Tomasi mostra que Vaticano abandonou discurso pacifista |
Silvano Tomasi (foto|), embaixador do Vaticano nas Nações Unidas, disse em entrevista ao site católico norte-americano Crux, que, se falhar uma negociação pacífica com os extremistas islâmicos, "o uso da força será necessário".
Afirmou que a defesa do Vaticano desse tipo de ação tem o objetivo de proteger os cristãos e outras minorias religiosas — como yazidis, xiitas, sunitas e alauitas — das regiões ocupadas pelo Estado Islâmico na Síria e Iraque. “Todos são seres humanos cujo direitos merecem ser protegidos.”
Tomasi acrescentou que, neste momento, os cristãos são “um alvo especial”, mas o Vaticano não quer excluir ninguém de uma ajuda. “É preciso parar este genocídio [praticado pelos ultrarradicais islâmicos].”
O próprio papa Francisco tem sido alvo de ameaças de atentado pelo Estado Islâmico. No segundo aniversário de seu pontificado, ele admitiu ter a sensação de que sua missão será breve.
Se algo acontecer, pediu a Deus que ele não tenha muita dor, porque “é um medroso em relação à dor física”.
No Curdistão, região autônoma do Iraque, os cristãos criaram uma brigada com voluntários para combater o Estado Islâmico.
Cerca de 600 homens foram treinados para retomar as cidades (cuja população tem elevada taxa de cristãos) que foram tomadas pelos jihadistas.
Eles receberam treinamento militar, como tiro ao alvo e exercício de habilidade física.
Com informação das agências e foto de divulgação.
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