Pular para o conteúdo principal

MPF acusa pastor de intolerância por ter quebrado santos de terreiro

Pastor postou fotos nas quais
 aparece quebrando imagens
 de religiões afro-brasileiras 
O MPF (Ministério Público Federal) na Paraíba denunciou (acusação formal à Justiça) o pastor Clóvis Bernardo de Lima (nas fotos) por intolerância religiosa.

Ele publicou em 2012 no Orkut fotos nas quais aparece quebrando imagens de entidades sagradas de religiões de matrizes africanas.

Lima reconheceu que tinha quebrado as imagens, mas foi, segundo ele, com o propósito de "acomodá-las melhor" em seu F-4000. As imagens tinham sido de um terreiro de umbanda.

Disse que sua intenção era mostrar as fotos somente aos membros de sua igreja, a Assembléia de Deus Pentecostal da Fé, por intermédio de seu perfil no Orkut, mas elas acabaram vazando para outras redes sociais.

Lima faz posse
com martelo na mão
Para o Ministério Público, houve violação da garantia dada pelo artigo 5º e inciso VI da Constituição à liberdade de consciência e de crença.

O MPF pediu à Justiça que condene o pastor à reclusão de 1 a 3 anos, além de multa. de acordo com artigo 20 da lei 7.716/89.

Esse artigo prevê punição para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Com informações do Ministério Público Federal e outras fontes e fotos reproduzidas pelo site Religiões Afro-Brasileiras e Política.





Professores evangélicos vetam a cultura afro, diz pesquisadora

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Câncer colorretal aumenta no Brasil em três décadas, com prevalência entre os homens

Presidente do STJ nega que tenha proibido enfeites de Natal

Pargendler disse que a notícia foi veiculada sem que ele fosse ouvido Com atualização em 14/12/2011  Ari Pargendler (foto), presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), emitiu nota hoje (14/12) negando que tenha proibido a colocação de enfeites de Natal nas dependências desta Corte. A notícia, que agora se revela falsa, foi divulgada no dia 11 pelo jornalista Claudio Humberto, do Jornal do Brasil, com a explicação de que a decisão de Pargendler tinha sido para cumprir a Constituição, que estabelece a laicidade do Estado. Pargendler também desmentiu informação publicada na Folha de S.Paulo segundo a qual ninguém mais poderia usar no STJ “sandálias tipos gladiador” e “calças jeans”. Na verdade, de acordo com a nota do presidente do STJ, a proibição só vale para o uso de chinelos “tipo havaianas”. Com informação do STJ . Liga de Lésbicas do Sul pede a retirada de crucifixos de prédios públicos. outubro de 2011 Religião no Estado laico.

Valdemiro pede 10% do salário que os fiéis gostariam de ter

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Charge de jornal satírico francês mostra Maomé pelado de bunda para cima

Livro islâmico diz que ninguém pode  ver Maomé pelado Ayesha, uma das esposas de Maomé, a preferida, teria dito que ninguém, nem ela, jamais viu o profeta nu, porque quem presenciasse tal cena ficaria cego na hora. O relato dela está no reverenciado (pelos muçulmanos) livro Ash-Shifa.

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as

Secretaria do Amazonas critica intolerância de evangélicos

Melo afirmou que escolas não são locais para mentes intolerantes Edson Melo (foto), diretor de Programa e Políticas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas, criticou a atitude dos 14 alunos evangélicos que se recusaram a apresentar um trabalho sobre cultura africana para, segundo eles, não ter contato com as religiões dos afrodescendentes. “Não podemos passar uma borracha na história brasileira”, disse Melo. “E a cultura afro-brasileira está inclusa nela.” Além disso, afirmou, as escolas não são locais para “formar mentes intolerantes”. Os evangélicos teriam de apresentar em uma feira cultural da Escola Estadual Senador João Bosco de Ramos Lima, em Manaus, um trabalho dentro do tema "Conhecendo os paradigmas das representações dos negros e índios na literatura brasileira, sensibilizamos para o respeito à diversidade". Eles se negaram porque, entre outros pontos, teriam de estudar candomblé e reagiram montando uma tenda fora da escola para divu

Botton anuncia a construção do primeiro templo ateu do mundo

 Altura do edifício representará a idade da Terra   O filósofo Alain de Botton , 42, vai construir em Londres o primeiro templo ateu do mundo. O arquiteto Tom Greenall já aprontou o projeto. Será uma torre cuja altura representará a idade da Terra, com cada centímetro equivalendo a um período. O templo contemplará  a ideia de perspectiva em uma alusão à reflexão, algo que está se perdendo na contemporaneidade. A notícia sobre o templo ateu saiu na revista de arquitetura Dezeen , com a ilustração acima. Não há informação sobre o custo da edificação, quem vai financiá-lo e quais as atividades que vai abrigar. Botton esteve recentemente no Brasil para lançar o seu livro “Religião para ateus” (Intrínseca, 274 págs). A ideia do templo surgiu desse livro, onde ele defende que os ateus precisam aprender com os religiosos a se comunicarem com as pessoas de modo a criar “um sentimento de comunidade”. “Precisamos pegar os aspectos bons das igrejas”, disse em entrevista. “Por que os r