Patologia do voyeurismo |
A lama que escorre dos dutos da Lava Jato parece inesgotável, mas lideranças evangélicas estão mais interessadas no fiofó alheio.
A nação ficou estarrecida com a foto das cédulas dos R$ 51 milhões que um pilantra escondeu em um apartamento, enquanto milícias evangélicas realizavam bltizes contra exposições de arte, para denunciar desrespeito aos "valores cristãos".
São milícias de fanáticos que bombardeam a determinação do Conselho Federal de Psicologia segundo a qual a categoria não deve tratar a homossexualidade como doença.
A obsessão de evangélicos com a homossexualidade é patológica.
Eles acham que têm o direito de interferir na privacidade das pessoas, no que elas fazem entre quatro paredes.
É uma espécie de voyeur.
Com certeza, eles imaginam casais gays tendo relações sexuais e sentem um misto de horror e prazer, em um distúrbio psicológico.
Parte dos homofóbicos é composta de gays enrustidos, de acordo com estudos.
Na imaginação, eles se veem na cama com pessoas do mesmo sexo e ficam angustiados.
Combatem a homossexualidade para ter a garantia de que eles próprios não adotem a prática.
A desculpa é de que a Bíblia condena o homossexualismo, como se Davi e Jônatas não tivessem sido amantes.
Independentemente do que diz a Bíblia, livro de ficção, esses religiosos precisam entender que ninguém pode impor suas crenças e obtusidades à sociedade.
Esse entendimento de ocorrer mesmo na marra, por uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
O Estado brasileiro é laico. Ou, pela Constituição, deveria ser.
Que cada um acredite ou desacredite no que quiser. Mas ninguém pode querer estender sua patologia aos outros.
Esse entendimento de ocorrer mesmo na marra, por uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
O Estado brasileiro é laico. Ou, pela Constituição, deveria ser.
Que cada um acredite ou desacredite no que quiser. Mas ninguém pode querer estender sua patologia aos outros.
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