Pular para o conteúdo principal

Edir Macedo desiste da cura gay e agora prega tolerância

Nova postura de
bispo seria para
atrair mais fiéis
Quem acredita em milagres, achará que acaba de ocorrer um deles: o bispo Edir Macedo (foto) desistiu da cura gay e passou a pregar a tolerância para com os homossexuais.

Em janeiro de 2012, para pegar um exemplo, em uma transmissão na TV Iurd, via internet, o chefão da Universal exorcizou um rapaz de nome Leandro que dissera querer se livrar de um relacionamento homossexual com um vizinho.

Macedo, então, com teatralidade, “queimou” os “espíritos imundos” do fiel, entre os quais o da homossexualidade e o da Aids.

A rigor, o bispo cometeu o charlatanismo, crime previsto em lei.

Mas agora em seu programa de rádio “Palavra Amiga” ele surpreendentemente criticou os líderes evangélicos que “demonizam” no Brasil a união entre homossexuais.

Em alguns momentos, parece que ele está se dirigindo ao pastor Silas Malafaia, que tem se destacado por seu discurso homofóbico.

Macedo continua considerando como pecado o relacionamento homossexual, mas não mais grave do que a preguiça e a gula, por exemplo.

Em entrevista ao UOL, ele confirmou sua nova postura dizendo que Jesus não incriminou ninguém, excluindo os “religiosos hipócritas”.

“Jesus não falou nada. Jesus nunca disse ‘olha, vocês têm de falar contra o homossexualismo, que é proibido’”.

No programa “Palavra Amiga” argumentou: “Eu não vou levantar bandeira criticando a pessoa porque ela é homossexual, porque ela vai casar com outro homem ou a mulher que vai casar com outra mulher. Isso é problema deles. Deus nos deu o direito de escolher. Cada um segue a sua fé. Se a pessoa quer ser homossexual, é problema dela. É uma situação pessoal. Não sou eu que vou impor a minha fé para ela.”

Ele afirmou ao Uol que a Universal está de braços abertos para os homossexuais e que a igreja não tem a intenção de convertê-los à heterossexualidade.

Como Edir Macedo já provou ser astuto, vale especular que, com nova orientação teológica, ele pretende modernizar a Universal, diferenciando-a de outras igrejas neopentecostais, de forte viés homofóbico.

Como resultado já no curto prazo, Macedo espera obter mais fiéis e, consequentemente, mais dízimo, que sustenta o seu império religioso.

Ele deve ter pensado: "Se até a Igreja Católica passou a demonstrar certa tolerância em relação aos homossexuais, para não desaparecer do mapa, por que a Universal não pode fazer o mesmo?"

Macedo de agora: critica a pastores homofóbicos


Macedo de 2012: exorcismo em homossexual


Com informação do programa de rádio de Macedo e do Uol e foto de divulgação.





Macedo comete charlatanismo ao 'curar' gay e 'queimar' Aids

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano

Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano. Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo. Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C. O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico. Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por trê...

Relatora de projeto de lei livra religiosos do crime de homofobia

Marta Suplicy se dobra aos religiosos e desfigura o projeto   com atualização A senadora Marta Suplicy (foto), do PT-SP, a relatora do projeto que criminaliza a homofobia, fez um acordo de bastidores com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros) e abriu exceção aos religiosos, tornando-os imunes diante da nova lei, caso seja aprovada. Ela alterou o texto do projeto, ficando assim: “A lei [da homofobia] não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião". Com essa concessão, Marta espera que diminua a resistência dos líderes religiosos ao projeto, de modo que seja aprovado amanhã (8) pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. A CNBB não se manifestou oficialmente porque alegou desconhecer a nova versão do texto do Projeto de Lei 122. O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e tido pelo homossexuais como seu inimigo número um, continua ped...

Prefeitura vai remover o totem ‘Sorocaba é do Senhor Jesus’

Totem foi instalado em 2006 a pedido de um vereador-pastor A Prefeitura Municipal vai remover o totem "Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo" instalado na avenida Marginal, na entrada da cidade, por estar ali sem permissão. Sorocaba é uma cidade paulista de 600 mil habitantes que fica a 95 km da capital. Seu lema oficial é "Lutei Por Uma Pátria Livre". O atual prefeito é Vitor Lippi (PSDB). A prefeitura teve de verificar em que circunstância o totem foi instalado, porque o Ministério Público quis saber se ele ocupa uma área pública. Se esse fosse o caso, como agora ficou confirmado que é, o totem é ilegal porque a laicidade do Estado brasileiro impede que qualquer instância de governo se envolva direta ou indiretamente com crenças religiosas. Prefeito diz que não removerá o totem.  22 de outubro de 2012 O Ministério Público foi acionado por dois estudantes de direito — Henrique Pinheiro da Silva e Ricardo dos Santos Elias. Para eles, o totem é inconstitucion...

Evangelho apócrifo de Tomé relata que, na adolescência, Jesus matou três meninos

Delírios bolsonaristas

RC refere-se a sua amputação como 'problema no joelho'

Título original: Roberto Carlos pode ajudar os deficientes por Elio Gaspari , da Folha Fotomontagem: cantor nunca nem sequer falou da prótese Depois de abrir seu glorioso show na praia de Copacabana com "Emoções", Roberto Carlos (foto) contou que, "depois dos 35 anos, tudo fica mais difícil e eu já passei há algum tempo. Sofri um pequeno acidente de motocicleta e, por isso, estou com problema no joelho e não vou conseguir fazer o show todo em pé". Aos 69 anos, um apoio não faz mal a ninguém. A esta altura de sua carreira e de seu sucesso, Roberto Carlos poderia prestar uma ajuda a pessoas que, como ele, convivem com uma deficiência física. Quando tinha seis anos, um acidente no leito da ferrovia de Cachoeiro de Itapemirim cortou-lhe a perna direita, abaixo do joelho. Ele superou a deficiência e evita mencioná-la, mas evocou-a num verso da canção "O Divã": Relembro bem a festa, o apito e na multidão, um grito No início de sua car...

Caso Roger Abdelmassih

Violência contra a mulher Liminar concede transferência a Abelmassih para hospital penitenciário 23 de novembro de 2021  Justiça determina que o ex-médico Roger Abdelmassih retorne ao presídio 29 de julho de 2021 Justiça concede prisão domiciliar ao ex-médico condenado por 49 estupros   5 de maio de 2021 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico Abdelmassih 26 de fevereiro de 2021 Corte de Direitos Humanos vai julgar Brasil por omissão no caso de Abdelmassih 6 de janeiro de 2021 Detento ataca ex-médico Roger Abdelmassih em hospital penitenciário 21 de outubro de 2020 Tribunal determina que Abdelmassih volte a cumprir pena em prisão fechada 29 de agosto de 2020 Abdelmassih obtém prisão domicililar por causa do coronavírus 14 de abril de 2020 Vicente Abdelmassih entra na Justiça para penhorar bens de seu pai 20 de dezembro de 2019 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico estuprador 19 de novembro de 2019 Justiça cancela prisão domi...

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa