Thainara, Sandra, Carolina e Daniel |
Quatros vereadores estão reagindo aos seus colegas que confundem as câmaras municipais com templos religiosos, que misturam política com religião, que golpeiam a laicidade do Estado.
Em Araraquara (SP), a vereadora Thainara Faria (PT), na foto a primeira à esquerda, se recusa a ler trechos bíblicos no início de sessões, como é praxe na Câmara daquela cidade.
Em João Pessoa (PB), a vereadora Sandra Marrocos (PSB) decidiu fazer o mesmo.
Em Nova Odessa (SP), a vereadora Carolina de Oliveira Moura e Rameh (PTN) quer que seja aprovada uma lei que acabe com a leitura obrigatória da Bíblia na Câmara.
Em Caruaru (PE), Daniel Finizola (PT) se recusa a ler salmos diante de seus colegas vereadores.
Ressalta-se que todos esses vereadores acreditam em Deus.
Os religiosos exacerbados, portanto, não podem acusá-los de serem ateus que querem expulsar Deus da sociedade e blablablá.
Os poucos vereadores que neste momento enfrentam o avassalador lobby religioso estão sendo sensatos, o que não é pouca coisa porque exige coragem.
Eles querem que as câmaras sejam de fato a casa do povo, onde, portanto, não deve prevalecer nenhuma religião, em respeito a todos os cidadãos, que seguem as mais diversas crenças ou nenhuma.
Eles não querem que a casa do povo seja sequestrada por interesses religiosos, como tem sido.
Sequestro perpetrado principalmente por evangélicos neopentecostais, que são quem mais tenta tirar proveito do poder político para si e sua turma.
A reação desses vereadores ao movimento usurpador de evangelização dos legislativos municipais é pequena, mas já é um começo.
E, além do mais, democracia não significa ditadura da maioria sobre minorias.
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Fundamentalismo messiânico agride o Estado laico brasileiro
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