Speckhardt disse que Igreja confirmou sua incapacidade de se modernizar |
“A eleição do papa Francisco significa apenas o endosso de políticas inaceitáveis pela Igreja Católica em relação às mulheres, união de pessoas do mesmo sexo, controle de natalidade e à falta de compaixão”, afirmou.
Ele disse que, por isso, em reação ao pensamento ultrapassado de Francisco, vai continuar crescendo em todo o mundo o número de pessoas que se distanciam da Igreja Católica e das religiões em geral. E entre essas pessoas, haverá novos ateus e agnósticos. Desse ponto de vista, disse Speckhardt, a eleição do papa argentino foi positiva.
Ele afirmou que Bergoglio tem “uma história de desumanização”, e um exemplo disso é a campanha que ele liderou em 2010 na Argentina contra a aprovação da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Speckhardt lembrou que, naquela ocasião, o cardeal escreveu que a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo era “uma pretensão destrutiva contra o plano de Deus maquinada pelo Pai da Mentira [diabo]”.
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Com informação do site da American Humanist Association.
Inimigos do papa Francisco afirmam que ele é traiçoeiro
março de 2013
Comentários
A maior perda de fiéis que o catolicismo sofreu ocorreu junto com a maior modernização que tentaram fazer de uma vez, o Concílio Vaticano II, que aboliu o latim e uma série de outras coisas.
No Brasil, o protestantismo cresceu não por ser aberto à modernidade, mas justamente pelo contrário: sempre foi rígido e exigiu condutas duras de seus participantes, como de não beber, não fazer sexo fora do casamento, doar quantias consideráveis de dinheiro para a denominação, de se vestir de terno ou roupas comportadas etc. O catolicismo, ao contrário, sempre foi muito mais aberto à modernidade do que o protestantismo, e foi a religião que perdeu espaço. O espiritismo é um bom exemplo de religião bem adaptada à modernidade que não consegue se expandir. Vejam também o caso do islam, que não se enfraquece mesmo sendo anti-moderno.
dra.ypessoa
→ Islamismo é uma religião ditatorial, que é "ou acredita ou morre", ninguém sai dele geralmente por medo. E outro motivo é que mulçumanos tem muitos filhos, o que faz o número de adeptos crescerem sempre.
→ Igrejas evangélicas muito polêmicas geralmente chamam muito atenção da mídia, acabando que nós conhecemos apenas as "top". Porém, e as menores? Existe igreja para gays, mulheres, mendigos, entre outros. Elas não são muito grandes porque com certeza o objetivo delas é mais legítimo que as grandes.
→ Quanto mais manipulador o líder de alguma igreja evangélica for, mais ele ganhará adeptos, pois a natureza humana é muito manipulável...
Mate o cordeiro, queime-o e caia na graça de Javé. Basicamente. Linhas mais conservadoras como algumas vertentes de protestantismo, e o próprio catolicismo são contra (falo atualmente) esta "troca de favores" com o deus cristão.
Deputado gay Jean Wyllys ofende e declara guerra aos cristãos
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual militante que conseguiu alguma notoriedade participando do programa Big Brother Brasil da Rede Globo, lançou, na semana passada, uma campanha de combate ao cristianismo.
Em sua página do Twitter, ele publicou várias mensagens dizendo que os cristãos são doentes, homofóbicos, preconceituosos, violentos, ignorantes e fanáticos, e que ele se dedicará ainda mais a eliminar a influência do cristianismo na sociedade. O deputado enfatizou que seu mandato tem como foco a defesa dos interesses da militância gay e o combate a seus “inimigos”.
O deputado, que é membro da Frente Parlamentar LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e travestis) no Congresso Nacional, aproveitou para convocar seus seguidores para se juntar a ele em sua guerra particular. Jean obteve respostas diversas: angariou o apoio previsível de seus seguidores militantes da causa gay, e provocou a reação de inúmeros outros usuários da rede social, indignados com as ofensas do parlamentar aos cristãos e com seus ataques à liberdade de expressão, religião e comunicação.
Jean promove uma campanha de censura a usuários do Twitter que são contrários às ideias que ele defende, como: ‘casamento’ homossexual, cartilhas de suposto combate à “homofobia” do MEC (mais conhecidas como Kit gay) e o PLC 122/2006 (lei da mordaça gay), projeto de lei que pretende transformar em crime qualquer crítica ou oposição ao comportamento homossexual ou às pretensões do lobby gay.
Uma das primeiras vítimas da campanha censória de combate ao cristianismo deflagrada por Jean Wyllys foi o usuário Carlos Vendramini.
Valendo-se do direito que qualquer cidadão possui em uma democracia, Vendramini fez, no Twitter, críticas ao Kit Gay, ao PLC 122/06 e a outros projetos dos militantes gays e aos parlamentares que os apóiam, como Jean Wyllis, Marta Suplicy e Cristovam Buarque, entre outros. Incomodado com as críticas, o deputado disse, em seu blog, que estava acionando advogados da Frente LGBT para censurar o perfil de Vendramini, que Jean imagina ser “membro fundamentalista de uma parcela conservadora da direita católica em São Paulo” (sic) e estar praticando “perseguição” a ele.
Fonte: JB e GMais
Acredito que tem muita gente ansiosa pra ver o papado de chico I, vms aguardar os "frutos". Com certeza na primeira vez que a "sua santidade" falar sobre casamento gay, uso da camisinha, aborto... vai vir besteira.
Ruggero
Por outro lado, religiões de caráter anti-moderno tem certa facilidade de expansão. Não é questão de julgar se isso é certo ou errado, bom ou ruim, mas de constatar fatos. O que esse sujeito do texto está alegando é pura especulação. Embora o que ele diga faça sentido, o que se observa na prática é o efeito oposto.
Vejo com desconfiança o ateu que afirma que sua descrença (ou crença na inexistência) divina seja decorrente da existência do mal no mundo ou a existência de todas as atrocidades cometida em nome de deus.
Este argumento não se sustenta quando contestado e.g. pelo deísmo ou mesmo pela bíblia, que em Isaías 45:7 exprime: "Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas."
Primeiro é necessário distinguir o que é religião e o que é organização religiosa.
Quando me refiro à religião, quero significá-la como o sistema de crenças subjetivo em alguma divindade. Por ser algo personalíssimo, a religião, em tese, por ser tão diversa quanto são os habitantes da terra. A comunhão de algum aspecto da crença de vários indivíduos acabam por criar as organizações religiosas, estas sim, com hierarquias, reuniões, etc.
Concordo que a eleição do novo papa possa continuar a decadência da igreja e o afastamento de fiéis, mas isto, a eleição, não deveria ter como corolário a descrença divina.
Proceder desta forma, é criar uma linha tênue entre a crença e a descrença, bastando um evento aleatório benéfico ao ateu putativo para que este volte a crer na ilusória existência divina.
A igreja católica simplesmente não tem mais muito o que dizer que interesse as pessoas.
Não é a opção por funk ou canto gregoriano nas missas que vai mudar isso.
Só que a maioria dos evangélicos burla as "regras" de sua religião. O que dizer da masturbação, por exemplo? Condenada por padres e pastores, e feita em algum momento (ou vários) da vida por todo mundo. Talvez a rigidez moral que eles buscam seja uma fachada pra "inglês ver". Quem não conhece evangélicos que se escondem atrás de sua religiosidade como se fosse um escudo contra qualquer argumento ou ataque? Como se ser evangélico desse um tipo de passe livre para fazer coisas condenáveis.
Trata-se do bom e velho anacronismo de combater o comunismo. Oras, se o comunismo é assim tão ruim, tal como o nazismo, então não seria suficiente argumentar contra para derrubá-lo? É necessário colocar "Deus seja louvado", "In god we thrust" no dinheiro (usar o santo nome em vão, diga-se)? É necessário usar a maior e mais antiga instituição reacionária do mundo?
Isso não muda em nada o fato de que os evangélicos cresceram como religião avessa à modernidade.
Não tenho inveja nem preciso te calar. Com esses erros grosseiros de português, ninguém digno de ser considerado alfabetizado vai levar qualquer opinião sua a sério, ainda que se trate da mais evidente verdade.
Sugiro, sinceramente, que procure um curso de português e crie o hábito da leitura, nem que seja de revistas de grande circulação.
e ainda dizem por aí que a turminha cética-moderna-plus é culta...
Igreja é isso mesmo, conservadora e cheia de dogmas, ou seja se mudar acaba.
Temos é que impedir que a "opinião" dos religiosos prevaleçam e melhorar nosso sistema educacional a fim de conseguir mais tolerância.
Quanto as teocracias do oriente, graças a Odin estamos numa democracia e vamos mante-la.
Hoje com uma "Bribria" no sovaco são mais importante que os "doutores".
obs. Nossos jovens "diplomados" no ensino médio são analfabetos, jogamos dinheiro fora, seria melhor menos diploma e mais conhecimento.
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Pelo menos essa atitude nos leva a entender que o vaticano reconhece que está em desvantagem e por isso busca o diálogo, pois, quando em vantagem, seguindo o manual de Maquiavel, destrói impiedosamente seus antagonistas.
No caso dos ateus, sugiro muita cautela, pois a igreja é uma grande instituição espalhada pelo mundo e com um discurso bastante afinado. Ela tem capacidade de se articular globalmente e manter um discurso alinhado, por isso, dificilmente contraditório entre seus representantes.
Ateus não são uma instituição, mas pessoas, indivíduos que, afora o fato de serem ateus, não têm tanto mais em comum e certamente devem discordar em muitos outros pontos, o que é uma característica comum entre pessoas que vivem mais livremente, sem dogmas nem um monarca absoluto centralizando o poder e determinando unilateralmente o que é ou não permitido fazer.
Isso deve gerar uma certa confusão na avaliação da maioria das pessoas que tenderão a entender as diferentes visões de mundo dos ateus como contradições, partindo, claro, da ideia equivocada de que ateus são uma instituição nos moldes do vaticano.
O diálogo é importante e penso que deva ocorrer. Mas como disse, com muita cautela, pois, pegando emprestado umas palavrinhas da bíblia: o que não faltará nessa mesa é "lobo em pele de cordeiro".
Pelo menos essa atitude nos leva a entender que o vaticano reconhece que está em desvantagem e por isso busca o diálogo, pois, quando em vantagem, seguindo o manual de Maquiavel, destrói impiedosamente seus antagonistas.
No caso dos ateus, sugiro muita cautela, pois a igreja é uma grande instituição espalhada pelo mundo e com um discurso bastante afinado. Ela tem capacidade de se articular globalmente e manter um discurso alinhado, por isso, dificilmente contraditório entre seus representantes.
Ateus não são uma instituição, mas pessoas, indivíduos que, afora o fato de serem ateus, não têm tanto mais em comum e certamente devem discordar em muitos outros pontos, o que é uma característica comum entre pessoas que vivem mais livremente, sem dogmas nem um monarca absoluto centralizando o poder e determinando unilateralmente o que é ou não permitido fazer.
Isso deve gerar uma certa confusão na avaliação da maioria das pessoas que tenderão a entender as diferentes visões de mundo dos ateus como contradições, partindo, claro, da ideia equivocada de que ateus são uma instituição nos moldes do vaticano.
O diálogo é importante e penso que deva ocorrer. Mas como disse, com muita cautela, pois, pegando emprestado umas palavrinhas da bíblia: o que não faltará nessa mesa é "lobo em pele de cordeiro".
http://blogs.diariodepernambuco.com.br/lgbtudo/2013/03/jovens-agridem-gays-na-argentina-em-nome-do-papa/
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