Mais uma decisão que integra uma onda de sujeição do Estado laico a interesses religiosos: o MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo arquivou uma representação que pedia a retirada de um crucifixo do plenário da Câmara de Vereadores de Araçoiaba da Serra. A cidade de 27 mil habitantes fica a 123 km de São Paulo.
A representação é de autoria da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), para quem o símbolo católico ofende a Constituição, que define o Brasil como um país não religioso.
Para justificar o arquivamento, o promotor Jorge Alberto de Oliveira Marum disse que o caso já foi resolvido quando o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu que a exposição de crucifixo em dependências do Poder Judiciário não representa uma ofensa à laicidade, porque “remete a uma questão cultural”.
Se é assim, pode-se dizer que desrespeitar a lei, incluindo a própria Constituição, também é uma “questão cultural”, mas isso vai acabar quando o Brasil se tornar um país sério, sabe-se lá quando.
Com informação do jornal Cruzeiro do Sul.
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Ministério acha que a herança cultural vale mais que a lei |
Para justificar o arquivamento, o promotor Jorge Alberto de Oliveira Marum disse que o caso já foi resolvido quando o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu que a exposição de crucifixo em dependências do Poder Judiciário não representa uma ofensa à laicidade, porque “remete a uma questão cultural”.
Se é assim, pode-se dizer que desrespeitar a lei, incluindo a própria Constituição, também é uma “questão cultural”, mas isso vai acabar quando o Brasil se tornar um país sério, sabe-se lá quando.
Com informação do jornal Cruzeiro do Sul.
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