Yunka e Joana disseram que se beijaram em protesto contra homofobia do pastor |
A plateia de evangélicos aplaudiu quando Feliciano disse que “essas duas precisam sair daqui algemadas”. E foi o que ocorreu.
"Os guardas me levaram para debaixo do palco, onde fui agredida por três deles e ainda levei dois tapas na cara", disse Joana.
Yunka afirmou ter se sentido impotente quando viu sua amiga sendo agredida e nada pôde fazer.
Joana passou por exame de corpo delito. Ela tinha hematomas nas pernas e braços.
Daniel Galani, seu advogado, disse que vai formalizar denúncia contra Feliciano. "Foi uma afronta gravíssima aos direitos humanos e ao direito à livre expressão."
Na delegacia, as garotas afirmaram que se beijaram em protesto contra a homofobia de Feliciano e de evangélicos. Falaram que casais heterossexuais também se beijaram durante o culto.
Depois da detenção das garotas, Feliciano disse para a plateia que ignorassem as provocações de “cachorrinho”. "Ignorem, ignorem. Cachorrinho que está latindo é assim, você ignorou, ele para de latir."
No Twitter, disse que as estudantes estão se fazendo de vítimas. "Indivíduos invadem o culto, desrespeitam crianças, idosos, agridem as autoridades, chutam os policiais, e por fim dizem ser vítimas?"
Em entrevista, as duas garotas afirmaram que não se arrependem de nada e que fariam tudo de novo.
Vídeo mostra momento da detenção
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Mulher não deve ter os direitos do homem, defende Feliciano
março de 2013
Marco Feliciano
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