Pai dá demonstração de seu amor pelo filho |
O que se pode dizer do vídeo acima que mostra um pai (suponho) muçulmano ensinando o be-a-bá a seu filho?
Algumas coisas.
Vejamos.
Apesar da violência covarde com que castiga o menino, o pai acha que está sendo bondoso porque o filho precisa aprender a ler, para, principalmente, ter acesso ao Corão.
Ler o Corão é essencial para que um muçulmano tente obter uma vaga no paraíso, e todo pai quer que seu filho vá para Deus.
Ainda assim, o vídeo choca.
A cada golpe que leva, o menino expressa dor e horror.
Pelos dogmas do Islã, tudo bem, porque — como outras duas grandes crenças monoteístas — prega o sofrimento com o caminho mais curto para se chegar a Deus.
Claro, pais “laicos”, por assim dizer, também batem em seus filhos, mas somente a agressão dos religiosos, nesse caso, tem a chancela de um ser divino.
No caso do muçulmano do vídeo, ele sabe que está liberado para bater com força no seu filho porque isso não o levará para o inferno.
Alá é assim: transforma as pessoas em perversas para que elas sejam... boas.
No vídeo, também me chama a atenção a varinha com a qual o pai açoita o filho.
O deus dos monoteístas gosta de recomendar a vara como instrumento de castigo.
Alá, por exemplo, autoriza que o marido bata com uma varinha em sua mulher, mas não com muita força, para não deixar marcas.
A Bíblia, em Provérbios 23:13,14, diz algo parecido em relação aos filhos.
Afirma que o pai pode disciplinar a vara o filho, e nem por isso este morrerá, esclarece.
“Estupra, mas não mata”, como já disse Paulo Maluf, que poderia ter sido um bom tradutor da Bíblia.
Tenho a impressão de que aquela vara do vídeo ainda terá muitos anos de utilidade.
Daqui a algum tempo, quando o menino se tornar adulto, ele estará usando a mesma vara para açoitar o seu filho.
Como é possível o Islã ser religião da paz se o Corão prega a violência?
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