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Estudos indicam que a religião estimula a irracionalidade |
Como se trata de uma média, isso não significa que todos os descrentes sejam superiores em inteligência aos crentes.
Os resultados aos quais os autores da pesquisa chegaram reforçam outros estudos já divulgados para a comunidade científica. Em 2008, por exemplo, o britânico Richard Lynn, estudioso da inteligência humana, publicou na revista Nature um texto sobre a superioridade dos ateus.
A pesquisa de agora saiu na Personality e Social Psychology Review e foi feita por Jordan Silberman, Miron Zuckerman e Judtih A. Hall, da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.
Eles definiram como inteligência “a capacidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e aprender com a experiência”. A inteligência criativa e a emocional não foram levadas em conta.
Os pesquisadores afirmam que os estudos indicam que as crenças religiosas estimulam a irracionalidade e desinteresse pela ciência. Outra hipótese, vista do ângulo dos ateus, é a de que pessoas inteligentes podem ter menos necessidade de religião.
Jordan Silberman, que é pós-graduado em neuroeconomia, afirmou que as pessoas inteligentes não precisam recorrer à religião para obter autocontrole e autoestima, entre outros benefícios.
Ele reconheceu que os estudos possuem limitações, porque, entre outros fatores, não fazem distinção entre as religiões nem levou em conta a influência da cultura na religiosidade e na inteligência.
agosto de 2011
Ateísmo
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