A Revista do Brasil, edição de março, publica uma longa entrevista com Paulo Henrique Amorim (foto), que faz crítica à “imprensa conservadora” e à Rede Globo, onde trabalhou. Alguns trechos:
– ... pela primeira vez na história do Brasil o governo não é amigo dela [Rede Globo]. Para o meu gosto, o governo Lula trata a Globo bem demais, mas não como a tratavam Fernando Henrique, José Sarney, e todos os governos militares.> Íntegra da entrevista.
– A Veja hoje é o boletim do fascio.
– A imprensa escrita brasileira, com exceção da CartaCapital, trabalhou, trabalha e trabalhará para abreviar o mandato do presidente Lula. Isso eu quero dizer que é o Estadão, a Folha, o Globo, o Zero Hora, para falar dos quatro principais jornais do país. Com a eleição do presidente Lula, caiu a máscara. A imprensa conservadora brasileira tem tradição de ser antitrabalhista, militou contra Getúlio Vargas, contra Juscelino, contra Jango.
– Acho que o movimento sindical brasileiro, o PT e o governo Lula bobearam. Eles menosprezaram o poder da imprensa conservadora. Nenhum dos três teve peito para enfrentar a imprensa conservadora e criar uma imprensa alternativa. O Brasil é o único país razoavelmente sério do mundo que não tem um jornal trabalhista.
– O governo achou que ia chamar a Globo, encantar a família Marinho. Eles são contra Lula desde Getúlio Vargas. Quando Getúlio morreu, o povo foi para a rua e fechou o jornal O Globo. A família Mesquita é contra Lula desde o Getúlio Vargas.
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