O caso promoveu intenso debate na Itália: na quarta-feira, Piergiorgio Welby (foto) morreu após pedir insistentemente por meses aos médicos que desligassem as máquinas que o mantinham vivo. Desde os anos 60, ele sofria de uma distrofia muscular que se agravou nas últimas semanas – Welby estava paralisado.
Ele morreu depois que a equipe de médicos chefiada por Mario Riccio desligou as máquinas. Riccio, para não ser enquadrado na lei, nega que tenha sido eutanásia e argumenta que foi um caso em que o paciente recusou receber tratamento, o que é um direito na Itália.
Para integrantes da Igreja Católica, como para muitos italianos, não há dúvida de que foi eutanásia. Por isso, o Vaticano não permitiu que houvesse um funeral religioso a Welby, embora a família dele desejasse.
Um porta-voz da igreja disse que o catolicismo defende a vida e, se autorizasse o funeral, estaria encorajando outros pacientes a seguirem o exemplo do Welby.
Padre holandês recusa funeral a corpo de homem que morreu por eutanásia.
agosto de 2011
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