Pronto, devassamos o significado da palavra, e agora ela não significa mais nada.
Para começo de conversa nem todo comunista é ateu (e vice-versa), como o "subversivo" e "perigoso" gênio Oscar Niemeyer, que reune os dois predicados. Eu, por exemplo, sou ateu e não sou comunista. Plínio de Arruda Sampaio é comunista e não é ateu. Fernando Henrique Cardoso é ateu e não é comunista. O ator Bemvindo Sequeira é comunista e não é ateu.
A ironia máxima da História é que hoje sabemos que quem de fato "come" criancinhas são padres, pastores, arcebispos, bispos, cardeais...
Importa é que geralmente ateus e comunistas atuam em parceria e gostam de se apoiar mutuamente, já que compartilham do mesmo ódio à religião, especialmente a cristã.
Quem odeia a religião é anti-teísta. Há ateus que são anti-teístas e outros que não são.
Nem todo comunista odeia a religião. Existem alguns que até são cristãos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo_crist%C3%A3o
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