Para americanos, candidato mulherengo à Casa Branca é menos grave que ser ateu |
Apesar de constituírem uma sociedade com características moralistas, colocando em desvantagem nas eleições candidatos com vida amorosa maculada, por exemplo, ainda assim os norte-americanos preferem ter um presidente mulherengo a um ateu. É o que revelou sondagem feita pelo Centro de Pesquisa Pew entre 23 e 27 de abril de 2014.
Dos 1.501 adultos entrevistados em todos os 50 estados americanos e no Distrito de Columbia, 35% afirmaram ser menos provável que votem em 2016 em um candidato à Presidência que tivesse tido um caso extraconjugal.
Já em relação a um suposto candidato descrente, 53% declararam não ter intenção de apoiá-lo. Apenas 5% demonstraram mais propensão em votar em um ateu.
A sondagem mostrou, assim, que, para a grande maioria dos eleitores norte-americanos, em uma lista de 16 características, o ateísmo é a mais negativa que um pretendente à Casa Branca pode apresentar.
Ser usuário de drogas, ter traído a mulher ou não ter nenhuma experiência legislativa é menos grave.
Para os eleitores, a melhor credencial de um candidato é ter prestado o serviço militar. Essa mesma tendência foi verificada em pesquisas que antecederam as eleições de 2008 e 2012.
Para os ateus, a boa notícia é que a rejeição do eleitorado americano já foi mais acentuada. Em 2007, 63% dos eleitores disseram que não votariam em quem não acreditasse em Deus.
Com informação do Centro de Pesquisa Pew.
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