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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

Hoje, ela faz parte de uma organização que denuncia violações da separação entre o Estado e Igreja 


Elizabeth Murad, de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo.

“Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. “Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo.” Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey.

Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast, de humanistas seculares.
Elizabeth Murad
'
Quando saí [do
convento], era como
eu tivesse renascido'


Em sua casa ela tem uma foto em preto e branco tirada há 50 anos onde aparece com o hábito de freira. Guarda essa foto como marco de uma época em que suas dúvidas se acentuaram, questionando a sua fé. “Foi o começo do que sou hoje.”

Elizabeth nasceu em um lar católico. Ia à missa aos domingos, se confessava a cada duas semanas e às sextas-feiras sua família se abstinha de carne. “Uma vez, comi carne por engano em uma sexta-feira”, disse. “Então corri sem parar até a igreja para me confessar. Eu não queria ir para o inferno.”

Um dia uma irmã entregou em sua classe uma história em quadrinhos sobre como se tornar “noiva de Cristo”. “Eu pensei ser o tipo de vida que gostaria de ter”, disse. “As meninas da classe viviam chorando devido aos meninos que não gostavam dela, e eu decidi que não ia desperdiçar minha vida daquele jeito. Eu preferia fazer algo mais significativo.”

Ela entrou no convento quando se formou no ensino médio. “Ela pensou que foi chamada por Deus”, disse o pediatra James Oleske, irmão de Elizabeth. “Minha mãe e meu pai ficaram muito chateados, mas concordaram porque acreditavam que ela estava em busca de sua felicidade”, afirmou. “Mas eu sabia que ela não pertencia ao convento.”

Não demorou para que Elizabeth começasse se frustrar, porque, como já achava o seu irmão, ela percebeu que a vida em um convento conservador não fazia sentido.

Ela se lembrou, por exemplo, de um episódio no convento nos anos 60 que se deu com a  implantação dos ensinamentos do Concílio Vaticano II.

“Havia um grande problema sobre as mudanças que tinham de ser feitas em nossos hábitos”, disse. “Nós passamos horas discutindo se o hábito devia ser na altura do joelho ou abaixo. Eu me levantei e disse: ‘Por que estamos falando de joelhos? Não deveríamos nos concentrar em fazer o bem para a comunidade, ou algo assim?'”

A madre superiora não gostou da rebeldia de Elizabeth e, como castigo, deixou-a por uns tempos sem o anel de casamento com Deus.

Toda sexta-feira Elizabeth, a exemplo das demais irmãs, tinha de cumprir o rito da mortificação corporal, chicoteando as costas com uma corrente. “Eu não conseguia acreditar que havia um Deus que queria aquilo para nós.”

Quando Elizabeth falou no convento sobre suas dúvidas e incertezas, foi encaminhada a um psiquiatra e a um retiro espiritual. Então ela concluiu haver chegado o momento de deixar o hábito. E chamou Oleske para tirá-la do convento.

Oleske disse que a readaptação da irmã à vida secular não ocorreu de imediato naqueles anos 70. Ela continuava a não usar maquiagem e com frequência esquecia sua bolsa nos locais em que passava, porque, como freira, não a usava. Andava curva, com as mãos cruzadas, como na época em que esteve no convento. “Ela interagia com as pessoas como se fosse freira”, contou o irmão. “Ela era uma mulher adulta, mas agia como uma adolescente precoce, com poucas experiências de vida.”

Na tentativa de se reencontrar, Elizabeth pesquisou o judaísmo e o budismo, mas não se sentiu atraída por nenhuma das duas crenças. “Não demorou muito para perceber que eu estava falando para mim mesmo”, disse. “Então decidi que não queria nada com religião.”

Em 1976, ela foi contratada como assistente de serviço social (profissão na qual se formara após sair do convento) em Miami, onde conheceu James Murad, com quem se casou. “Nós nos apaixonamos.” O casamento durou 29 anos e só se acabou com a morte de James, aos 70 anos.

James era ateu e humanista, e Elizabeth aderiu o estilo de vida do marido, tornando-se a militante que é até hoje.

O marido foi importante na transformação de Elizabeth em uma humanista secular, mas ela lembrou que uma conversa que teve com sua mãe talvez tenha sido mais.

“Eu tinha 10 anos e estava sentada na minha cama. Minha mãe, que penteava meu cabelo, do nada me disse: 'Você sabe, eu realmente admiro as pessoas ateias. Elas podem ser amáveis ​​apenas por uma questão de serem boas. Sua bondade não tem nada a ver com ir para o céu’”.

“Isso, o que ela me disse, ficou comigo toda a minha vida.”

> Com informação do TCpalm.

Comentários

juliano disse…
um mundo sem religiões, um mundo bem melhor !!
Oscar Wilde disse…
Comovente!
Unknown disse…
Interessante.
Crentoide disse…
Ela achou a verdade em um convento !
Anônimo disse…
Uma prima minha sonhava em ser freira, depois de 1 ano em um convento desistiu totalmente desse "sonho". Motivo: Lesbianismo entre freiras. Depois ela virou evangélica e viu também que aquilo não era vida e depois de anos e anos de terapia ela virou atéia.
Anônimo disse…
Lesbianismo não é sinônimo de estupro. Alguém tentou forçá-la a manter relações afetivo/sexuais com outras mulheres, foi isso? Ou ela era homofóbica e não tolerou conviver com a homoafetividade alheia mesmo...
Plunct Plact Zum disse…
Bom questionamento!
romulo disse…
"Toda sexta-feira Elizabeth, a exemplo das demais irmãs, tinha de cumprir o rito da mortificação corporal, chicoteando as costas com uma corrente."

Mano, escreve um livro sobre isso ai a la "50 tons de cinza" que vai vender horrores.
Este comentário foi removido pelo autor.
Talvez nenhuma das duas coisas, nem forçaram ela a nada, e nem ela era homofóbica.
Só não aturou a hipocrisia de um local onde existe lesbianismo, mesmo a bíblia considerando pecado, ou simplesmente por freiras fazendo sexo entre si, depois de jurar não fazer com ninguém.
Talvez, simplesmente por isso, ela viu que a verdade não estava ali.
Renato disse…
"conviver com a homoafetividade alheia mesmo..."\
mas se estamos falando de uma religião, automaticamente estamos abolindo tais opções ou praticas, não?
Anônimo disse…
acho que ela era homofóbica mesmo
SERGIO VIULA disse…
Que fantástico! Muito bom ver gente que se livrou das amarras dos dogmas. :)
Satanás o Único e Verdadeiro. Eu Sou. disse…
Porque ser uma crente devota ? O que ela esperava receber em troca de sua devoção .?

A verdadeira liberdade é conhecer a mim , como único soberano e provedor de suas necessidades.
Anônimo disse…
Muito legal o post.
Quando a pessoa vira atéia ou agnóstica depois de uma experiência religiosa, ela tem muito mais bagagem e experiências no assunto. Tem histórias pra contar.

Winston Smith
FreieR disse…
Essa historia dela merecia um filme!!!! Belissima.
Anônimo disse…
Coragem para mudar, não basta so a vontade. Muitos vivem vidas infelises, representando personagens para si mesmas.
Unknown disse…
Winston Smith

Sim. Conhecimento e experiência são muito importantes para dar sustentação àquilo que acreditamos e às lutas que escolhemos lutar.
Anônimo disse…
Acreditem em Jesus... E sejam escravos do senhor.
Dizer que um crente é mais feliz do que um cético é como dizer que um bêbado é mais feliz que um sóbrio
Anônimo disse…
Também acho, até por que fez questão de enfatizar o "lesbianismo".

Por que não disse apenas que estava incomodada com as relações afetivo/sexuais que ocorriam por lá?
Anônimo disse…
Tentaram forçar ela a fazer sexo.
Anônimo disse…
Por isso você conhece bem a Bíblia e a história do cristianismo sob a ótica cristã, afinal, isso é essencial para que você possa defender de a religiosidade de maneira mais persuasiva, não é mesmo?
Anônimo disse…
Então não misture tentativa de estupro com "lesbianismo".
Plunct Plact Zum disse…
Isso mesmo. Se não existisse a religião, ela poderia ter levado uma vida plena desde o começo, sem ter passado por esse episódio sombrio que usurpou parte da existência desta e de tantas outras pessoas!

Que bom ela ter saído a tempo, mas o ideal é que ela - e nem ninguém - nunca tivesse sido persuadida a ingressar naquele lamaçal.

Quanto antes a religião for extinta, mais pessoas poderão ter uma vida plena!
Plunct Plact Zum disse…
Se não existisse a religião, ela poderia ter levado uma vida plena desde o começo, sem ter passado por esse episódio sombrio que usurpou parte da existência desta e de tantas outras pessoas!

Que bom ela ter saído a tempo, mas o ideal é que ela - e nem ninguém - nunca tivesse sido persuadida a ingressar naquele lamaçal.

Quanto antes a religião for extinta, mais pessoas poderão ter uma vida plena!
Unknown disse…
Anônimo4 de novembro de 2012 22:14

Não, meu caro anônimo. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Para a defesa da religiosidade não é necessário conhecer a Bíblia, mas, sim, conhecer:

1 - DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO DE 1789

Artigo 10º - Ninguém pode ser inquietado pelas suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, contando que a manifestação delas não perturbe a ordem pública estabelecida pela Lei.

2 - DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS DE 1948

Artigo XVIII - Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.

3 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 5º - VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Anônimo disse…
defender
v. 1. Tr. dir. Dar auxílio a, proteger. 2. Tr. dir. Falar a favor de, interceder por. 3. Tr. dir. Patrocinar ou advogar a causa de. 4. Tr. dir. Abrigar, resguardar. 5. Pron. Livrar-se, resguardar-se.

Mas não é novidade o Willian Papp fingir que não compreendeu que o termo "defender" foi colocado no sentido de que ele faz apologia ao discurso religioso, afinal, agir de forma dissimulada é uma especialidade dele!

Só mais um fundamentalista ardiloso e desonesto...
Plunct Plact Zum disse…
Para saber que possui o direito de defender a religiosidade é necessário conhecer tais leis, mas para defendê-la (apologizá-la) de forma convincente, é necessário conhecer sua doutrina, sim.

Mas o ateu com alma de cristão finge não ter compreendido isso.

O mal de malandro é achar que todo mundo é otário!
Paulo Lopes disse…
Concordo.
Anônimo disse…
nao entendi, lesbianismo é a religiao das lesbicas? lol
Anônimo disse…
Deve ser, pois a sexualidade das lésbicas é a homossexualidade. Logo, "lesbianismo" deve ser algum tipo de religião, pelo menos é o que deve pensar as pessoas que usam esse termo.
Unknown disse…
Senhores anônimos.

Vocês não percebem os absurdos que falam?

O outro achou que meu poste dizia que eu não defendia a liberdade e o direto das pessoas terem religião.

E o outro diz que é necessário conhecer a doutrina religiosa para se poder defender a liberdade e o direto das pessoas terem religião.

Quer dizer, então, que para eu defender a liberdade e o direito dos muçulmanos de serem muçulmanos e de praticarem o islamismo eu tenho que conhecer a doutrina islâmica?

Mesmo raciocínio para o judaísmo, xintoísmo, hinduísmo, zoroatrismo. Por favor, senhores, olha a coerência. Pensem antes de falarem.


Eu disse que eu não preciso conhecer a bíblia para defender o direito que todas as pessoas tem de serem religiosas, terem uma religião, praticarem uma religião. É necessário, apenas, conhecer a nossa lei e os institutos que a inspiraram e inspiram as constituições de outros países.

Para ficar claro: eu defendo o direito das pessoas poderem ter crenças religiosas e as manifestarem do jeito que quiserem, desde que, evidentemente, essas crenças e manifestações não infrinjam a Lei.

Ficou claro, senhores?
Anônimo disse…
"O outro achou que meu poste dizia que eu não defendia a liberdade e o direto das pessoas terem religião.

E o outro diz que é necessário conhecer a doutrina religiosa para se poder defender a liberdade e o direto das pessoas terem religião.. "


Cara, pra distorcer a interpretação alheia de forma tão descarada assim, você só pode ser o rei dos trolls, não é possível! Não duvido que neste momento você esteja dando altas gargalhadas demoníacas com tamanha trollagem que você faz!

O cara distorce tudo, fingindo que não entendeu, daí ainda tem o maior CINISMO de insinuar que os outros é que não estão sabendo interpretar as palavras dele!

Don't feed the trolls...
Anônimo disse…
Será que ninguém mais percebe as trollagens desse Willian Papp não???
Unknown disse…
É. Lamentável. Não ficou claro.

Eu me esforço para ser compreendido, mas, sem sucesso.

Preciso me esforçar mais.
Anônimo disse…
William Papp

Você foi compreendido, sim. Porém, é um tanto ingênuo de sua parte achar que vão dar o braço a torcer.
Não quero dizer com isso que todos devem concordar com você ou que você sempre está certo. Eu já discordei de suas opiniões algumas vezes neste blog e a discordância levando ao aprendizado é totalmente saudável.
Agora compreender, ainda que não concorcando com, a opinião do outro é primordial para um bom entendimento e uma troca de conhecimento, mas nem todos estão dispostos a isso, acham que o debate é uma batalha onde há o vencedor e o derrotado. Não, num debate sério e amistoso, como deveria ser neste blog, todos devem sair ganhando, anônimos e não-anônimos, ateus ou teístas, religiosos e não-religiosos.

Winston Smith
Anônimo disse…
Amém. Lúcifer é o Senhor.
Sem abstinência, só indulgência...
Unknown disse…
Winston Smith

Sem dúvida. Nada melhor que um bom debate, um debate que até pode ser acalorado, mas, nunca, desrespeitoso. Debater é importante e nos faz crescer intectualmente. Eu sempre digo, e concordo com você, que quando entramos num debate devemos entrar com a disposição de mudarmos de opinião, obviamente, se nos for apresentado, de maneira clara, precisa e racional, uma opinião melhor.

Esse blogue oferece uma oportunidade de discutirmos assuntos tão tabus que deveríamos aproveitá-la.

O ser humano, como diria o Pondé, é banal. Quando dado a ele a oportunidade de se expressar livremente ele se manifesta de maneira tola. Sem generalizações, é claro.

Creio que esse seja o preço da liberdade de expressão: ter que garimpar num lamaçal de bobagens alguma coisa de valor. É tarefa árdua e cansativa, mas, não devemos e nem podemos desistir. Isso seria a vitória dos tolos, inúteis, fúteis, banais. Não queremos isso. Sigamos, então, o conselho do filósofo e político Edmund Burke:

"Para o triunfo do mal só é preciso que homens bons não façam nada."
Anônimo disse…
William Papp

Sim, concordo com o que você disse. Sempre tento entrar num debate disposto a aprender, e com todos mesmo, anônimos e não-anônimos, ateus e não-ateus. Por isso é um tanto desapontador quando eu tenho que esclarecer diversas vezes meu ponto de vista para gente que não quer debater, e sim tumultuar, e que são mestres no Ad Nauseam, e nem tanto no Ad Hominem.
Não tenho paciência, oratória desenvolvida (ainda) e nem internet de qualidade pra me dedicar a todo momento pra esclarecer que eu não quis dizer o que ELES transcreveram, por isso as vezes me exalto ou mando 3 ou mais postagens idênticas para não deixá-los sem resposta (meu celular não grava comentários e muitas vezes trava quando o comentário é longo).

(Continua)
Anônimo disse…
(Continuando)

Foi freqüentando este blogue que eu passei a aceitar meu ateísmo agnóstico e a resistir a influência religiosa na qual eu entrei (influenciado) desde criança, criando laços de amizade com pessoas totalmente voltados a influência religiosa, com os quais eu ainda não sei como proceder agora (ainda não contei, e tenho receio de contar, por questão de afeto e, confesso, medo de suas reações para comigo e com meus pais, que não merecem ouvir besteiras por algo que não tem a ver com eles, mas vão ouvir, e religiosos que são, se deixar levar pelo que falam, destruindo todo o ambiente familiar, que sou ateu.
Ou seja, com todos estes problemas, que são meus somente, e de mais ninguém, é bastante broxante ter que perder tempo com trolls enquanto eu poderia estar aprendendo coisas mais interessantes, e, com isso, poder lidar melhor com meus problemas, que, repito, são meus, somente meus, mas semelhante ao de muitos ateus que, antes de tudo, querem uma vida mais digna, e não detonar ninguém num blog e vencer um debate.

Winston Smith
Anônimo disse…
Quanta rasgação de seda, hein!
Anônimo disse…
Fanboy de Pondé, Reinaldo Azevedo e Olavo Carvalho...
Anônimo disse…
Muito bonita a sensação de liberdade experimentada por essa senhora logo que deixou o convento. Mais pessoas deviam sentir isso. Imagino as mulheres islâmicas se livra do daquela religião machista e tirânica...
Anônimo disse…
Arrumem um quarto vcs dois
Unknown disse…
Winston Smith

Concordo com você. Boa sorte com seus pais e espero que você resolva seus problemas.
Unknown disse…
"Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today"
Unknown disse…
"Elas podem ser amáveis ​​apenas por uma questão de serem boas"

Esse é o cerne da verdadeira bondade e moralidade
Unknown disse…
O que é uma coisa meio triste de saber, já que o conceito por trás da religião e dos mitos sempre existirão. Mesmo que 99% da humanidade seja laica e atéia, sempre haverão aqueles que preferem o delírio sobrenatural
Plunct Plact Zum Plim! disse…
"O outro achou que meu poste dizia que eu não defendia a liberdade e o direito das pessoas terem religião"

" E o outro diz que é necessário conhecer a doutrina religiosa para se poder defender a liberdade e o direito das pessoas terem religião.. "

Que outro? Onde? Quando?

Plunct Plact Zum 4 de novembro de 2012 22:50

" Para saber que possui o direito de defender a religiosidade é necessário conhecer tais leis, mas para defendê-la (apologizá-la) de forma convincente, é necessário conhecer sua doutrina, sim."




Anônimo disse…
"O ser humano, como diria o Pondé (...)"

Parei aqui.
Anônimo disse…
Saiu de uma cadeia e caiu em outra.
Anônimo disse…
manda ela ir lá pro meio dos ateus, China, coreia do norte...não tem nenhuma diferença do lugar q ela estava cativa.


murmurador
Anônimo disse…
u
Anônimo disse…
"eu nao acreditava que havia um deus que queria aquilo pra nos.".. e o que muitos pensam a respeito de coisas que aocntecessem ao seu redor, mais se para pra avaliar sera que ali vigorava as leis de deus? ainda nao vi na biblia que devemos nos castigar por pecados, muito pelo contrario devemos buscar o arrependimento. Deus ja entregou seu proprio Filho pra sofrer por nos, entao pra que ele ainda precisaria ver as pessoas se auto mutilando? e leseira, as pessoas nao entenden o que e lei dos homens s as leis de Deus. o que havia la era uma lei humana, nao era a vontade de deus que ninguem faça isso. Ele da amor e nao dor, e isso que muitos nao entyendem e por ignorancia acabam se afastando Dele.
Anônimo disse…
a unica coisa que ela fez de certo foi se livrar daquele modo errado que as leis modam como certo baseando -se erroneamente na vontade de Deus,mais pior foi que caminhou pra um abismo mais profundo, o do acaso, e se o acaso rege, por acaso eele proteje?,.. ai fica a pergunta,.....
Anônimo disse…
mais uma vitima da religião que se liberta. Só não sei o que o ateismo poderia colocar no lugar.
Anônimo disse…
Ainda bem que você assume que é só um murmurador, afinal, é leviano e só fala bobagens mesmo!
Anônimo disse…
Pelo menos será cada um acreditando SOZINHO no que quiser, mas sem persuadir terceiros a fazer parte de seus devaneios!

Não sou contra a fé alheia, desde que ela seja realmente alheia e sem fazer nenhum proselitismo a ninguém!
Anônimo disse…
Falsa solidariedade por interesse de ter um "aliado no blog", detected.
Anônimo disse…
O ateísmo não coloca nada no lugar. Ele apenas abre espaço para que a pessoa coloque o que ela quiser por sua própria consciência, e não pela consciência alheia, conforme é o caso da crença religiosa.
Anônimo disse…
o ateísmo não pode compensar o sentimento religioso, o questionamento é esse. E o sentimento religioso faz parte do humano. O ateísmo é estéril e sem objetivo. É limitação, coisa que o sentimento religioso não tolera, pois quer a totalidade da realidade, do sentido, do propósito, etc.

Unknown disse…
deveria ser lesbianidade o termo certo para a orientação.
Anônimo disse…
Um mundo sem prisões de pensamento, é que será um mundo melhor. Como alguém disse aqui, saiu de uma cadeia e deixou-se prender por outra...O que estas pessoas com sensibilidade aguçada, certa "tendência" de procurarem razões extraordinárias para vida, NÃO DEIXAM DE PROCURAR...é o tal do sentido metaexistencial , supraordinário, que é o tal do sentido altruísta maior...É incrível como até a literatura é A MESMA...Percebi o tom "piegas" da narrativa, como se fosse o hagiológio de uma "santa" atéia...Quanta bobagem! Um misticismo por outro, uma fé por outra, uma sensação de que existe algo, por outra que não existe alto, uma certeza infantil por uma dúvida sistemática...! O que ela precisava, coitada, era de casamento. Não foi o "suposto ateísmo" do marido, mas o seu companheirismo, e isso pode ser vivido no casamento(muitas vezes não!) como no convento ou qualquer outra parte. NÃO TINHA VOCAÇÃO nenhuma pra freira, porque vocação não brota de fuga, nem de desejos "ardentes" de feitos, de "autênticas" expressões de ideais...É o mesmo fervor dos ateus, em suas causas e milícias pseudo-revolucionárias, suas exaltações missionárias! Acho que o mundo de amanhá rejeitará as duas posturas, porque ambas são fanáticas, fundamentalistas e visionárias.
Anônimo disse…
É um engano folclórico se pensar que no meio de freiras há farta tendência e práticas de lesbianismo. Embora haja farto material, e as inevitáveis homoafinidades femininas, como as que são visíveis (e inquestionáveis, pelo preconceito machista) ENTRE HOMENS; o mundo do clero regular feminino é indiscutivelmente frígido, refratário às expressões SEQUER DA AMIZADE ELETIVA, pois tudo é visto como desvio da adoração irrestrita, do serviço incondicional ao terrorismo do hábito. Uma moça não pode ter "amizade exclusiva"(linguagem delas) com outra, não porque seja prenúncio de lesbianismo, mas porque é particularismo, parcialidade, tendencia ao individualismo...E na suposta vida comunitária, ou o ideal que formam dela, TUDO DEVE SER COMUM. As conversas sempre em rodas, as proibições de andarem duas a duas, os eventos todos em coletivo, e as constantes "separações"(coisa típica de freira, separar uma aluna da outra), entre as afinidades, ou simpatias...São um verdadeiro terror anti-lesbianismo, uma espécie de profilaxia da paixão sáfica. Em certo sentido, elas têm um que de prudencia e razão, nenhuma instituição sobreviveria, com base em tais panelinhas, casinhos e outras homoexclusividades, ainda mais num ambiente SÓ DE MULHERES. Daí a coisa ser tão militar, tão "evangélica", porque as associações de mulheres protestantes, seminários de educadoras cristãs, e outros quartéis da feminilidade eclesiástica evangélica, são todas iguais, a cópia da cópia. Sei disso porque fui professora de grego em instituições de ambas correntes. Não há o que se esperar de bom de uma mulher de pastor que dirige um seminário para moças, nem de uma freira. São híbridos da feminilidade, verdadeiros sargentos de saia. Talvez haja alguma ou outra fanchona, mas fatalmente se trairá, e será execrada. O reduto é mais de sado-masoquismo, que propriamente de lesbianismo.
Anônimo disse…
Se não existisse A CIVILIZAÇÃO, você quer dizer. Porque a religião faz parte desta , e é sua principal instituição "civilizadora", junto com a Escola, a guerra dos sexos, a divisão social do trabalho, a ditadura do gênero, tudo contando com a religião, como FORÇA REPRESSORA da liberdade sexual e sua maior controladora. Mas aí não haveria humanidade como a conhecemos hoje; e sim a do passado, totalmente castradora e de culpas administradora. O fato DA RELIGIÃO SER A PRINCIPAL INSTÂNCIA de administração desta culpa, via ofertas, sacrifícios e dádivas, indica justamente que há uma classe que USA o clero pra receber tais oferendas e iludir com falsas promessas. E nós sabemos MUITO BEM QUEM, não adianta dar uma de covarde e mandar por o guizo no pescoço do gato. Tem é que ir mesmo.
Anônimo disse…
Groselhas e mais groselhas. Lindas palavras inúteis.
Pqdrocha.
Anônimo disse…
Sentimento faz parte do humano? Sentimento religioso é fruto do sistema. Pode até fazer parte de um cidadão em determinada cultura, mas não é intrínseco da natureza humana e nem mesmo da civilização em si.

Sentimento religioso é meramente cultural.
Anônimo disse…
Perfect! Muito bom mesmo, Winston. Parabéns pelo belo raciocínio.
Anônimo disse…
Nesse ponto, eu tenho tendencia a concordar. Ainda não me provaram ao contrário.
Pqdrocha.
Anônimo disse…
Precisa colocar algo no lugar? Há algo mais que a própria realidade? veja o mundo, viva no mundo. Sentimentos religiosos são meramente alternativas para não vivenciar essa realidade (ilusão).
Pqdrocha.
Anônimo disse…
Nâo. Sentimento religioso é sentimento que quer transcender. Não se trata somente de cultura.

a busca pelo sentido, pelo propósito, pela moralidade correta, entre outros, é sentimento religioso. Mesmo o cientista-humanista-materialista ateu-mega-full também o sente, mas o direciona geralmente ao universo. Poucas pessoas se conformam com a visão mecanicista da "máquina vazia e sem propósito" que o ateísmo traz junto consigo.
Anônimo disse…
Agora você já entrou no campo do achismo subjetivo. Portanto, paciência...
Anônimo disse…
entrei não. Mesmo o tal "deslumbramento" é mencionado pelo Dawkins (ateu militante-mega-plus) em seu livro. O deslumbramento faz parte do sentimento religioso.
Anônimo disse…
tinha q ter ido soltar a franga, tirar o tempo q ficou lá vendo as coitadas presas do romanismo.


concordo com o MURMURADOR.
carlosqevedo disse…
Não foi a toa que o Mikail Bakunin afirmou que religião é escravidão. O problema é que o ser humano tem o poder de ser acostumar com algo, poder este as vezes para seu bem, e outras para o seu mal. que alegria de viver pode ter um ser humano na submissão, na autoanulação gratuita? que sentido pode ter uma existência dedicada a adoração a um suposto ente invisível de perfil judeu? Poucos tem a coragem de ser sinceros consigo próprios e se libertarem desta mentira institucionalizada.
Anônimo disse…
Exatamente.
Anônimo disse…
É uma pena que ela tenha desistido! Ela está certa quando afirma que Deus não iria querer aquele modo de viver e os sacrifícios. Se ela e a mãe dela tivessem conhecido o Deus da bíblia, saberiam que de fato fazer o bem, não tem nada haver com ir para o céu. A bíblia diz que não somos salvos pela obras!! Se ela não tivesse procurado Deus em religião ou em pessoas e sim na bíblia, o teria encontrado!!
G.O.D. disse…
a ultima vez que eu li o novo testamento tinha uma passagem sobre servir, jesus lavando os pés dos discípulos e afins..
Wanderley disse…
Aquele deus que pediu ao pai que sacrificasse se filho?

Aquele deus que teria supostamente(NT) mandado seu suposto filho para uma missão suicida? Ou será outro?
Anônimo disse…
Lendo a história desta mulher, percebe-se que o problema dela não é contra Deus, mas contra a religiosidade castrativa da comunidade religiosa que frequentava e da família da qual fazia parte. Essas exigências absurdas de abstinência de carne e confissão, a vida enclausurada em um convento, tudo isso é tradição humana, jamais foi algo exigido por Cristo ou pelos apóstolos. Foi o mesmo tipo de problema que levou o falecido escritor português José Saramago a se declarar ateu, como tantos outros que confundem Deus e igreja.

Em tempo: aos "ateus-modinha" que crêem que o mundo sem fé em Deus seria melhor, procurem se informar sobre como é a vida em países oficialmente ateus, como China, Coréia do Norte, Vietnã e Cuba, onde uma pessoa pode ser presa e até executada pelo simples fato de ser pega fazendo uma oração ou portando uma Bíblia. Falar mal da fé alheia é fácil, quando se vive em um país tolerante como o Brasil, que tem essa tolerância exatamente por ter sido criado baseado em uma cultura cristã. No máximo um ateu ouve crítcas, e tem o direito de criticar os cristãos também, mas agredido ou preso, por ser ateu ou por ser cristão, ninguém é. Se esses defensores do ateísmo acham que a vida em uma terra sem nenhuma noção de Deus é melhor, experimentem viver em um desses países citados acima. Garanto que mudariam de opinião em menos de um mês e implorariam para voltar para um país cristão. É só o que tenho a lhes dizer.
Anônimo disse…
mimimi...
Unknown disse…
não alimente os ursos(trolls).
Anônimo disse…
Quem lhe contou isso, crentolinho, sobre China, Corféia, Vietnan e Cuba?
Sal Ross disse…
pode ter sido a reação homofóbica conforme mencionado pelo Anônimo 4 de novembro de 2012 20:52, na verdade internalizado por anos de criação, afinal a homofobia está mais relacionada com a criação vivida na infância do q propriamente com a religião. Q o digam alguns ateus homofóbicos. Mas deixo claro q isso é apenas conjetura. O Pablo Aaron dos Santos também foi razoável ao mencionar a hipocrisia. Agora, não vamos generalizar: nem todo convento de freiras tem lesbianismo, muito do q se diz por aí também tem ar folclórico como diz o Anônimo5 de novembro de 2012 22:02. Abraços.
Felipe Camilo disse…
Mto Bom o site, e o trecho final representa uma das essências o ser humano, poder ajudar fazer o bem, em troca do bem e não de ir para o céu ou outra asneira do gênero ... haha

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Líder religioso confirma que atirador foi da Testemunhas de Jeová

O superintendente do Circuito Rio de Janeiro-07 da Testemunhas de Jeová, Antônio Marcos Oliveira, confirmou ao UOL que Wellington Menezes de Oliveira, o atirador do Realengo, frequentou um templo da religião na Zona Oeste da cidade. Casa do atirador tinha publicações da TJs O líder religioso procurou minimizar esse fato ao ressaltar que Wellington foi seguidor da crença apenas no início de sua adolescência. Ele não disse até que ano Wellington foi um devoto. Na casa do atirador, a polícia encontrou várias publicações editadas pela religião. (foto) Essa foi a primeira manifestação da TJs desde que Wellington invadiu no dia 7 de abril uma escola e matou 12 estudantes e ferindo outros. Oliveira fez as declarações em resposta a um ex-TJ (e suposto amigo do atirador) ouvido pelo UOL. Segundo esse ex-fiel, Wellington se manteve na religião até 2008. Por essa versão, Wellington, que estava com 23 anos, permaneceu na crença até os 20 anos. Ou seja, já era adulto, e não um pré-ad

Dawkins é criticado por ter 'esperança' de que Musk não seja tão estúpido como Trump

Valdemiro pede 10% do salário que os fiéis gostariam de ter

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as