Menino voltou da escola com fitinha 'Temor de Deus' |
De acordo com a mãe, a fita foi colocada no menino após a apresentação da peça “Menino Deus Dionísio”, pela companhia “O Grito”, que, por isso, foi paga pela Secretaria Municipal de Ensino.
'Discordo de qualquer tipo de pregação' |
A companhia diz que se trata de uma mistura de tradições culturais brasileiras e gregas. Em 2011, quando ela foi lançada, a companhia contou com subsídio do Ministério da Cultura.
Em sua página no Facebook, sob o título “Vão doutrinar a puta que pariu!”, Rebeca escreveu que gostaria de saber em que “momento a Prefeitura de São Paulo passou a endossar doutrinas e práticas religiosas específicas nas instituições de ensino”.
Ela afirmou que é agnóstica e seu marido, budista.
Ficou revoltada com o proselitismo cristão porque não permitiu que os avós de seu filho o batizassem na Igreja Católica, de modo que “ele possa conhecer as religiões e concordar ou não com o que bem entender”.
“Discordo de todo e qualquer tipo de ‘pregação’", escreveu.
“E principalmente [em relação] a crianças, que podem se confundir e ter uma ideia de um poder superior que não sirva para a melhoria de seu caráter, conforto de sentimentos, etc.”
Por intermédio do Facebook, este site pediu à companhia “O Grito” que desse sua versão sobre o episódio, mas até agora não obteve retorno.
Na página do Face da companhia há registros de repúdio ao desrespeito ao Estado laico, como o de Gabriel Swerts: “Vocês me dão nojo, doutrinadores”.
Companhia "O Grito" ficou muda
Com informação e fotos do Facebook, entre outras fontes.
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