Pastores demoliram as casas na calada da noite |
Desse total, R$ 15 milhões se referem aos danos morais coletivos e R$ 18.768.243,63 às perdas patrimoniais.
O dinheiro terá de ser depositado em conta judicial, para ser aplicado na recuperação e preservação de bens culturais de Belo Horizonte.
O caso está longe de terminar, porque a Universal vai recorrer dessa decisão de primeira instancia.
De acordo com o Ministério Público, em 2004 a Universal entrou com pedido de demolição das casas junto à Prefeitura.
O pedido foi negado porque os imóveis dos anos 40 estavam em início de processo de tombamento.
Mesmo assim, a Universal derrubou em agosto de 2005 os imóveis, transformando-os em local em estacionamento. E o Ministério Público entrou com Ação Civil Pública contra a Igreja.
Ao final de 2008, o então pastor responsável por aquela templo de Belo Horizonte foi condenado pela Tribunal de Justiça de Minas a dois anos, oito meses e 12 dias de prisão em regime semiaberto por ter determinado a demolição.
A sentença, contudo, foi substituída por prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de um multa.
Agora, na Vara Cível, a defesa da Igreja foi de que não existia uma decisão de tombamento quando as casas foram colocadas abaixo.
Os advogados da Igreja, contudo, não foram convincentes ao explicar por que a demolição foi feita na calada da noite.
Tweet
Pastor que lesou patrimônio histórico se livra da prisão
dezembro de 2008
Comentários
Postar um comentário