Os vereadores de Itapema (SC) aprovaram por unanimidade a sugestão para que as escolas públicas e particulares adotem a Bíblia como um dos livros de estudo das aulas de história. A nova lei terá de ser sancionada pelo prefeito Rodrigo Costa (PSDB) em até 15 dias.
O vereador Mouzart Barreto, autor da nova lei, é evangélico |
A Câmara é composta por Vanio Cesar Vieira (PT), Fabrício Lazzari (PP), Wanderley Dias (DEM), Xavier Legarrea Cañas (PMDB), Zulma Souza (DEM), Lázaro Manuel da Silva Júnior (PSDB), Jandir Albino Rech (PSDB), Magnus Guimarães (PDT), Marco Antonio Machado (PSD), Mauro Hercilio Silva (PPS), Mouzatt Barreto (DEM), Nilza Nilda Simas (PSD) e Sebastião Silva (PSDB).
Itapema tem 48 mil habitantes e fica a 60 km da capital, Florianópolis.
A proposta para a criação da lei foi do vereador Mouzart Barreto (foto). Ele é presbítero da Assembleia de Deus.
Para Barreto, a nova lei respeita a laicidade do Estado brasileiro (determinada na Constituição) porque não se trata de uma imposição, mas de uma “sugestão”.
Ele disse também que a Bíblia não constrangerá os estudantes não cristãos, mas não informou o que lhe garante manifestar tal certeza.
É possível, contudo, se a lei for sancionada, que os próprios diretores das escolas municipais possam se sentir constrangidos em não adotá-la.
A Bíblia é estudada nas escolas que têm ensino religioso, uma disciplina facultativa.
Se ela for adotada em aulas de história, será a primeira vez que isso ocorrerá, porque o livro cristão não tem nenhuma credibilidade como fonte de referências históricas.
Com informação do Diário Catarinense e Câmara Municipal de Itapema e foto de divulgação.
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