Versão fake news |
Um site evangélico de fake news publicou que o americano Devi Kelly matou 27 pessoas de um culto por ele ser “um ativista ateu”.
Se Kelly era descrente ou não, isso é irrelevante. Se foi ou não professor de estudos bíblicos (e foi), não tem importância.
O fato é que, pela apuração da polícia, o desequilibrado Kelly atacou a igrejinha batista de Sutherland Springs (Texas) por motivos familiares.
Ele não entrou na igreja empunhando um rifle dizendo, por exemplo, “Richard Dawkins é grande!”.
Kelly acreditava que ali estivessem sua ex-mulher e a família dela (a sogra estava e foi uma das assassinadas). Ele já tinha um histórico de violência doméstica.
O fabricante de fake news destacou algumas opiniões sobre Kelly para reforçar o estereótipo de que ateu, como diria Datena, é gente que “não tem limites” e, por isso, é capaz até de matar crianças e grávidas em um culto.
Papagaiar tal lixo é que é preconceito religioso.
Com informação das agências.
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