Dos entrevistados, 66,2% não votariam em candidatos indicados pela igreja |
Pesquisa divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) apurou que seis em cada dez brasileiros são contrários à candidatura de líderes religiosos a cargos políticos, no Legislativo e Executivo.
À pergunta “você concorda com a candidatura a cargos políticos de líderes religiosos?”, 57,8% responderam que não, 38,7% que sim, e 3,4% não disse nada ou não sabia.
Dos 2002 entrevistados entre 31 de agosto a 4 de setembro, 66,2% não votariam em candidatos indicados pela igreja.
Na prática, isso ocorreu nas eleições municipais do São Paulo: ganhou Fernando Haddad (PT) que não teve apoio das lideranças religiosas.
Deputados evangélicos usam sala da Câmara para celebrar culto |
Os entrevistados foram escolhidos por sorteio aleatório em 21 unidades da Federação e 135 municípios.
A Frente Parlamentar Evangélica tem 78 integrantes, o que corresponde a um sexto do total de 513 deputados. Eles são de diferentes partidos, mas o que une é uma pauta conservadora que se baseia em dogmas bíblicos.
Eles se reúnem todas as quartas-feiras de manhã em uma das salas da Câmara para celebrar um culto, o que não deveria ocorrer em uma instituição laica.
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